DA TAREFA: CONCEITOS E EXERCÍCIOS 4 PERMISSÃO PARA TRABALHO, A FRIO OU A QUENTE, NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS 5 ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO, RESTAURAÇÃO E ESTIMULAÇÃO, QUANDO APLICÁVEL 6 NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA
EXISTENTES NA ÁREA OPERACIONAL 8 RESPOSTA A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS, SEGUNDO O PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS - PRE DESCRITO NO CAPÍTULO 37.28 DESTA NR 9 NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS 10 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS; E 11 ATIVIDADE PRÁTICA A BORDO, DE NO MÍNIMO UMA HORA, COM A INDICAÇÃO IN LOCO DOS SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS PARA O COMBATE A INCÊNDIO
de Petróleo, foi editada pela Portaria MTb nº 1.186, em 20 de dezembro de 2018, e teve como base inicial para sua elaboração o Anexo II da Norma Regulamentadora NR-30 – Plataformas e Instalações de Apoio, editada pela Portaria SIT n° 183, de 11 de maio de 2010. indústria petrolífera é de suma importância para a economia do nosso país, notadamente pelas enormes reservas contidas em jazidas presentes em Água Jurisdicional Brasileira (AJB). A geração de empregos diretos e indiretos, o desenvolvimento tecnológico decorrente e constante, os pagamentos de diversos tipos de impostos e royalties, bem como a relevante posição estratégica que ocupa na matriz energética nacional justificaram, largamente, a elaboração de NR voltada para o segmento em pauta.
de Petróleo) foi desenvolvida com o intuito precípuo de reduzir o número de acidentes e doenças ocupacionais, assim como contribuir para preservar o meio ambiente marinho e a integridade das diferentes plataformas envolvidas em todo este processo produtivo.
Preliminar de Risco – A.P.R A análise preliminar de risco consiste em uma avaliação prévia e aprofundada sobre os eventuais riscos envolvidos em um projeto ou atividade de trabalho. Esse estudo deve considerar todas as fases de realização e, com base nelas, propor medidas apropriadas para prevenir acidentes.
gerar acidentes. EX: A etapa de fixar uma peça usando solda gera o risco de exposição a radiação não ionizante, o risco do executante ser contatado por material quente e também corre o risco de pessoas próximas não envolvidas na tarefa serem contatadas. A elaboração de uma boa APR consiste em visualizar a atividades por etapas, assim, vamos conseguir ter uma melhor avaliação dos risco e eliminá-los. Corresponde a cada passo de uma tarefa. Fixar peça com uso de solda é uma das etapas de uma determinada tarefa. É toda ação com objetivo de neutralizar o risco de uma etapa da tarefa. Usar máscara para soldador neutraliza o risco do trabalhador ser exposto a radiação não ionizante, usar luvas, avental e perneira neutraliza o risco do trabalhador ser contatado por material quente assim como colocar biombos ou tapumes e forrar o piso protege pessoas próxima ou abaixo do local da solda. FASE DA ATIVIDADE RISCOS: RECOMENDAÇÕES: Vamos entender algumas fases?
consiste em visualizar a atividades por etapas” O profissional que elabora o documento precisa ter algumas características, são elas: Disciplina; Concentração; Paciência; Prática,
o padrão; Tenha as ferramentas e os equipamentos corretos; Permissões corretas; Sistemas afetados; Acesso seguro; O que pode dar errado; Exige bloqueio?; Métodos alternativos; Equipamentos vizinhos.
desenvolvidos procedimentos operacionais para cada atividade; Objetivo; Estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em altura, visando garantir segurança e integridade física dos trabalhadores que realizaram este tipo de trabalho e a proteção dos que transitam nas áreas próximas; O procedimento operacional deve ser documentado, divulgado, conhecido, entendido e cumprido por todos os trabalhadores e demais pessoas envolvidas. VOCÊ É O MAIOR RESPONSÁVEL POR SUA TOTAL SEGURANÇA!
documento próprio para a execução de qualquer trabalho de manutenção, montagem, desmontagem, construção, reparo ou inspeção de equipamentos a ser realizado na área industrial; Tem por objetivo esclarecer as etapas para avaliação de liberação de serviços com riscos potenciais de acidentes a serem executados nas diversas áreas.
a serem atendidos para a execução dos trabalhos; b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações; A PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
atendidas todas as recomendações exigidas; Deve estar devidamente preenchida, assinada e permanecer junto à obra em local visível sob a responsabilidade da supervisão; É necessário também, que o preenchimento dessa autorização seja bem feita, com critérios, para que tenham validade na orientação dos funcionários. Antes de iniciar o trabalho
inspeção, verifique e anote todas as condições que envolvam perigo antes de iniciar suas atividades; Comunique-se com a supervisão, responsável pela área para que essa tome conhecimento e para que possa contribuir nas instruções de segurança; Preencha o formulário no local que irá ser executado o trabalho, ao elaborar este procedimento, todos os responsáveis devem participar com o objetivo de descrever as etapas de trabalho, verificando a cada etapa os perigos e as medidas preventivas a serem executadas.
de Trabalho (DEVIDAMENTE PREENCHIDA), reúna todos os colaboradores e passe instruções de segurança de acordo com os dados registrados neste procedimento; A instrução dada à equipe de trabalho deve ser feita exatamente na área de trabalho com o objetivo de mostrar os locais perigosos, as formas adequadas de trabalho, o uso de equipamentos de segurança, etc. Após as instruções, solicite as assinaturas dos participantes no verso do formulário; Todas as etapas devem obedecer à determinação da PT, desde a forma de trabalho até o uso de equipamentos de proteção individual.
