Oliveira Relações-públicas, Mestre e doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, na UFABC. Em sua dissertação desenvolveu pesquisa sobre “Redes Sociais na Internet e Economia Étnica: um estudo sobre o Afroempreendedorismo no Brasil", no doutorado pretende estudar "Tecnologias e a luta antirracista: uma cartografia das controvérsias entre Brasil, Estados Unidos e África do Sul". É pesquisadora membra do NEAB-UFABC (Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros), do grupo de pesquisa Desigualdades Sociais no Brasil e do Grupo PARES (Pesquisa em Análise de Redes Sociais), também da UFABC. No mercado de trabalho tem 11 anos de experiência em comunicação digital e atualmente é BI e analista de métricas digitais no terceiro setor. @tais_so
Oliveira João Pedro Roberto Carlos Eduardo Cleiton Wilton Wesley Ághata Marielle Franco Anderson João Vitor Amarildo Cláudia Luana Rafael Braga Babiy Quirino Lucas Gabriel Evaldo Rosa Luciano Macedo GABRIEL ...
Oliveira UM PAÍS CONSTRUÍDO NA BASE DO RACISMO Percebe-se, portanto, que desde sempre e por quase quatro séculos a mão de obra negra era utilizada como meio para enriquecer determinados grupos étnicos com a força dominante de poder; ou seja, podemos dizer que já existia desde então uma prática de economia étnica, porém baseada na violência e exploração a partir de uma categorização hierarquizada a respeito de quem manda e quem obedece (OLIVEIRA, 2019). OLIVEIRA, Taís. Redes Sociais na Internet e a Economia Étnica: um estudo sobre o Afroempreendedorismo no Brasil. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas e Sociais) – Programa de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal do ABC, 2019. [link]
Oliveira MARCOS DA VIOLÊNCIA o 75,5% das pessoas assassinadas no país são negras; o Pessoas negras são 2,5 vezes mais vítimas de armas de fogo do que pessoas brancas; o 61% das mulheres vítimas de feminícidio são negras; o 75,4% das pessoas mortas em intervenções policiais entre 2017 e 2018 eram negras; o Policiais negros morrem mais do que policiais não negros, mesmo sendo 34% da corporação; o 91% das crianças mortas por balas perdidas no Rio de Janeiro são negras. Fontes: Coalizão Negra por Direitos, Atlas da Violência, Mapa da Violência, Anuário brasileiro de Segurança Pública e ONG Rio pela Paz.
Oliveira COALIZAÇÃO NEGRA POR DIREITOS o + de 150 organizações; o Pressão política, a exemplos do Pacote Anticrime, apelos à ONU e inquérito sobre a Fundação Palmares; o Eventos, o I Encontro Internacional da Coalizão Negra Por Direitos realizado em novembro de 2019; o Campanhas, como Alvos do Genocídio e Com Racismo não há democracia.
Oliveira "A elite fez uma apropriação simbólica crucial que vem fortalecendo a auto-estima e o autoconceito do grupo branco em detrimento dos demais, e essa apropriação acaba legitimando sua supremacia econômica, política e social. O outro lado dessa moeda é o investimento na construção de um imaginário extremamente negativo sobre o negro, que solapa sua identidade racial, danifica sua autoestima, culpa-o pela discriminação que sofre e, por fim, justifica as desigualdades raciais." Branqueamento e branquitude no Brasil. In: Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil / Iray Carone, Maria Aparecida Silva Bento (Organizadoras) Petrópolis, RJ: Vozes, 2002, p. (25-58) BRANQUEAMENTO E BRANQUITUDE NO BRAIL
Oliveira "A falta de reflexão sobre o papel do branco nas desigualdades raciais é uma forma de reiterar persistentemente que as desigualdades raciais no Brasil constituem um problema exclusivamente do negro, pois só ele é estudado, dissecado, problematizado." Branqueamento e branquitude no Brasil. In: Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil / Iray Carone, Maria Aparecida Silva Bento (Organizadoras) Petrópolis, RJ: Vozes, 2002, p. (25-58) BRANQUEAMENTO E BRANQUITUDE NO BRAIL Manifesto contra Cotas, 2006
Oliveira "[Sobre pactos narcísicos] O narcisismo solicita a cumplicidade narcísica do conjunto dos membros do grupo e do grupo em seu conjunto (Kaes, 1997, p. 262). É compreensível o silêncio e o medo, uma vez que a escravidão envolveu apropriação indébita concreta e simbólica, violação institucionalizada de direitos durante quase 400 dos 500 anos que tem o país. Assim, a sociedade empreendeu ações concretas para apagar essa "mancha negra da história", como fez Rui Barbosa, que queimou importante documentação sobre esse período. Essa herança silenciada grita na subjetividade contemporânea dos brasileiros, em particular dos brancos, beneficiários simbólicos ou concretos dessa realidade." Branqueamento e branquitude no Brasil. In: Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil / Iray Carone, Maria Aparecida Silva Bento (Organizadoras) Petrópolis, RJ: Vozes, 2002, p. (25-58) BRANQUEAMENTO E BRANQUITUDE NO BRAIL
Oliveira o Quais são as urgências? o Como pensar modelos de sociedade a partir da premissa de raça, classe e gênero? o De que forma os espaços universitários podem contribuir com a luta antirracista? o De que modo “eu” enquanto profissional posso contribuir com a luta antirracista? o Como o individuo branco pode contribuir com a luta antirracista? o Como fazer a manutenção das conquistas do Movimento Negro num contexto de retrocessos? o Como e com quem estabelecer estratégias? o De que modo a comunicação de massa e de marca pode colaborar? o As práticas de diversidade nas organizações são efetivas ou apenas estratégias de marca?