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November 27, 2016

curso de administração

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  1. POR QUE ESTUDAR ADMINISTRAÇÃO? Interesse em melhorar o modo como

    às organizações são administradas (interação entre todos os recursos dentro das organizações). Evitar o desperdício de tempo na realização das operações. Perdas financeiras (ações, investimentos de curto e longo prazo).
  2. Falências (declínio). A administração era vista como resultante de um

    conjunto de funções, uma série de papéis, onde eram aplicadas, habilidades específicas, Linha funcional do Administrador, que está em mudança. Administradores utilizam teorias administrativas para auxiliá-los no processo de tomada de decisão, baseadas no Planejamento, Organização, Controle, Comando e Coordenação.
  3. Teoria administrativa: Produz o comportamento organizacional. O que é uma

    Teoria? Um conjunto de conceitos e idéias que explica e prediz fenômenos sociais. Podem ser: (1) de configuração – aprendida de outros estudiosos, resultantes de experiências e (2) científicos – desenvolvidos através do método científico.
  4. Integração entre o Conhecimento Teórico e o Prático em Administração

    TEORIA HABILIDADESPARA ADMINISTRAR PRÁTICA Definições Integração Sistemática da Teoria e Prática Experiência Fatos relevantes Estudos de Casos Conceitos Participação em eventos específicos Técnicas Orientações Palestras e Seminários
  5. CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO Algumas definições procuraram vincular o conceito de

    administração às Escolas Clássicas: Funcionais, Relações Humanas, Tomada de Decisão, Sistêmica, Contingencial e etc. Dessas abordagens pôde-se extrair um conceito mais geral: “Administração é um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou mais objetivos ou metas organizacionais”.
  6. O Quadro abaixo demonstra o pensamento básico desse conceito: Recursos

    Materiais – Recursos Financeiros Recursos Informacionais, Humanos e Tecnológicos. Atividades Administrativas Utilização Eficiente e Eficaz dos recursos Alcance das metas
  7. Necessidades e Aspectos da Administração: Funções gerenciais em qualquer nível

    da organização (técnico ou político) Características dos Serviços da Administração: - Complementares - Orientados para Atingir Metas Organizacionais - Relacionamento das Pessoas
  8. - Força Coordenada - Trabalho em Equipe - Integração de

    Conhecimentos e Habilidades - Processo Administrativo Sistematizado - Esforço Criativo e Revitalizado - Dinâmica Organizacional - Intangibilidade
  9. Princípios da Administração Um princípio é uma afirmativa básica ou

    uma verdade fundamental que provê entendimento e orientação ao pensamento e à prática na tomada de decisão. Os princípios da Administração são dinâmicos, gerais, relativos, inexatos e universais.
  10. Auxiliam as organizações a: Orientar a eficiência, consolidar o pensamento

    no campo da Administração, melhorar a pesquisa em Administração e alcançar as metas sociais. Divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, direção, subordinação do interesse individual ao interesse geral, remuneração, centralização, hierarquia, ordem, equidade, estabilidade do pessoal no cargo, iniciativa, equipe.
  11. AS FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO As atividades básicas imputadas ao administrador

    para alcançar os resultados esperados pelas organizações correspondem ao Planejamento, Organização, Comando, Coordenação e o Controle.
  12. NÍVEIS DA ADMINISTRAÇÃO Estratégico (Alta Administração): Direção da Organização estruturando

    as políticas e estratégias básicas. Tático (Média Administração): Gerência de Departamento ou Setor determinam que tipos de produtos e serviços vão ao mercado. Operacional (Administração Operacional): responsável pela produção de bens ou serviços (gerentes de vendas, chefes de seções , supervisores...).
  13. HABILIDADES E PAPÉIS ADMINISTRATIVOS Correspondem às destrezas específicas para transformar

    conhecimento em ação, que resulte no desempenho desejado para o alcance dos objetivos da organização.
  14. Habilidades Técnicas: Conhecimento, métodos técnicos e equipamentos para a realização

    de tarefas. Habilidades Humanas: É a capacidade para lidar com pessoas exercendo liderança. Habilidades Conceituais: É a capacidade de compreender as complexidades da organização de forma global ajustando o comportamento dos participantes.
  15. Como ocorre a integração dos Níveis Administrativos X Habilidades Níveis

    administrativos Habilidades Estratégico (Alta Administração) Conceituais: Intensas Humanas: Média Técnicas: Baixa Tático (Média Administração) Conceituais: Baixas Humanas: Intensas Técnicas: Média Administração Operacional Conceituais:Baixa Humanas: Média Técnicas: Intensas
  16. Papéis administrativos: As categorias de papéis administrativos são: Interpessoais: Chefe,

    líder, ligação Informacionais: Monitor, disseminador, interlocutor Papéis Decisionais: Empreendedor, solucionador de conflitos, alocador de recursos e negociador.
  17. Competência Administrativa “É um conjunto de conhecimentos, habilidades, comportamentos e

    atitudes que uma pessoa necessita para ser eficaz num vasto campo de atividades administrativas, em vários tipos de organizações”. Algumas competências para o sucesso gerencial: liderança, objetividade, análise, flexibilidade, comunicação escrita e verbal, impacto pessoal, resistência ao stress e tolerância na incerteza.
  18. EFICIÊNCIA E EFICÁCIA ORGANIZACIONAL Aquilo que é feito está relacionado

    com a eficiência (ação) e aquilo que é alcançado se refere à eficácia (resultado). Eficiência: É a medida da utilização dos recursos quando se faz alguma coisa, refere-se à relação entre as entradas e saídas no processo. É operar de modo que os recursos sejam mais adequadamente utilizados.
  19. Eficácia: A eficácia administrativa está relacionada ao uso dos recursos

    organizacionais de modo que resulte em alto desempenho de saídas e em altos níveis de satisfação entre as pessoas. É fazer as coisas certas, de modo certo, no tempo certo.
  20. ATIVIDADE ADMINISTRATIVA A Administração e o Gerenciamento “Podemos definir um

    gerente como alguém que se esforça para alcançar objetivos quantificáveis, relacionados às finalidades do subsistema e um administrador como aquele que se esforça para atingir objetivos não quantificáveis, independentemente do efeito final de sua consecução”.
  21. Outras correntes apontam uma identidade entre administrador e gerente, bastando

    avaliá-los em função da tipologia organizacional. (Ex: Escolas, Hospitais, Indústrias farmacêuticas, petrolíferas, agrícolas, entre outras).
  22. O Trabalho de um Administrador é influenciado por fatores como:

    A natureza da organização, filosofia, objetivos e tamanho. Tipo de estrutura (organograma) Atividades e tarefas realizadas Tecnologia e métodos de realização do trabalho Natureza do pessoal empregado Nível do trabalho administrativo na organização
  23. O administrador vai atuar tendo como operações básicas: O estabelecimento

    de objetivos, a organização, as comunicações e a motivação, a avaliação e o desenvolvimento das pessoas.
  24. Abaixo ilustramos essas relações: Conselho Diretivo ou equivalente Define Objetivo

    e formula políticas organizacionais Administração / Gerenciamento Implementação das decisões políticas e execução do trabalho Esclarecimento de objetivos Planejamento do trabalho Organização de atividades Direção de recursos Alcance dos objetivos estabelecidos dentro das orientações políticas
  25. Diferenças entre Gerenciamento e Liderança Liderança é um conceito mais

    amplo do que Gerenciamento. A diferença básica entre os dois conceitos reside no termo: Objetivos Organizacionais. Ocorre Liderança sempre que uma pessoa tenta influenciar o comportamento de um individuo ou grupo, sem necessariamente relacionar o motivo.
  26. Abaixo algumas dessas principais características: GERENTES LÍDERES Administram as atividades

    Inovam suas realizações Dão suporte às pessoas Desenvolvem as pessoas Confiam nos controles Inspiram confiança Perspectivas de curto prazo Perspectivas de longo prazo Aceitam a situação Desafiam a situação Perguntam quando e como Perguntam o que? e por que? Centram-se nos sistemas e estruturas Centram-se nas pessoas
  27. O gerente do Futuro vai procurar a mudança, observar as

    realidades externas, promover treinamento, eliminar o medo, criar especialização, visão, negociação para solucionar problemas, valorizar as diferenças, administrar com participação, desenvolver o poder das equipes, buscar a qualidade, multifuncional idade de sua equipe.
  28. ADMINISTRAÇÃO: CIÊNCIA, ARTE OU PROFISSÃO? A administração não é somente

    arte, mas também Ciência que contém princípios definidos e conceitos, que dirigem a organização dentro de certos limites. O profissionalismo tem sido aceito numa perspectivas progressista e dinâmica.
  29. A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES Conceito e Tipos de Comunicação: A

    comunicação é o processo de transmissão de informações e o respectivo entendimento do significado pelos envolvidos
  30. Tipos: Verbal e não-verbal Verbal: escrita Não- verbal: inclui o

    Comportamento Sinésio (movimentos dos corpos); Proxemia (influência da proximidade e do espaço); Para linguagem (forma como alguma coisa é dita, tom de voz, sonolência); Linguagem de Objeto (uso de coisas materiais,vestimenta, maquiagem...). A comunicação organizacional flui formalmente na direção vertical, horizontal e informal.
  31. As Funções e os Elementos da Comunicação Funções: Informação, Motivação,

    Emoção e Controle Elementos: Transmissor, Codificação, Mensagem, Canal, Decodificação, Receptor e Ruído.
  32. Melhoria dos Processos de Comunicação A diferença entre comunicação eficaz

    e ineficaz, reside na avaliação de 04 aspectos do processo: diferenças de percepção, emoções, inconsistências entre a forma verbal e não-verbal e confiança entre as partes.
  33. Percepção e Comunicação: A percepção é o processo pelo qual

    a pessoa recebe, organiza e interpreta as informações advindas do ambiente. A percepção atua como uma rede ou um futuro através do qual a informação passa antes de causar impacto nas decisões e ações individuais, conforme ilustramos abaixo:
  34. Percepção do transmissor ->Mensagem-> <-Feedback <- Percepção do receptor Distorções

    da Percepção Estereótipos: Atributos de um grupo que são transferidos ao indivíduo. Efeito Halo: Formação de opinião pela maneira de vestir, corte de cabelo
  35. Percepção Seletiva: Destacam-se aspectos de pessoas ou situações pelas crenças,

    ou por um determinado ponto de vista. Projeção: Quando se designa atributos pessoais a outros indivíduos.
  36. ORGANIZAÇÕES – CONCEITO E DESAFIOS As organizações são complexas. Elas

    afetam fortemente cada aspecto da existência humana: Nascimento, crescimento, desenvolvimento, educação, trabalho, relacionamento social, saúde, e mesmo a morte. A Teoria da organização e a teoria da administração são conceitos proximamente relacionados.
  37. A teoria da organização não é uma coleção de fatos,