PT em local visível e o preenchimento deve estar legível e preenchido com todos os itens de segurança necessário para a execução do trabalho com segurança; Todos os dias a supervisão da empresa contratada, antes de iniciar as atividades, deve reunir sua equipe de trabalho e efetuar instruções de segurança de acordo a Permissão de Trabalho e a Análise de Risco; Caso haja acidentes/incidentes, os responsáveis devem parar o serviço, reunir todos seus funcionários e divulgá-los com o objetivo de apresentar as falhas e as medidas preventivas para evitar a reincidência.
orientação dos funcionários e pessoas que passam próximo ao local; Os responsáveis têm como obrigação, coletar dados sobre as falhas nas execuções das atividades com o objetivo de efetuar instruções de segurança visando à prevenção de acidente e a qualidade no trabalho; Os trabalhos devem iniciar somente após a leitura, entendimento e assinatura por parte dos executantes.
eliminando as irregularidades apresentadas (lixo, peças soltas sobre equipamentos, materiais inflamáveis, estruturas soltas, estruturas amarradas, etc.) - Após a inspeção para liberar a área a empresa contratada deve comunicar a supervisão da área e ao contratante para que esses verifiquem as condições do trabalho e também as condições de segurança do local. Todas as etapas de término de trabalho devem estar contidas na Permissão de Trabalhos. Após a conclusão dos trabalhos, o responsável pela execução, deverá devolver a ficha de liberação para o responsável da área ou solicitante, para vistoria e conhecimento da conclusão do serviço. A ficha de liberação deverá ser arquivada no Setor de Segurança do Trabalho.
PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO, RESTAURAÇÃO E ESTIMULAÇÃO, QUANDO APLICÁVEL Um fluido é uma substância que se deforma continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento, não importando o quão pequena possa ser essa tensão. Um subconjunto das fases da matéria, os fluidos incluem os líquidos, os gases, os plasmas e, de certa maneira, os sólidos plásticos.
inúmeros fluídos? Os fluidos são comumente classificados de acordo com o componente principal que constitui a fase contínua ou dispersante. Os fluidos podem ser classificados em fluidos à base de água, fluidos à base de óleo e fluidos à base de ar ou de gás. Há novos fluidos de perfuração que vêm ganhando espaço no mercado, são os chamados fluidos sintéticos. As substâncias usadas na formulação destes fluidos incluem ésteres, éteres, polioleofinas, glicóis, glicerinas e glucosídeos. Estes fluidos de base polimérica são de grande importância, porque podem desempenhar as mesmas funções dos fluidos à base de óleo e serem utilizados em situações em que os fluidos à base de água sofrem limitações.
base de água, primeiramente deve-se constatar que tipo de água (salgada ou doce) e aditivos serão empregados no preparo do fluido. Os componentes básicos presentes no fluido e as interações entre eles vão provocar modificações nas propriedades físicas e químicas do fluido.
os colóides. Entre estes materiais, estão, principalmente, a argila e os polímeros, que controlam a viscosidade, o limite de escoamento, as forças géis e filtrado em valores adequados de forma a garantir uma boa taxa de remoção dos sólidos perfurados e manter estável a parede do poço. Alguns fatores importantes na seleção da água de preparo de fluido de perfuração: custo de transporte e de tratamento, tipos de formações geológicas a serem perfuradas, disponibilidade, componentes químicos do fluido de perfuração e equipamentos e técnicas a serem usados na avaliação das formações (Thomas, 2001).
cujas rochas, em sua maioria, são compostas por sedimentos inconsolidados. Pouco tratamento químico é aplicado, pois essas rochas são praticamente inertes ao contato com água doce. Quando necessário, o tratamento químico pode ser feito utilizando um leve tratamento com floculante e dispersante (Thomas, 2001).
saturado com NaCl próprio para formações rochosas salinas que já apresentam elevado grau de solubilidade em água doce. Com a utilização de um fluido salgado com NaCl (agente dispersante) em presença de rocha salina, a solubilidade fica reduzida. A atuação dos inibidores físicos é tal que os mesmos são adsorvidos à superfície dos materiais rochosos, impedindo o contato direto com a água e conseqüentemente à reação. (Thomas, 2001).
teor de sólidos e os fluidos emulsionados com óleo são utilizados em situações especiais. Segundo Thomas (2001), os primeiros são utilizados para aumentar a taxa de penetração da broca, reduzindo o custo total da perfuração, e os segundo tem o objetivo principal de reduzir a densidade do sistema, para evitar que ocorram perdas de circulação em zonas de baixa pressão de poro ou baixa pressão de fratura.
desvantagens dos fluidos à base de água, segundo Guimarães e Rossi (2008 apud Morais 2009): Tabela 2- Vantagens dos fluidos à base de água. Tabela 3- Desvantagens dos fluidos à base de água.
óleo são, em sua maioria, emulsões de água em óleo e diversos aditivos com funções específicas. O emprego de fluidos à base de óleo, ainda que represente alto custo das perfurações, deve-se à maior estabilidade proporcionada, à formação de um reboco fino e impermeável, à capacidade de perfurar camadas salinas e à boa lubricidade. Entretanto, vários problemas com relação à contaminação provocados por esses fluidos têm gerado manifestações de órgãos ambientais que, nos dias atuais, têm sinalizado para uma utilização de fluidos que estejam mais “ambientalmente corretos”. Essa tendência deu-se mais intensamente a partir da década de 90 com a conscientização global dos problemas ambientais enfrentados.
