A CRIAÇÃO DO BNH (1937-1964): FORMULAÇÕES E REALIZAÇÕES DAS DÉCADAS DE 40 E 50 AQUI O ‘MODERNISMO OCORRE NUM BRASIL SEM MODERNIZAÇÃO’ . (...). CONTRA ESSE TIPO DE SITUAÇÃO (OLIGARQUIA CONSERVADORA E ECONOMIA BASEADA NA EXPORTAÇÃO DE MATÉRIAS PRIMAS) É QUE SE ENSAIAM OS PRIMEIROS MOVIMENTOS DE APARENTE RUPTURA COM UM PASSADO COLONIZADOR E ARCAICO, TANTO NO PLANO POLÍTICO COMO CULTURAL. (BAYEUX, 1991, P.20).
feito por categoria, priorizando-se os associados de cada Instituto específico ( a tentativa de unificação, criando-se um órgão central -a Fundação da Casa Popular – sofreu, inicialmente, resistências, não tendo sido unanimemente apoiada pelas diversas forças políticas presentes naquele momento, conforme BONDUKI, 1995).
124.025 unidades habitacionais foram edificadas, principalmente entre 1946 e 1950, número muito significativo, principalmente se comparado às 16.964 produzidas pela Fundação da Casa Popular em 18 anos de existência. (BONDUKI ,1995).
UNIDADE URBANÍSTICA 3. MORFOLOGIA COMO TEMA DE INVESTIGAÇÃO 4. RELAÇÃO ENTRE ESPAÇO PÚBLICO, COLETIVO E PRIVADO 5. SISTEMAS DE ACESSO E CIRCULAÇÃO 6. MORADIA COLETIVA X UNIDADE UNIFAMILIAR NO LOTE 7. TIPOLOGIA: ELEMENTOS COMPOSITIVOS E CONSTRUTIVOS 8. TIPOLOGIAS: DIVERSIDADE E PRODUÇÃO 9. REVISÃO PROGRAMÁTICA
criado pela engenheira Carmem Portinho, o Departamento de Habitação Popular, no então Distrito Federal (Estado do Rio de Janeiro) , ligado à Secretaria Geral de Viação e Obras da Prefeitura.
Eduardo Reidy- realizou alguns dos conjuntos mais significativos, como configuradores de referências novas e audaciosas: o de Pedregulho , iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro para seus funcionários de baixa renda, e o da Gávea , projetado para substituir uma favela existente no local.
1964, acentuou o caráter empresarial e lucrativo da atividade construtiva voltada à habitação: criou-se um Banco Nacional de Habitação, com recursos obtidos compulsoriamente do trabalhador através do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Desvirtuou-se, a partir de então, a discussão conceitual e estética feita pelos arquitetos ligados ao Movimento Moderno, que se propunham a pensar uma nova maneira de vivenciar o urbano, com a habitação tendo um grande significado.
habitação no Brasil, de um racionalismo formal, desprovido de conteúdo, consubstanciado em projetos e obras de péssima qualidade, que desgastou várias das propostas de habitação social defendidas pelo Movimento Moderno. (BONDUKI,1995, p.212).
de algumas reações, via Governo do Estado e através da Caixa Estadual de Casas para o Povo (CECAP) que, através de seu escritório técnico, sob a coordenação dos arquitetos João Vilanova Artigas e Fábio Penteado, viabilizou, por um período, experiências propositivas baseadas, sobretudo, na racionalização da construção e da infra- estrutura.
Artigas, Fábio Penteado, Paulo Mendes da Rocha e equipe (1967), foi organizado em Unidades de Vizinhança, pautado em uma hierarquia de escalas e de equipamentos coletivos.
Israel Sancovsky- que introduziu um tema novo à relação entre espaços público, coletivo e privado, por meio de uma “inovação” na morfologia com a criação de uma praça central - são alguns exemplos de realizações da CECAP nesse período.