    é o modo de pensar sobre as organizações, tendo como subsídio padrões e regularidades no projeto organizacional e no comportamento.Uma definição próxima de uma realidade pode ser: “Uma organização é definida como duas ou mais pessoas trabalhando juntas cooperativamente dentro de limites identificáveis, para alcançar um objetivo ou meta comum”.
  38. Aspectos importantes: O componente humano Divisão do trabalho Habilidades e

    conhecimento Coordenação e Controle dos processos administrativos em geral Tipos de atividades Atividades delimitadas entre os integrantes Orientadas para o alcance de resultados
  39. Principais desafios das organizações: Administração num ambiente Global Projeto estruturado

    de forma a reestruturar atividades Melhoria constante da qualidade e competitividade Reação às mudanças do ambiente Ética e moral
  40. Organizações como sistemas: As organizações são sistemas abertos, elas precisam

    de objetivos claros, os quais vão determinar a natureza das entradas, a série das atividades para alcançar as saídas e a realização das metas organizacionais.
  41. O feedback sobre o desempenho do sistema, e os efeitos

    das operações sobre o ambiente, são medidos em termos de consecução dos objetivos e intenções. Ambiente Entradas Saídas Matérias Primas Processo de Transformação Produtos e Serviços Informações Recursos Financeiros Feedback
  42. Características importantes que enfatizam a natureza das organizações sem seu

    processo dinâmico com um sistema aberto: Interação com o Ambiente: Trocas importantes com o meio Sinergia: O resultado final é maior que a soma das partes envolvidas Equilíbrio Econômico: Balanceamento dos recursos internos e captação do meio ambiente Finalidade: Alcance dos mesmos resultados por meio de caminhos diversos
  43. Principais subsistemas organizacionais: Humano/social, administrativo/estrutural, informacional/decisórias,econômico/tecnológico. O ambiente organizacional: As

    organizações, em lugar de administradores/gerentes, vão necessitar mais de facilitadores, orientadores/instrutores e mentores.
  44. Entretanto, utilizando-se de administradores, gerentes, coordenadores ou técnicos, as organizações

    terão de realizar atividades de planejamento, organização (estruturação), direção, controle e coordenação. O ambiente geral das organizações pode ser visto como constituído de forças indiretas do ambiente externo.
  45. As forças indiretas do ambiente externo podem afetar os administradores

    porque influenciam o clima onde a organização atua. Estas forças são o ambiente econômico, o ambiente tecnológico, o ambiente sócio-cultural, o ambiente político-legal e o ambiente internacional.
  46. O ambiente das tarefas é constituído por: Clientes, Competidores, Fornecedores,Reguladores

    e Parceiros estratégicos. O ambiente interno das organizações é formado por: Proprietários, Empregados, Administradores e Ambiente físico.
  47. As organizações modernas são moldadas por componentes do ambiente. Nenhuma

    organização pode ignorar o ambiente que se situa que contém oportunidades e ameaças. As oportunidades: mercados, recursos e outras condições externas que as organizações podem explorar para crescer e prosperar.
  48. As ameaças podem surgir de novos competidores que desafiam o

    nicho de mercado em que ela atua, outras ameaças são constituídas pelas condições legais ou políticas, mudanças demográficas. As organizações respondem às incertezas do meio através de um conjunto de realizações baseadas em: Informação administrativa, mudança estratégica, fusão, aquisição, aliança, projeto organizacional, influência direta.
  49. Ética e responsabilidade social: É uma necessidade em todos os

    níveis da organização de negócios, desde a alta administração até os segmentos operacionais. As características éticas que os administradores e outros empregados enfrentam tem crescido de significância nos últimos anos. Ética é um conjunto de valores e regras que definem a conduta como certa ou errada.
  50. A ética não é prescritiva, ou seja, nenhum conjunto de

    regras pode dizer como se comportar de modo moral ou ético em todas as situações.Os Códigos de conduta quando documentados, são escritos como políticas das empresas e servem de orientação geral de comportamento, entretanto as interpretações dessas orientações variam de um indivíduo para outro.
  51. Fatores que afetam a Ética Administrativa: Organização: Políticas, Códigos de

    Conduta, Comportamento dos Supervisores,Comportamento dos Pares Administrador: Influência da Família, Valores Religiosos, Padrões e Necessidades Pessoais Ambiente Externo: Regulamentações Governamentais, Normas e Valores da Sociedade, Clima Ético da Organização.
  52. A responsabilidade social da organização ou responsabilidade social coletiva é

    a obrigação que uma organização tem de agir de maneira que sirva tanto os interesses próprios como interesses da sociedade. As organizações ainda não têm definida uma postura sobre a responsabilidade social, e estes contrates se resumem basicamente em 02 enfoques:
  53. Visão Clássica: Afirma que a única responsabilidade da administração é

    conduzir os negócios com o máximo de lucro. Visão Sócio-econômica: Assegura que qualquer organização deve se interessar pelo bem-estar social externo e não somente pelos lucros corporativos.
  54. Graus de Responsabilidade Social (Estratégias) A Estratégia Obstrucionista: È aquela

    que evita a responsabilidade social e prioriza as atividades econômicas da organização. A Estratégia Defensiva: Procura proteger a organização fazendo o mínimo legalmente requerido para satisfazer as expectativas sociais.
  55. A Estratégia Acomodativa: È aquela que aceita as responsabilidades sociais

    e vai tentar satisfazer critérios legais econômicos fazendo o mínimo requerido. A Estratégia Proativa: Preenche todos os critérios de desempenho social, com iniciativas e lideranças no campo social.O Governo vai influenciar diretamente as práticas de responsabilidade social por meio de aspectos reguladores, mais notadamente através da tributação.
  56. O tamanho das organizações está relacionado à sua estrutura ou

    ao seu projeto organizacional, diferenciando-se umas as grandes das pequenas de acordo com os seguintes aspectos: GRANDES PEQUENAS Economia de escala Responsabilidade e Flexibilidade Alcance global Alcance regional Hierarquia Vertical Estrutura Plana Mecanísticas e Complexas Orgânicas e Simples Mercado estável Pesquisa e Nichos Homens na organização Empreendedores
  57. A grande maioria das pessoas nasce em um hospital, que