é utilizado o ar ou gás como fluido principal durante a perfuração. Este é um fluido de baixa densidade e seu uso é recomendado somente em algumas situações. De acordo com as informações de Silva (2003), o fluido à base de ar pode ser aplicado em zonas com perda de circulação severas, formações produtoras com pressão muito baixa ou com grande susceptibilidade a danos, formações muito duras como o basalto ou diabásio, regiões com escassez de água e regiões glaciais com espessas camadas de gelo. Quando se utiliza o ar puro ou outro gás (Nitrogênio) como fluido, deve-se considerar a pouca existência de água nas formações rochosas, pois se trata de uma técnica usualmente empregada para perfurações de formações rochosas consolidadas, cujo objetivo é aumentar a taxa de penetração.
perfuração mais eficiente, como é o caso da água dispersa no ar (névoa), sendo que esse método é empregado quando a utilização do ar puro é comprometida pela presença de água nas formações rochosas. Ar puro e névoa são em geral executados em conjunto.
indústria de petróleo, tal qual como a conhecemos atualmente, com seus investimentos altíssimos em tecnologias para desenvolvimento de fluidos de perfuração que atenda às mais diversas necessidades de uma perfuração, por exemplo, rapidez e eficiência no carreamento dos cascalhos, já havia inicialmente o uso de fluidos com outras finalidades, mas com certa similaridade, visto que os fluidos (água) eram empregados para ajudar na melhoria da ação das ferramentas de corte do século passado. Em meados do século XIX, introduziu-se a adição de material (argila, farelo de milho e cimento) que conferia aos fluidos melhorias na sua plasticidade e maleabilidade, o que acarretou ao fluido a função de revestimento das paredes do poço e estabilização e redução à tendência ao desmoronamento.
para detectar focos de incêndio automaticamente Ao sinal de alarme cada residente deve atuar de acordo com a Tabela Mestra de Faina de Emergência. Os que não têm função definida, dirigem-se ao Ponto de Reunião e aguardam instruções do Coordenador Geral da Emergência. Detector de calor NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA
o Primeiro Combate Quanto mais rapidamente o fogo for descoberto e iniciado o seu combate, tanto mais fácil será controlá-lo, tendo em vista o estágio mais incipiente do incêndio. Além disso, tanto maiores serão as chances dos ocupantes do ambiente incendiado escaparem sem sofrer qualquer injúria, assim como de evitar a ocorrência de avarias nos equipamentos ali instalados.
(óleo, solvente, tinta, ...). Equipamentos elétricos “energizados”. Metais Combustíveis (magnésio, sódio, titânio ...). 2.1. Classificação de incêndio Os incêndios são classificados segundo o material que está em combustão. A NR-23 classifica os incêndios em 4 categorias
na diminuição da temperatura e eliminação do calor, até que o combustível não gere mais gases ou vapores e se apague. combustível 2.2. Métodos de combate de incêndio
em duas técnicas: Retirada do material que está queimando; Retirada do material que está próximo ao fogo. combustível 2.2. Métodos de combate de incêndio
e letras, conforme a classe de incêndio contra a qual devem ser utilizados. Assim, as seguintes marcas são utilizadas: 2.2. Métodos de combate de incêndio Classes de incêndio
para o combate imediato e rápido a princípios de incêndio. Podem ser portáteis ou sobre rodas, conforme o tamanho e a operação. Tipos de extintores 2.4. Tipos de extintores portáteis
água diretamente no foco do incêndio; Manter-se abaixado e, se possível, seco; Resfriar os gases quentes em combustão, atingindo a base do fogo; Estabelecer as contenções e resfriar quando necessário; e Considera-se ataque direto ao fogo, quando os componentes da equipe de combate conseguem entrar no compartimento em chamas e atacar o foco do incêndio. A técnica a ser utilizada, neste caso, é atacar a base das chamas, do seguinte modo: Não aplicar água nas paredes e teto desnecessariamente.
da equipe de combate conseguem ter acesso ao compartimento em chamas, mas não alcançam a base do fogo, devido à presença de obstáculos. Resfriar os gases quentes em combustão, atingindo a base do fogo; Estabelecer as contenções e resfriar quando necessário; e Não aplicar água nas paredes e teto desnecessariamente.
mais importante é mantermos a calma e agirmos com rapidez procurando cumprir os procedimentos. Em compartimentos onde a visibilidade esteja prejudicada, pela presença de fumaça ou pela falta de iluminação, normalmente desligada em caso de incêndio, podemos diminuir a probabilidade de ocorrência de acidentes observando os seguintes procedimentos: Verifique a temperatura de pisos, paredes e acessórios, como portas e maçanetas, tocando-os com o dorso da mão, para obter indicação de fogo no lado oposto.
a NBR 15.219 , Plano de Emergência Contra Incêndio é o “conjunto de ações e recursos internos e externos ao local, que permite controlar a situação de incêndio”.
um incêndio e a possibilidade de um combate ao fogo sem a presença da brigada. Esquema de um sistema fixo: Cilindros de gás extintor; 1. Painel de controle; 2. Coletor de gás; 3. Circuito de Extinção; 4. Circuito de Detecção; 5. Detector de Incêndio; 6. Difusores de gás extintor. 7.
