Utilizando Design Thinking como método de desenvolvimento de software

Apresentação na FISL 18, Porto Alegre, Brasil

Transcript

1. Utilizando Design Thinking como método de desenvolvimento de software Weldys Santos Líder de Projetos @ Creative Pack
2. Engenharia de Software
3. Entregar software
4. Entregar software para pessoas usarem
5. Problemas com o desenvolvimento de software • O software é intangível e difícil de ser discutido • Cada projeto é diferente • Métricas não são necessariamente as mesmas • O cliente não sabe o que vai receber (e nem o que quer receber) • O time de desenvolvimento tem dificuldades sociais
6. Metodologias
7. Waterfall Sempre lembrado pelo lado ruim
8. Modelo Waterfall • Milhões de especificações que acabam não refletindo a realidade • Tudo leva muito tempo • Grande quantidade de “departamentalização”. Designers, programadores, clientes, gerentes: Todos separados • No fim, nada era bem aquilo do que foi especificado
9. O lado bom
10. Modelo Waterfall • Grande tempo de pesquisa e entendimento do que deve ser desenvolvido • Grande tempo para design (projeto), prototipação e discussão • Planejamento de arquitetura é feita de forma organizada
11. Métodos ágeis Normalmente a salvação da lavoura
12. Agile • A arquitetura pode não ter necessariamente a maior qualidade • Tempo sempre muito curto entre iterações • Documentação normalmente pobre • Planejamento curto, preferindo as entregas rápidas
13. O lado bom
14. Agile • A comunicação com o cliente é mais fluida • Entregas rápidas fazem o cliente entender o que ele realmente quer • Fail-fast permite que o time de desenvolvimento corrija falhas rapidamente • Protótipos e provas de conceito rapidamente desenvolvidos
15. Waterfall vs Agile
16. Waterfall Agile Fixo Estimado Requisitos Tempo Recursos Tempo Recursos Requisitos Plano Visão
17. Terceira Via
18. Design Thinking
19. Design Thinking • Modelo criado por Tim Brown, CEO da Ideo, empresa de Design • Processo de pensamento que permite organizar informações e tomar decisões • Processo totalmente centrado no ser humano para entender o mundo ao redor • Toma por base: • Empatia • Colaboração • Experimentação
20. - Tim Brown, CEO IDEO “Design Thinking é uma abordagem que utiliza a amplitude de pensamento de designer e métodos para resolução de problemas para atender às necessidades das pessoas de um modo tecnologicamente viável e comercialmente viável. Em outras palavras, o pensamento centrado no ser humano é a inovação”
21. Desejável Viabilidade de mercado Tecnicamente possível Design Thinking Inovação
22. 1 Descoberta 2 Interpretação 3 Ideação 4 Experimentação 5 Evolução Como abordar o desafio? Como entender o desafio? Como criar? Como concretizar o desafio? Como aprimorar?
23. Projetos de software com Design Thinking
24. 1 Empatia 2 Ideação 3 Elaboração 4 Implementação 5 Evolução O que pensam os usuários? O que é viável e praticável? Elaborar em iterações curtas o novo protótipo Tarefas definidas. Hora de desenvolver! Com as lições aprendidas, pensar nas próximas iterações
25. 1 Empatia O que pensam os usuários? Analisar com o cliente (e validar) tudo que deveria ser julgado como desejável, pensando nas pessoas que usarão aquele produto, sem restrições
26. 2 Ideação O que é viável e praticável? Resignificar todo o processo do projeto com o cliente, dentro do que é viável e praticável e encontrar soluções que podem realmente ser desenvolvidas
27. 3 Elaboração Elaborar em iterações curtas o novo protótipo Desenvolver através de iterações curtas e começar a desenvolver o protótipo para as primeiras validações. Importante que sejam prototipadas inicialmente as funcionalidades que mais agregam valor
28. 4 Implementação Tarefas definidas. Hora de desenvolver! Identificar todas as tarefas definidas na etapa anterior e iniciar o processo de desenvolvimento da solução. Aqui será respondida a seguinte pergunta: “Como fazer”?
29. 5 Evolução Com as lições aprendidas, pensar nas próximas iterações Lições aprendidas para a próxima iteração. Melhorias, correções e todas as mudanças no projeto. Mudanças devem ser sempre bem- vindas.
30. Resultados
31. Métricas • As métricas de Waterfall e Scrum são aplicáveis. • É possível usar o Planning Poker como técnica de priorização • Por se tratar de centralização no usuário, o sucesso do software depende de métricas de mercado, como KPI (Key Performance Indicator) • Conversão de uso do software (ou taxa de adoção) • Engajamento de software / Feedback do usuário
32. Resultados • Metodologia relativamente nova • Uma via para humanização do processo de software • O Design Thinking melhora a comunicação interna e externa do time • A participação do cliente é menos importante que a do usuário do software • Métricas ainda são muito subjetivas, o que (por enquanto) pode inviabilizar em algumas organizações
33. That’s all! Weldys Santos - @weldyss