    é uma organização e, a partir daí, começam a se ampliar as relações com outros tipos de organizações: Creche, escola, igreja, clube, cinema etc. Na vida adulta, o relacionamento é crescente, desde as associações de classe passando por academias de ginástica, jornais, revistas, partidos políticos, companhias aéreas, hotéis, restaurantes, bancos, aeroportos e, entre tantas outras, a Internet.
  58. Fatalmente, todos nós, iremos encerrar as nossas vidas aqui na

    terra dentro de um outro tipo de organização: Cemitério ou crematório. Dedicar mais atenção aos relacionamentos com as pessoas nas mais variadas organizações que nos relacionamos, contribui para a refinar a nossa competência diagnostica e elaborar teses interessantes sobre a dinâmica organizacional e, como conseqüência, das prováveis formas como as pessoas são gerenciadas e como elas se sentem em seu "habitat"profissional.
  59. Essas observações fazem mais sentido na medida em que hoje

    existe unanimidade na afirmação de que "é a criatividade humana o maior fator de diferenciação das empresas nessa era de volatilidade do conhecimento". E a criatividade, como todos nós sabemos, só acontece em ambientes que estimulam o questionamento e a dúvida.
  60. Quando existe a certeza, a verdade e a excessiva obediência

    , jamais, em momento algum, poderá existir criatividade. Seguramente em ambientes burocratizados, enfadonhos e desestimuladores do crescimento e da dúvida, a criatividade não prospera.
  61. Chefes que se limitam e dar instruções apenas no "como

    " fazer e não no"porquê", possuem valores, crenças e convicções pessoais caracterizados pela mais completa falta de credibilidade e confiança na capacidade das pessoas. São verdadeiros "coveiros" organizacionais, pois efetivamente não contribuem para o desenvolvimento das pessoas, mas sim para o embotamento.
  62. Com isso, fazem com que os seus chamados colaboradores adquiram

    comportamentos mecânico se robotizados, desprovidos de senso crítico e da capacidade de inovar e mudar. E mesmo assim, ainda se quer falar em ambientes de trabalho propícios à criatividade.
  63. Todas as teorias da administração são produto do ambiente, forças

    sociais, econômicas, políticas, tecnológicas e culturais. Situações de nosso dia-a-dia são bem claras das teorias administrativas, pois em cada situação vemos a relação com as teorias. É importante salientar, que não existe uma teoria, modelo ou padrão para os acontecimentos, e a teoria que é eficaz em um determinado lugar pode não ser eficaz em outro determinado local.
  64. Escola clássica: Desde a pré-história, existe algum tipo de organização.

    A medida que a humanidade foi evoluindo, houve a necessidade clara de se administrar este processo complexo em que foi se transformando a humanidade. O desenvolvimento de teorias de administração para se tornar o processo mais fácil data de anos recentes, nos séculos XVIII e XIX. Estas teorias foram criadas devido a necessidade de planejar, organizar, direcionar e controlar o processo administrativo.
  65. Administração científica: Esta teoria surgiu no início do século passado,

    da necessidade de aumentar a produtividade e preocupava-se principalmente com a organização das tarefas, com racionalização do trabalho. E consiste que os administradores podem determinar cientificamente a melhor maneira para realizar uma determina atividades e/ou tarefa.
  66. Objetivos da administração: A Administração tem objetivos que são: Proporcionar

    eficiência e eficácia com efetividade às empresas. Este termo efetividade é novo e diz que uma empresa deve ser eficiência ou eficaz sempre. A administração interpreta os objetivos da empresa e busca meios para alcançá-los através da ação administrativa, que compreende planejamento, organização, direção e controle.
  67. Princípios gerais da administração: A administração não é uma ciência

    exata. Ela não pode se basear em leis rígidas. Portanto, a administração deve se basear em princípios flexíveis. Os princípios são : Princípio da divisão do trabalho e da especialização; Princípio da autoridade e responsabilidade; Princípio da hierarquia; Princípio da unidade de comando; Princípio da amplitude administrativa; Princípio da definição.
  68. Á medida que novos desafios vão surgindo a administração necessita

    se adaptar ou modificar suas abordagens e conceitos para que fique aplicável. O mundo empresarial deixou a forma burocrática e migrou para os sistemas pós-industriais.
  69. Mudanças importantes aconteceram durantes todos estes anos, entre elas, as

    mudanças rápidas e inesperadas, principalmente no campo do conhecimento, o crescimento no tamanho das empresas, pois se tornaram empresas complexas e globais e o mais importantes, a era do conhecimento, onde deve exigir dos administradores competência diversa e especializada.
  70. O mundo da Administração é incerto e desafiador, pois muitas

    são as mudanças e as transformações que ocorrem no ambiente, e todas estas mudanças e transformações são muito incertas. A administração se defronta com problemas diferentes todos os dias, cada dia é um problema diferente a ser resolvido, e cada um com características próprias.
  71. A sociedade está ficando cada vez mais exigente, os clientes

    estão cada vez mais cônscios de seus direitos, a concorrência é acirrada e o mercado é competitivo, onde só sobrevivem as melhores empresas. Com a globalização econômica, a temática prioritária no campo empresarial passou a será competitividade.
  72. Pois saber competir em um universo é hoje questão de

    sobrevivência para as empresas, desde grandes empresas globais a empresas de menor porte. Uma a uma, estão caindo as barreiras alfandegárias entre os países,tanto na Europa, América do Norte e América do Sul. Em um curto prazo, o comércio internacional será realmente uma terra sem fronteiras, facilitando o acesso da população aos bens fabricados.
  73. Nesse caminho, a necessidade de se impor em um mercado

    sem fronteiras fez com que as economias substituíssem o trabalho humano pela eficiência e perfeição da alta tecnologia, um exemplo é a automação. Hoje, a sociedade está passando por profundas mudanças que afetam todas as empresas e seu ambiente.
  74. Da tecnologia simples para a alta tecnologia; Da economia nacional

    para a economia global; Do curto prazo para o longo prazo; Da democracia representativa para a democracia participativa; Das hierarquias para a comunicação lateral intensiva; Da opção dual para a opção múltipla; Da centralização para a descentralização; e, Da ajuda institucional para a auto-ajuda.
  75. PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO Divisão do trabalho: Consiste na especialização