é constituído por conjunto de componentes que pulveriza a água. A água é dividida em partículas de dimensão extremamente reduzida, o que aumenta a eficiência de absorção de calor libertado pelo incêndio e reduz substancialmente o risco associado à corrente elétrica, já que, nessas circunstâncias, as partículas de água se vaporizam rapidamente, não havendo depósito de líquido sobre o equipamento protegido.
de água mais utilizado é o de chuveiros automáticos, mais conhecidos por “sprinklers”, o qual é composto por uma rede hidráulica mantida sob pressão, onde são instalados em diversos pontos estratégicos dispositivos de aspersão de água (chuveiros automáticos ou “sprinklers”).
mangueiras de cantos vivos; Não danifique as conexões evitando impactos; Não permita a passagem ou estacionamento de equipamentos sobre a mangueira; Evite pressurização rápida.
de manobra e combate a incêndio de aviação (EMCIA), e a equipe orgânica da unidade. Em caso de “Crash” da aeronave a bordo, executarão as tarefas de combate a incêndio, de salvamento e, se for o caso, de alijamento da aeronave acidentada.
NA ÁREA OPERACIONAL De acordo com informações do Ministério do Trabalho são comuns acidentes envolvendo inflamáveis. Nos postos de combustível por exemplo, podem acontecer explosões, vazamento de gás e contaminação. Tais acidentes ocorrem devido falta de atenção, ausência de treinamento, uso incorreto de EPIs, e outras situações que diminuem a segurança do trabalhador.
meio de plataformas? O risco de acidente está presente em cada uma das três fases da produção de hidrocarbonetos em alto mar: A extração; O processamento de hidrocarbonetos na plataforma; e E o bombeamento de petróleo obtido para navios-tanques. Vamos considerar cada uma delas em mais detalhes.
poço no mar. O equipamento do poço e as tubulações em si que ligam o poço à plataforma não são perigosas. O risco advém da substância oleosa que nelas circula. Portanto, o principal risco nessa fase pode ser o de vazamento de hidrocarbonetos debaixo de água, como aconteceu no Golfo do México, e a poluição das águas. É extremamente difícil combater vazamentos como esse mesmo que a extração de petróleo seja feita a uma profundidade de 15 metros a 20 metros.
combustão espontânea dos hidrocarbonetos extraídos, por exemplo. No entanto, a plataforma abriga várias outras substâncias inflamáveis necessárias à vida do pessoal e ao funcionamento do equipamento, como óleo diesel, gasolina e alguns produtos químicos tóxicos. Em outras palavras, uma explosão na plataforma é capaz de causar um incêndio cuja origem pode ser provocada tanto por um curto circuito quanto pelo ser humano (uma bituca de cigarro mal apagada ou uma chaleira elétrica avariada). Um incêndio ocorrido na plataforma também atinge o meio ambiente (produtos tóxicos da combustão são lançados na atmosfera) e coloca em risco a vida do pessoal. A explosão de tanques, tubulações e outros dispositivos na plataforma pode causar ainda o vazamento de petróleo.
da plataforma para navios-tanques. Acredita-se que as técnicas usadas para o bombeamento de petróleo não permitem a formação de vapores de petróleo em quantidades perigosas. No entanto, em algumas circunstâncias, o processo pode dar errado e um incêndio pode ocorrer e causar grandes danos ao meio ambiente. Assim, um acidente grave é possível em todas as fases de produção de hidrocarbonetos em plataformas marítimas. Há um axioma de engenharia dizendo que não é possível criar um dispositivo técnico com uma probabilidade de operação livre de falhas igual a um. Mesmo assim, não podemos nos entregar ao desespero. Há duas opções para minimizar os riscos.
tecnologias inovadoras, melhorar a qualidade dos materiais utilizados e observar rigorosamente os requisitos de segurança elaborados ainda na fase de concepção de um projeto de plataforma offshore. Tudo isso permite minimizar a probabilidade de acidentes.
o acidente e eliminar suas consequências quando não é possível evitá-lo. A ciência moderna permite prever todos os cenários possíveis de situações de emergência e orientar o pessoal de plataformas marítimas na escolha de meios de combate a acidentes: por exemplo, no caso de derramamento de óleo, barreias de contenção permitirão conter e controlar manchas de óleo enquanto materiais absorventes permitirão recolher rapidamente o óleo vazado. Já os exercícios de alerta permitirão evitar o pânico em caso real de desastre.
um acidente. Portanto, temos de admitir que a probabilidade de um acidente continuará sendo por muito tempo nosso pagamento por uma vida confortável em uma sociedade tecnologicamente avançada.
são cercadas de circunstâncias diversas que interferem diretamente no procedimento operacional e exigem procedimentos e ações emergenciais para a solução e restabelecimento da normalidade no cenário. Portanto, não existe uma fórmula comum a ser seguida. O que podemos indicar são procedimentos que, quando seguidos irão auxiliar muito as Equipes de Emergências.
e Inflamáveis em alguns passos distintos: Identificação do produto e seus riscos; Proteção Pessoal; Isolamento da área; Salvamento de vítimas; Contenção e Controle do produto; Descontaminação;
um acidente com materiais perigosos e inflamáveis, deve-se obter a maior quantidade de informações possíveis a respeito da identidade do produto como também do acidente. Primeiro, identifica-se o produto envolvido e depois se faz uma avaliação do que aconteceu, está acontecendo ou pode acontecer.
