eu estávamos em São Paulo a convite de um hub local, entrando em um processo de lançar e acelerar as vendas das soluções inovadores que desenvolvemos com nossos times em nossas startups. No começo foi incrível, fomos a lugares que jamais imaginaríamos ir e negociamos com pessoas e instituições que jamais imaginaríamos negociar. Governo do estado, prefeitura, grandes empresas e possíveis grandes investidores. Em algum momento o conto de fadas acabou e cada um dos atores com quem tivemos interação, inclusive o hub local que nos convidou para sermos acelerados, tinham o objetivo específico de ficar com a nossa solução e se desfazer das pessoas que tanto lutaram para que aquelas inovações nascessem e resolvessem problemas sérios e fossem descartadas. Nesse momento entendemos que o alto índice de mortalidade dos negócios inovadores não tinha apenas haver com as aplicações desalinhadas e inadequadas de métodos estrangeiros em nossa realidade, mas também tinha haver com a ausência de uma cultura empreendedora e colaborativa que cada ator de um ecossistema de inovação ganha muito mais no processo através de um diálogo, expectativas e contribuições alinhadas.