    das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. Autoridade e Responsabilidade: Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência, responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade. Ambos devem estar equilibrados entre si.
  76. Disciplina: Depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos

    acordos estabelecidos. Unidade de Comando: Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única. Unidade de Direção: Uma cabeça é um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo.
  77. Subordinação de Interesses Individuais aos Interesses Gerais: Os interesses gerais

    devem sobrepor-se aos interesses particulares. Remuneração do Pessoal: Deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.
  78. Centralização: Refere-se a concentração da autoridade no topo da hierarquia

    da organização. Cadeia Escalar: È a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. É o princípio de comando. Ordem: Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.Eqüidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
  79. Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal: A rotação tem

    um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer num cargo tanto melhor. Iniciativa: A capacidade de visualizar um plano e assegurar seu sucesso. Espírito de equipe:Harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização.
  80. Funções universais da administração: Previsão: Envolve avaliação do futuro e

    aprovisionamento em função dele. Unidade,continuidade,flexibilidade e previsão são os aspectos principais de um bom plano de ação.Organização: Proporciona todas as coisas úteis ao funcionamento da empresa.
  81. Comando: leva a organização a funcionar. Seu objetivo é alcançar

    o máximo retorno de todas os empregados no interesse dos aspectos globais. Coordenação: Harmoniza todas as atividades do negócio, facilitando seu negócio e seu sucesso. Ela sincroniza coisas e ações em suas proporções certas e adapta os meios aos fins.
  82. Controle: Consiste na verificação para certificar se todas as coisas

    acorrem em conformidade com o plano adotado, as instruções transmitidas e os princípios estabelecidos. O objetivo é localizar as fraquezas e erros no sentido de retificá-los e prevenir a ocorrência.
  83. ORIGENS DA TEORIA DA BUROCRACIA A Teoria da Burocracia desenvolveu-se

    dentro da Administração , em função principalmente dos seguintes aspectos:
  84. a) A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como

    da Teoria das Relações Humanas, ambas oponentes e contraditórias entre si, mas sem possibilitarem uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais. Ambas revelam dois pontos de vista extremistas e incompletos sobre a organização, gerando a necessidade de um enfoque mais amplo e completo, tanto da estrutura como dos participantes da organização.
  85. b) Tornou-se necessário um modelo de organização racional capaz de

    caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes, e aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e principalmente às empresas.
  86. c) O crescente tamanho e complexidade das empresas passou a

    exigir modelos organizacionais mais bem definidos. Alguns historiadores verificaram que a "indústria em grande escala depende da sua organização, da Administração e do grande número de pessoas com diferentes habilidades.
  87. Milhares de homens e mulheres devem ser colocados em diferentes

    setores de produção e em diferentes níveis hierárquicos: os engenheiros e administradores no alto da pirâmide e os operários na base. Devem executar tarefas específicas, devem ser dirigidos e controlados. Tanto a Teoria Clássica como a Teoria das Relações Humanas mostraram-se insuficientes para responder à nova situação, que se tomava mais complexa.
  88. IMPESSOALIDADE NAS RELAÇÕES Essa distribuição de atividades é feita impessoalmente,

    ou seja, é feita em termos de cargo se funções e não de pessoas envolvidas. Daí o caráter impessoal da burocracia.
  89. A administração da burocracia é realizada sem considerar as pessoas

    como pessoas, mas como ocupantes de cargos e de funções. O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa. Também a obediência prestada pelo subordinado ao superior é impessoal.
  90. Ele obedece ao superior, não em consideração à sua pessoa,

    mas ao cargo que o superior ocupa. A burocracia precisa garantir a sua continuidade ao longo do tempo: as pessoas vêm e vão, os cargos e funções permanecem. Cada cargo abrange uma área ou setor de competência e de responsabilidade.
  91. HIERARQUIA DA AUTORIDADE A burocracia é uma organização que estabelece

    os cargos segundo o princípio da hierarquia. Cada cargo inferior deve estar sob o controle e supervisão de um posto superior. Nenhum cargo fica sem controle ou supervisão.
  92. Daí a necessidade da hierarquia da autoridade para fixar as

    chefias nos diversos escalões de autoridade. Esses escalões proporcionarão a estrutura hierárquica da organização. A hierarquia é a ordem e, a subordinação a graduação de autoridade corresponde às diversas categorias de participantes, funcionários, classes etc.
  93. Todos os cargos estão dispostos em graduações hierárquicas que encerram

    determinados privilégios e obrigações, estreitamente definidos por meio de regras limitadas e específicas. A autoridade - o poder de controle resultante de uma posição reconhecida – é inerente ao cargo e não ao indivíduo específico que desempenha o papel oficial.
  94. A distribuição de autoridade dentro do sistema serve para reduzir

    ao mínimo o atrito, por via do contato (oficial) amplamente restritivo, em relação às maneiras previamente definidas pelas regras de organização. Desta forma, o subordinado está protegido da ação arbitrária do seu superior, dado que as ações de ambos se processam dentro de um conjunto mutuamente reconhecido de regras.
  95. ROTINAS E PROCEDIMENTOS ESTANDARDIZADOS A burocracia é uma organização que

    fixa as regras e normas técnicas para o desempenho de cada cargo. O ocupante de um cargo - o funcionário - não pode fazer o que quiser, mas o que a burocracia impõe que ele faça.
  96. As regras e normas técnicas regulam a conduta do ocupante

    de cada cargo, cujas atividades devem ser executadas de acordo com as rotinas e procedimentos fixados pelas regras e normas técnicas.
  97. Toda a estrutura da burocracia é projetada intencionalmente de acordo

    com princípios racionais: a disciplina no trabalho e o desempenho no cargo são assegurados por um conjunto de regras e normas que tentam ajustar completamente o funcionário às exigências do cargo e às exigências da organização: A máxima produtividade.
  98. Essa racionalização do trabalho encontra sua forma mais extremada na