com produtos químicos perigosos são iniciadas assim que seja informada a BRIGADA de EMERGÊNCIA da existência de um acidente, e só termina após a cessação da situação de emergência. As emergências são sempre dinâmicas, elas mudam em questões de segundos, uma vez que dependem de inúmeros fatores, portanto a análise e verificação do risco são constantes durante toda a ocorrência. A ideia principal é: O risco potencial deve ser imediatamente analisado para que as atividades do Grupo de Emergência possam ser dirigidas de maneira eficiente. Na análise de risco, o fator predominante é o bom senso, que deverá prevalecer, a fim de que, atitudes corretas sejam tomadas, não colocando em risco desnecessário as pessoas, os bens materiais e o meio- ambiente.
raciocinar com clareza sem entrar em desespero, se possível lembrando-se sempre de experiências anteriores (sucessos ou fracassos). Além do bom senso devemos levantar dados importantes de uma emergência. Dados como: Perigo potencial apresentado pelo produto químico; Quantidade do produto envolvido; Treinamento e conhecimento dos funcionários envolvidos; Relação de perigo imediato para as pessoas, bens materiais e meio ambiente.
procedimentos básicos devem ser adotados de acordo com o tipo de ocorrência: Em caso de Vazamento: Pequenos Vazamentos: Lavar a área com grande quantidade de água Grandes Vazamentos: Isolar a área. Sinalizar o local. Afastar curiosos. Eliminar todas as fontes de ignição da área. Impedir a contaminação do mar, através do uso de barreiras e dispositivos que possam confinar o produto. Absorver com areia, terra ou outro material absorvente e recolher em embalagens apropriadas para posterior destruição (Kit SOPEP). Avisar imediatamente as Autoridades locais.
químico seco, gás carbônico, espuma mecânica ou água em forma de neblina. Acionar a equipe de Brigada de Emergência para dar início ao combate e extinguir o incêndio. Grandes Proporções: Resfriar os tanques e recipientes de armazenamento e instalações próximas com água em forma de neblina ou outro sistema de combate a incêndio disponível e acionar a equipe de brigada imediatamente.
a vítima para um local arejado. Retirar as roupas contaminadas. Em caso de contato com os olhos, lavar com água em abundância, no mínimo por 15 minutos. Em caso de contato com a pele, lavar as partes atingidas com água e sabão. Em caso de ingestão: não provocar vômitos. Se o acidentado estiver inconsciente e não estiver respirando, praticar respiração artificial ou oxigenação. Chamar autoridade de saúde a bordo. Passar todas as informações disponíveis sobre o ocorrido no acidente e também com a vítima ao médico ou equipe de atendimento.
perigos e riscos são iguais ou podem causar as mesmas conseqüências. Perigos/riscos pessoais ou ocupacionais, tais como escorregões, quedas, cortes e acidentes com veículos geralmente produzem efeitos sobre um único trabalhador. Por outro lado, perigos/riscos de processo podem ocasionar acidentes maiores envolvendo o vazamento de materiais potencialmente perigosos, incêndios e explosões, ou ambos.
no navio, saúde e higiene pessoal a bordo; A importância da ordem e da limpeza na prevenção de acidentes e situações de risco à saúde deve receber prioridade no treinamento de cada membro da tripulação até que se torne um hábito natural; Pequenas deficiências na estrutura, no equipamento ou no mobiliário (pregos e parafusos salientes, guarnições e maçanetas frouxas, chão desnivelado em más condições, bordas grosseiras de madeira com farpas e portas emperradas, por exemplo) podem causar cortes, hematomas, tropeções e quedas. Tão logo observadas, elas devem ser reparadas; Qualquer derramamento de óleo ou de qualquer outra substância causadora de riscos deve ser imediatamente removido; Acúmulos de gelo, neve ou similar devem ser removido das áreas de trabalho e das passagens no convés.
curso da viagem, com bordas ou superfícies expostas, devem ser protegidos para aguardar o reparo apropriado com um revestimento ou cobertura adequada a fim de evitar que as fibras de amianto se desprendam e se dispersem no ar. Materiais identificados com amianto devem ser manuseados somente para manutenção essencial e, ainda assim, estritamente de acordo com as normas nacionais e internacionais, conforme cada caso. Em geral, o uso de amianto como material isolante deve ser proibido; Luzes tremulantes podem indicar problemas na fiação ou nas instalações, podendo causar choques elétricos ou incêndios. Elas devem ser inspecionadas e reparadas por uma pessoa competente. Bulbos queimados de lâmpadas devem ser substituídos o mais rapidamente possível; Quadros de aviso, instruções e indicadores de funcionamento devem ser mantidos limpos e legíveis; Portas, abertas ou fechadas, devem estar permanentemente presas. Rolos de cabos, de aço ou de fibras, no convés, devem ser posicionados de modo a não causar riscos de tropeções.
convés, devem ser estivados de maneira segura para evitar deslocamentos com o balanço do navio. Do mesmo modo, devem estar estivados e adequadamente travados, o mobiliário e demais objetos passíveis de queda ou deslocamento durante a navegação com mar grosso. Aerossóis contendo produtos voláteis ou inflamáveis nunca devem ser usados ou colocados perto de chamas nuas ou de outras fontes de calor, mesmo quando vazios. As vacinações requeridas e o reforço na atualização das inoculações preventivas obrigatórias devem ser corretamente aplicados na tripulação. Pequenos cortes e arranhões devem ser imediatamente tratados. Precauções devem ser tomadas para evitar picadas de insetos. Em especial, medidas contra a malária devem ser tomadas antes, durante e depois de visitas aos portos onde a malária exista reconhecidamente.
sempre. Meios para higienização, como lavar as mãos, devem ser disponibilizados nos sanitários. Elas devem ser extremamente bem lavadas após a manipulação de tintas e após uma possível exposição a substâncias tóxicas. O trabalho em condições de muita umidade e calor pode causar exaustão ou insolação. Medidas sensatas devem ser tomadas, como a ingestão de água em quantidade suficiente e, se necessário, a adição de sal. Os marítimos devem se proteger do sol em áreas tropicais e devem ser informados de que a exposição prolongada ao sol, mesmo com a pele protegida, pode ser perigoso. Os marítimos devem ser conscientizados sobre os efeitos nocivos à saúde causados pelo tabagismo. Utilização de substâncias químicas Produtos tóxicos e outras substâncias perigosas devem ser usados e armazenados de tal forma que usuários e terceiros sejam salvaguardados de acidentes, lesões ou comprometimento do seu bem estar.
obtidos do fabricante para determinar o grau de perigo oferecido pelas substâncias, deve ser mantido a bordo, disponível a todos os interessados. Na medida do possível, a substância deve ser armazenada em sua embalagem original ou num recipiente correspondente, identificado corretamente para evitar dúvidas quanto ao uso. As substâncias devem ser mantidas em depósitos trancados e bem ventilados. Produtos químicos devem ser manuseados sempre com extremo cuidado e proteção adequada, utilizando roupas protetoras ou equipamentos de proteção individual. As instruções do fabricante devem ser estritamente obedecidas. Uma atenção especial deve ser dada à proteção dos olhos. Alguns produtos de limpeza, tais como soda cáustica e alvejante, são produtos químicos e podem causar queimaduras na pele. Um produto químico procedente de recipiente sem identificação jamais deve ser utilizado.
e naturais, inclusive produtos de limpeza doméstica, como detergentes, podem causar dermatites. Essas substâncias devem ser manipuladas com luvas apropriadas e o armador deve fornecer cremes bloqueadores que podem auxiliar na proteção da pele. No caso de acidentes com produtos químicos, o Guia Médico de Primeiros Socorros, publicado conjuntamente pela IMO, OMS e OIT, deve ser consultado. O consumo de tabaco só deve ser permitido em áreas estritamente liberadas, apresentando instruções especificas sobre a permissão, e avisos de advertência claramente redigidos sobre a proibição devem ser posicionados, onde necessário, com grande visibilidade e destaque. O descarte negligente de fósforos e pontas de cigarros é perigoso: cinzeiros ou outros recipientes adequados devem ser disponibilizados para uso nos locais onde é permitido fumar. Os marítimos devem ser alertados sobre os riscos de fumar na cama.
equipamentos e instalações elétricas. Falhas elétricas em equipamentos, instalações, cabos e conexões devem ser notificadas imediatamente à pessoa responsável competente. Sobrecargas em circuitos não podem ser permitidas, pois podem causar incêndios. Aquecedores portáteis, enquanto equipamentos do navio, devem ser usados somente em circunstâncias excepcionais, com as advertências devidas quanto aos riscos inerentes ao seu manuseio. Aparelhos pessoais de aquecimento não devem ser usados sob quaisquer circunstâncias.
principais quando fora de uso. Todos os equipamentos elétricos de uso pessoal nos alojamentos devem ser conectados à rede somente com tomadas padronizadas, compatíveis com as existentes no navio. Extensões e tomadas multiuso não devem ser usadas para conectar vários aparelhos elétricos na rede dos alojamentos. Quando do uso de equipamento ou lâmpadas portáteis, os marítimos devem certificar-se de que cabos flexíveis estão protegidos com o isolamento, sem risco de rompimento ao cruzarem portas, escotilhas, gateiras etc. quando se cerrarem portas, portinholas ou tampas. Os marítimos não devem posicionar antenas portáteis nas proximidades das antenas da embarcação.
aparelhos de CD ou quaisquer outros) sem remover as tomadas, e os mesmos devem ser verificados por uma pessoa competente antes de serem novamente conectados a rede. Murais contendo avisos e instruções sobre primeiros socorros em caso de choque elétrico devem ser afixados nos locais necessários por todo o navio: todos os marítimos devem ser capazes de compreendê-los e de executar os procedimentos explicitados.
peças de vestuário. Roupas não podem ser penduradas, nem diretamente, nem próximas a aquecedores, e nunca colocadas para secar na sala de máquinas. Combustão espontânea Restos, trapos e outros tipos de lixo, bem como roupas encharcadas de tinta, óleo, solventes etc., são perigosos se deixados em locais inadequados, pois podem sofrer combustão espontânea. Todo o lixo deve ser armazenado em recipientes próprios até o seu descarte com segurança.
meios para extinguir chamas causadas por gordura e óleo de cozinha devem estar facilmente disponíveis, como cobertores antichamas e extintores adequados. A água nunca deve ser usada na tentativa de combater fogo provocado por óleo quente nasáreas da cozinha.