    Administração Científica, que "atingiu os maiores trunfos no condicionamento e treinamento racionais do desempenho no trabalho.
  99. Todas as atividades de cada cargo são desempenhadas segundo padrões

    claramente definidos, nos quais cada conjunto de ações está funcionalmente relacionado com os propósitos da organização, segundo uma maneira ideal. Esses padrões facilitam a pronta avaliação do desempenho de cada participante.
  100. COMPETÊNCIA TÉCNICA E MERITOCRACIA A burocracia é uma organização na

    qual a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não em preferências pessoais.
  101. A admissão, a transferência e a promoção dos funcionários são

    baseadas em critérios, válidos para toda a organização, de avaliação e de classificação, e não em critérios particulares e arbitrários.
  102. Esses critérios universais são racionais e levam em conta a

    competência, o mérito e a capacidade do funcionário em relação ao cargo ou função considerado. Daí a necessidade de exames,concursos, testes e títulos para admissão e promoção dos funcionários.
  103. ESPECIALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO A burocracia é uma organização que se

    baseia na separação entre a propriedade e a administração. Os membros do corpo administrativos devem estar completamente separados da propriedade dos meios de produção.
  104. Em outros termos, os administradores da burocracia não são os

    seus donos ou proprietários. O dirigente não é necessariamente o dono do negócio ou um grande acionista da organização, mas um profissional especializado na sua administração.
  105. Com a burocracia surge o profissional que se especializa em

    gerir a organização, e daí o gradativo afastamento do capitalista da gestão dos negócios,diversificando as suas aplicações financeiras de capital.
  106. Os meios de produção, isto é, os recursos necessários para

    desempenhar as tarefas da organização, não são propriedades dos burocratas, mas estão acima destes. O funcionário não pode vender, comprar ou herdar sua posição ou seu cargo, e sua posição e seu cargo não podem ser apropriados e integrados ao seu patrimônio privado.
  107. Essa estrita separação entre os rendimentos e os bens privados

    e os públicos é a característica específica da burocracia e que a distingue dos tipos patrimonial de administração. Existe um princípio de completa separação entre a propriedade que pertence à organização e a propriedade pessoal do funcionário.
  108. PROFISSIONALIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES A burocracia é uma organização que se

    caracteriza pela profissionalização dos seus participantes. Cada funcionário da burocracia é um profissional, pelas seguintes razões:
  109. É um especialista: Cada funcionário é especializado nas atividades do

    seu cargo. Sua especialização varia conforme o nível onde está situado. Enquanto os que ocupam posições no topo da organização são generalistas, à medida que se desce nos escalões hierárquicos, os que ocupam posições mais baixas vão-se tomando gradativamente mais especialistas.
  110. É assalariado: Os funcionários da burocracia percebem salários correspondentes ao

    cargo que ocupam. Quanto mais elevado o cargo na escala hierárquica, maior o salário e, obviamente, o poder. Os funcionários devem ser recompensados exclusivamente por salários e não devem receber pagamentos de clientes, a fim de preservarem sua orientação para a organização, suas normas e regulamentos. O trabalho na burocracia representa geralmente a principal ou única fonte de renda do funcionário.
  111. É ocupante de cargo: O funcionário da burocracia é um

    ocupante de cargo e seu cargo é a sua principal atividade dentro da organização, tomando todo o seu tempo de permanência nela. O funcionário não ocupa um cargo por vaidade ou por honra, mas sim porque é o seu meio de vida, o seu ganha-pão.
  112. É nomeado por superior hierárquico: o funcionário é um profissional

    selecionado e escolhido por sua competência e capacidade, nomeado (admitido), assalariado, promovido ou demitido da organização pelo seu superior hierárquico. O superior hierárquico tem plena autoridade (autoridade de linha) sobre seus subordinados. Em outros termos, é o superior quem toma decisões a respeito de seus subordinados.
  113. Seu mandato é por tempo indeterminado: Quando um funcionário ocupa

    um cargo dentro da burocracia, o seu tempo de permanência nesse cargo é indefinido e indeterminado. Não que o cargo seja vitalício, mas porque não existe uma norma ou regra que determine previamente o tempo de permanência de um funcionário, seja no cargo, seja na organização.
  114. Segue carreira dentro da organização: À medida que um funcionário

    revela mérito, capacidade e competência, ele pode vir a ser promovido para outros cargos superiores. Em outros termos, o funcionário na burocracia também é recompensado por uma sistemática promoção, através de uma carreira dentro da organização. O funcionário é um profissional que faz do trabalho a sua carreira, ao longo de sua vida.
  115. Não possui a propriedade dos meios de produção e administração:

    O administrador administra a organização em nome dos proprietários, enquanto o funcionário, para trabalhar, precisa das máquinas e dos equipamentos fornecidos pela organização. Como essas máquinas e equipamentos vão-se tornando sofisticados pela tecnologia e, portanto, caros, somente as grandes organizações passam a ter condições financeiras de adquiri-los.
  116. Daí as organizações gradativamente assumem o monopólio dos meios de

    produção. O administrador administra a organização, mas não é o proprietário dos meios de produção. O funcionário utiliza as máquinas e equipamentos mas não é o dono delas.
  117. É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da

    empresa: o funcionário passa a defender os interesses do seu cargo e da sua organização, em detrimento dos demais interesses envolvidos.
  118. O administrador profissional tende a controlar cada vez mais completamente

    as burocracias, pelas seguintes razões: Aumento do número de acionistas das grandes organizações, ocasionando dispersão e fragmentação da propriedade das suas ações;
  119. Os proprietários que, em função de sua riqueza, controlavam uma