de trabalho devem ser ajustadas ao corpo, sem abas frouxas e adequadas às atividades previstas. Calçados de segurança adequados devem ser usados sempre. Os armadores devem assegurar o fornecimento de equipamento de proteção individual aos marítimos, principalmente quando engajados em tarefas envolvendo um risco especial, o qual pode ser reduzido com o uso do equipamento de proteção individual.
do equipamento de proteção pessoal não lhes permite relaxar com os padrões pessoais de segurança, uma vez que o equipamento não elimina os riscos, apenas proporciona uma proteção limitada no caso de acidente. O equipamento de proteção individual deve ser do tipo e padrão aprovado pela autoridade competente. Existe uma grande variedade de equipamento disponível e é essencial que nenhum item seja solicitado ou aceito, a não ser que sejam adequados às tarefa a que se destinem. As instruções do fabricante devem ser mantidas em segurança com o respectivo equipamento e consultadas sempre para os propósitos de uso e manutenção.
do seu modelo, mas também da sua conservação em bom estado. Essas condições devem ser inspecionadas periodicamente. Todos os marítimos devem ser treinados no uso do equipamento de proteção individual e alertados sobre suas limitações. Pessoas usando tais equipamentos devem verificá-los sempre a cada utilização. Os marítimos que possam vir a sofrer exposição a substâncias especialmente corrosivas ou contaminantes devem receber e utilizar equipamentos de proteção específicos para cada caso. Roupas usadas na cozinha e nos locais com máquinas, onde existe o risco de queimaduras ou escaldadura, devem cobrir o corpo adequadamente para minimizar o risco, devendo ser feitas com material de baixa combustão, como o algodão.
propósitos. Um capacete concebido para oferecer proteção contra objetos que caem pode não oferecer proteção apropriada contra respingos de produtos químicos. Por isso, pode ser necessário o uso de capacetes diferenciados em certos tipos de navios. Em geral, o casco de um capacete é construído com apenas uma peça inteira, trazendo no seu interior um dispositivo de apoio com tiras reguláveis para apoiá-lo firmemente na cabeça do usuário, assim como uma tira no queixo para impedir sua queda. O apoio regulável interno e a jugular devem ser ajustados assim que o capacete for colocado na cabeça, propiciando um encaixe justo e cômodo.
são expostos a níveis altos de ruído, como aqueles que trabalham na sala de máquinas, devem receber e usar sempre protetores para os ouvidos. Existem vários tipos de protetores disponíveis para o uso a bordo, incluindo tampões de inserção e protetores externos (tipo concha), os quais podem ser de projeto e modelo diferenciados. Recomendam-se protetores adequados às circunstâncias e às condições climáticas específicas. Em geral, os protetores externos oferecem proteção mais eficiente. Protetores auditivos devem estar disponíveis já na entrada da sala de máquinas
olhos e a face estão disponíveis para uma grande variedade de situações. Uma análise cuidadosa das características do risco deve ser feita para garantir a seleção do protetor adequado. Óculos comuns de prescrição (corretivos), a menos que produzidos para um certo padrão de segurança, não oferecem proteção. Alguns óculos de proteção são projetados para uso sobre os óculos comuns de prescrição
respiratória deve ser fornecido para o trabalho em condições em que existam riscos de deficiência de oxigênio ou exposições à fumaça, pó e gases venenosos, perigosos ou irritantes. A seleção do equipamento correto é essencial. Como existe uma grande variedade de equipamento disponível para o uso a bordo, deve-se buscar assessoria sobre o equipamento apropriado para certos tipos de navios e para cada uso específico. Os marítimos devem ser treinados na utilização e na conservação do equipamento. A máscara incorporada ao respirador e a do equipamento respiratório devem ser ajustadas corretamente para evitar vazamentos e infiltrações. O uso de óculos, a menos que projetados para este uso específico, ou barba e bigode podem interferir na selagem perfeita da máscara na face.
os risco no trabalho a ser executado e devem ser apropriados a cada tipo de tarefa. Por exemplo, luvas de couro são geralmente melhores para manusear objetos grosseiros ou afiados, luvas térmicas, para lidar com objetos quentes e luvas de borracha, sintéticas ou de PVC, para manipular ácidos, álcalis, diferentes tipos de óleos, solventes e substâncias químicas. Todos os marítimos devem usar calçados de segurança apropriados durante o trabalho. Sapatos e botas devem ter solados firmes, antiderrapantes e biqueiras reforçadas. Sandálias e calçados comuns não devem ser usados na jornada de trabalho.
borda ou em qualquer posição em que o risco de cair exista, devem usar coletes salva-vidas e cintos de segurança, conectados independentemente da plataforma de trabalho com cabos de segurança.
por um código de cor definido pelas normas da autoridade competente. Cada extintor de incêndio deve portar uma etiqueta com as instruções de uso correto. Existem vários padrões de cor para codificar o núcleo dos cabos elétricos e cuidados devem ser tomados, sempre, para assegurar que a tripulação conheça o significado dessas cores a bordo de cada navio. No caso de reposições necessárias, elas devem ser de acordo com o sistema de código. Sinais, avisos e códigos de cores Sinais e símbolos são métodos muito eficientes para alertar contra possíveis riscos e também uma forma não lingüística de transmitir informações. Sinais e avisos de segurança devem obedecer ao formato e à cor das normas baixadas pela autoridade competente.
do gás, sua fórmula química ou símbolo. O corpo do cilindro deve ser da cor correspondente ao seu conteúdo. Uma cartela do código de cor deve ser fornecida. Tubulações devem ser marcadas com o código de cores indicando seu conteúdo. Tubos de reposição devem ser marcados em conformidade com o mesmo código. Embalagens contendo mercadorias perigosas devem ser identificadas e marcadas da maneira correta e adequada.
atmosfera é explosiva quando a proporção de gás, vapor, ou pó no ar é tal que uma centelha proveniente de um circuito elétrico ou do aquecimento de um aparelho provoca a explosão.
classificadas. São apresentadas a seguir algumas definições básicas sobre o assunto, de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras adotadas da Série ABNT NBR IEC 60079 – Atmosferas explosivas: Atmosferas explosivas são formadas por misturas com o ar de substâncias inflamáveis ou combustíveis na forma de gás, vapor, poeira ou fibras, as quais, após a ignição, permitem a propagação autossustentada de toda a mistura (explosão). Áreas classificadas são áreas nas quais uma atmosfera explosiva de gás inflamável ou de poeira combustível está presente ou na qual é provável sua ocorrência, a ponto de exigir requisitos específicos para fabricação, instalação, utilização, inspeção, manutenção, reparo e auditorias de equipamentos elétricos, de instrumentação, de telecomunicações ou mecânicos “Ex”.
áreas classificadas devido à presença de atmosferas explosivas de gases inflamáveis ou de poeiras combustíveis: Terminais portuários para carregamento e descarregamento de gases e líquidos inflamáveis, soja, açúcar, fertilizantes, trigo ou outros tipos de poeiras combustíveis Postos de serviço para abastecimento de Gasolina, Diesel, Álcool e GNV Caminhões de transporte de produtos químicos inflamáveis ou gases liquefeitos Silos e armazéns para transporte e armazenamento de grãos, farelos, fibras combustíveis (algodão, juta, linho, serragem) e poeiras não condutivas: açúcar, soja, trigo, milho, cevada, aveia, cacau, fertilizantes, carvão
e petroquímicas (processo de fabricação tintas, vernizes, plásticos e resinas); Indústrias farmacêuticas e de cosméticos; Indústrias alcooleiras, alimentícias e de biocombustíveis; Terminais de Armazenamento de Petróleo e combustíveis; Navios petroleiros e de produção e armazenamento de petróleo do tipo FPSO - Floating Production Storage and Offloading; Refinarias de petróleo; Plataformas offshore para prospecção, perfuração e produção de petróleo.
presença de áreas classificadas, pela presença de gases inflamáveis ou poeiras combustíveis. Figura 1- Instalação de indústria do petróleo e petroquímica contendo áreas classificadas pela presença de gases inflamáveis.
tem por objetivo fazer com que os respectivos equipamentos sejam devidamente especificados, instalados, inspecionados, mantidos e reparados, ao longo de todo o tempo em que permanecerem instalados em áreas classificadas. Podem ser citados como exemplos de equipamentos elétricos certificados para atmosferas explosivas (equipamentos “Ex”): luminárias, tomadas, plugues, lanternas manuais e portáteis, motores síncronos e de indução, instrumentos de testes, caixas de junção, instrumentos eletrônicos ou digitais (sensores, transmissores, atuadores, posicionadores), câmeras de circuito fechado de TV e sistemas de intercomunicação industrial.
necessidade de que as seguintes atividades sejam executadas de acordo com os requisitos indicados nas normas técnicas brasileiras adotadas da Série ABNT NBR IEC 60079: Classificação de áreas adequada; Projeto “Ex” adequado; Seleção de equipamentos “Ex” adequados, nas áreas de eletricidade, instrumentação, automação, telecomunicações e mecânica ; Aquisição de equipamentos devidamente certificados (envolvendo fabricantes, laboratórios de ensaios e organismos de certificação de produtos) ; Montagem dos equipamentos e sistemas “Ex” adequada.
ampliação Comissionamento adequado dos equipamentos, sistemas e instalações “Ex” Operação adequada dos equipamentos “Ex” Serviços de reparo e recuperação de equipamentos “Ex” adequados; Auditorias periódicas, de forma a verificar se todos os requisitos normativos estão sendo de fato realizados; Procedimentos adequados da gestão das mudanças, sempre que houver necessidade de alteração do processo, dos procedimentos, das instalações, dos equipamentos ou das pessoas
indicadas a seguir as respectivas Normas Técnicas aplicáveis aos serviços de classificação de áreas, projeto, seleção de equipamentos elétricos “Ex”, montagens elétricas “Ex”, inspeção e manutenção de equipamentos elétricos “Ex” e serviços de reparo e recuperação de equipamentos elétricos “Ex”, publicadas pela ABNT: • ABNT NBR IEC 60079-10-1: Classificação de áreas contendo gases inflamáveis • ABNT NBR IEC 60079-10-2: Classificação de áreas contendo poeiras combustíveis • ABNT NBR IEC 60079-14: Projeto, montagem e inspeção inicial de instalações elétricas “Ex” • ABNT NBR IEC 60079-17: Inspeção e manutenção de instalações elétricos “Ex” • ABNT NBR IEC 60079-19: Reparo, revisão e recuperação de equipamentos elétricos “Ex”
para atividades classificação de áreas, projeto, seleção de equipamentos, montagem, inspeções, manutenção e recuperação de equipamentos elétricos em áreas classificadas contendo gases inflamáveis ou poeiras combustíveis são indicados na Figura a seguir.