    única organização, concentrando nela toda a sua fortuna, passaram a dispersar o risco do seu investimento em muitas outras organizações. Em decorrência disso, hoje em dia, o controle acionário está subdividido e diminuído com o crescimento do número de acionistas;
  120. Os administradores profissionais, através de sua carreira dentro da organização,

    chegam a posições de comando e de controle, sem possuírem a propriedade da coisa comandada e controlada. Assim, um administrador pode ter mais poder sobre a organização do que um grande acionista.
  121. VANTAGENS DA BUROCRACIA - Racionalidade em relação ao alcance dos

    objetivos da organização. - Precisão na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento exato dos deveres.
  122. - Rapidez nas decisões, pois cada um conhece o que

    deve ser feito e por quem e as ordens e papéis tramitam através de canais preestabelecidos. - Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação específica e escrita. Por outro lado, a informação é discreta, pois é fornecida apenas a quem deve recebê-la.
  123. - Uniformidade de rotinas e procedimentos que favorece a padronização,

    redução de custos e de erros, pois os procedimentos são definidos por escrito. - Continuidade da organização através da substituição do pessoal que é afastado. Além disso, os critérios de seleção e escolha do pessoal baseiam-se na capacidade e na competência técnica.
  124. - Redução do atrito entre as pessoas, pois cada funcionário

    conhece aquilo que é exigido dele e quais são os limites entre suas responsabilidades e as dos outros. - Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem ser tomados nas mesmas circunstâncias. -Subordinação dos mais novos aos mais antigos, dentro de uma forma estrita e bem conhecida, de modo que o superior possa tomar decisões que afetem o nível mais baixo.
  125. Confiabilidade, pois o negócio é conduzido de acordo com regras

    conhecidas, sendo que grande número de casos similares são metodicamente tratados dentro da mesma maneira sistemática. As decisões são previsíveis e o processo decisório, por ser despersonalizado no sentido de excluir sentimentos irracionais, como o amor, raiva, preferências pessoais, elimina a discriminação pessoal.
  126. Existem benefícios sob o prisma das pessoas na organização, pois

    a hierarquia é formalizada, o trabalho é dividido entre as pessoas de maneira ordenada, as pessoas são treinadas para se tomarem especialistas em seus campos particulares, podendo encarreirar-se na organização em função de seu mérito pessoal e competência técnica.
  127. Nessas condições, o trabalho é profissionalizado, o nepotismo é evitado

    e as condições de trabalho favorecem a moralidade econômica e dificultam a corrupção. A eqüidade das normas burocráticas, quase sempre baseadas em padrões universais de justiça e de tratamento igualitário, tem a virtude de assegurar cooperação entre grande número de pessoas sem que essas pessoas se sintam necessariamente cooperadoras.
  128. As pessoas cumprem as regras organizacionais principalmente porque os fins

    alcançados pela estrutura total são altamente valorizados e cada qual deve fazer a sua própria parte para que o objetivo seja alcançado.
  129. RESISTÊNCIA A MUDANÇAS Como tudo dentro da burocracia é rotinizado,

    padronizado, previsto com antecipação, o funcionário geralmente se acostuma a uma completa estabilidade e repetição daquilo que faz, o que passa a lhe proporcionar uma completa segurança a respeito de seu futuro na burocracia.
  130. Atendendo às normas e regulamentos impostos pela burocracia, o funcionário

    torna-se simplesmente um executor das rotinas e procedimentos, os quais passa a dominar com plena segurança e tranqüilidade com o passar do tempo.
  131. Quando surge alguma possibilidade de mudança dentro da organização, essa

    mudança tende a ser interpretada pelo funcionário como algo que ele desconhece, e portanto, algo que pode trazer perigo à sua segurança e tranqüilidade. Com isto, a mudança passa a ser indesejável para o funcionário.
  132. E, na medida do possível, ele passa a resistir a

    qualquer tipo de mudança que se queira implantar na burocracia. Essa resistência à mudança pode ser passiva e quieta, como pode ser ativa e agressiva através de comportamentos de reclamação, tumultos e greves.
  133. A burocracia se assenta em uma rígida hierarquização da autoridade.

    Portanto, quem toma decisões em qualquer situação será aquele que possui a mais elevada categoria hierárquica, independentemente do seu conhecimento sobre o assunto.
  134. Quem decide é sempre aquele que ocupa o posto hierárquico

    mais alto, mesmo que nada saiba a respeito do problema a ser resolvido. Por outro lado, categorizar significa uma maneira de classificar as coisas, estereotipada mente, a fim de lidar com elas com mais facilidade. Quanto mais se lançar mão da categorização no processo decisória, menor será a procura de alternativas diferentes de solução.
  135. O funcionário está completamente voltado para dentro da organização, para

    suas normas e regulamentos internos, para suas rotinas e procedimentos, para seu superior hierárquico que avalia o seu desempenho. Essa sua atuação interiorizada para a organização geralmente o leva a criar conflitos com os clientes da organização.
  136. Todos os clientes são atendidos deforma padronizada, de acordo com

    os regulamentos e rotinas internos, fazendo com que o público se irrite com a pouca atenção e descaso para com os seus problemas particulares e pessoais. Com as pressões do público, que pretende soluções personalizadas que a burocracia padroniza, o funcionário passa a perceber essas pressões como ameaças à sua própria segurança.
  137. Daí a tendência à defesa contra pressões externas à burocracia.

    Com essas disfunções, a burocracia torna-se esclerosada, fecha-se ao cliente, que é o seu próprio objetivo, e impede totalmente a inovação e a criatividade.
  138. Disfunções da Burocracia: - Caráter legal das normas; - Caráter

    formal das comunicações; - Divisão do trabalho; - Impessoalidade no relacionamento; - Hierarquização da autoridade; - Rotinas e procedimentos; - Competência técnica e mérito; - Especialização da administração; - Profissionalização.
  139. Principais Críticas: - Internalização das normas; - Excesso de formalismo

    e papelório; - Resistência a mudanças; - Despersonalização do relacionamento; - Categorização o relacionamento; - Super conformidade; - Exibição de sinais de autoridade; - Dificuldades com clientes.
  140. A Civilização Industrial e o Homem Enquanto a eficiência material

    aumentou poderosamente nos últimos duzentos anos, a capacidade humana para o trabalho coletivo não manteve o mesmo ritmo de desenvolvimento. A colaboração na sociedade industrial não pode ser entregue ao se cuida apenas dos aspectos materiais e tecnológicos do progresso humano.
  141. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal. A atitude do

    empregado em face ao seu trabalho e à natureza do grupo do qual ele participa são fatores decisivos da produtividade. O empregado não reage como indivíduo isolado, mas sim como membro de um grupo social.
  142. A tarefa da administração é formar uma elite capaz de

    compreender e de comunicar, chefes democráticos, persuasivos e simpáticos. A lógica da administração deve ser compreendida também pelas limitações dos empregados em entendê-la.
  143. Passamos de uma sociedade estabelecida para uma sociedade adaptável. A

    pessoa humana é motivada essencialmente pela necessidade de “estar junto”, de “ser reconhecida” (pelo grupo – idéia de aceitação).
  144. Dinâmica de Grupo Mas, afinal, o que vem a ser

    a dinâmica de grupo? A partir do momento que temos três ou mais pessoas se comunicando e trocando informações podemos dizer que elas estão se movimentando, aprendendo, e se há uma interação há a dinâmica. A dinâmica de um grupo é o seu movimento, e a vida deste grupo é a inter-relação entre os participantes.
  145. Participamos e coordenamos vários grupos ao longo da vida: Na

    escola, em casa, no trabalho... Cada grupo tem um objetivo e dinâmica próprios. Veja um exemplo: Em um grupo de amigos que se encontra num sábado à noite, o objetivo maior é se divertir, trocar idéias, enfim, passar um tempo agradável ao lado de pessoas que se gosta.
  146. Por outro lado, em um processo de seleção a dinâmica

    é utilizada para identificar comportamentos que não passíveis de serem identificados em testes, como liderança, capacidade para atuar em equipe, entre outras competências comportamentais. Tudo depende da vaga e do que a empresa quer do candidato.
  147. A partir de agora, você conhecerá um pouco mais sobre

    a finalidade, as etapas e curiosidades sobre a dinâmica de grupo como ferramenta em processos seletivos e também em treinamentos.
  148. As etapas da dinâmica de grupo são: Apresentação: Pode ser

    feita só oralmente, quando cada participante fará uma pequena descrição de sua vida pessoal e profissional. Pode ser também uma apresentação mais dinâmica, na qual os candidatos recebem cartolina, jornais, revistas, tesoura, cola, canetas.
  149. O objetivo é fazer com que cada um se defina

    usando esses recursos. É permitido escrever, desenhar, colocar recortes de revistas, colar ilustrações. Serve para "quebrar o gelo" e fazer com que todos se conheçam.
  150. Aquecimento: Essa fase pode ser a primeira ou a segunda.

    O aquecimento serve para quebrar o gelo ou desacelerar a equipe. Isso quer dizer que o facilitador da dinâmica precisará fazer uma leitura corporal do grupo para saber se há entrosamento.
  151. A partir daí define-se o tipo de aquecimento, que pode

    ser físico, para relaxar e diminuir a empolgação, ou algum tipo de jogo que proporcione oportunidades de integração do grupo. Um exemplo é o jogo da batata quente. Cada pessoa, ao receber a bola, precisa terminar a frase dita pelo condutor da dinâmica. "Eu gosto de ...", "Me tira o sono...", "O que me entristece é...","Às vezes eu me sinto como...".
  152. Atividade Principal Pode ser subdividida em três tipos: Execução ou

    Realização- Construção de um produto ou um projeto, como uma campanha de marketing, por exemplo. Nesse caso, propõe-se aos candidatos que criem um produto inovador, apresentando viabilidade de custo, estratégia de marketing, tempo de retorno e público-alvo.
  153. Com isso, verifica-se criatividade, jogo de cintura, dinamismo, clareza de

    idéias, conhecimento do mercado, visão, comportamento em relação ao grupo, sintonia, e o principal, de que forma cada integrante contribui para isso.
  154. Comunicação: É sempre baseado em debates ou histórias. O grupo

    é dividido em duas partes, depois é apresentado um tema da atualidade (geralmente polêmico) sobre o qual os participantes discutirão para desenvolver argumentação pertinente. Avalia-se capacidade de argumentação, conhecimento do assunto, poder de negociação, relacionamento interpessoal, facilidade de expor idéias, maturidade e nível cultural.
  155. Situacional: Pode ser feito verbalmente ou através da aplicação de

    questionários. Diante da apresentação de uma situação relacionada a problemas cotidianos das empresas, cada participante deve apontar possíveis soluções. O grupo pode ser dividido em duas equipes e,então, cada uma apresenta suas soluções.
  156. O objetivo é checar capacidade de compreensão,de síntese, liderança, habilidade

    analítica, aceitação do que foi exposto pelo grupo oponente, poder de negociação, coesão do grupo e maturidade. Outro exemplo: Diante de uma situação em que um barco está afundando, lança-se a pergunta: Quem você salvaria?
  157. O facilitador demonstra o perfil de cada um dos ocupantes

    do barco e cada um faz sua escolha. Esse tipo de dinâmica vai identificar os valores (econômico, religioso, humano) e se você é uma pessoa mais sonhadora, prática, organizada ou desregrada.
  158. Resgate Alguns profissionais de Recursos Humanos têm utilizado essa técnica

    para saber o que os candidatos acharam das atividades. Ouvem suas opiniões e argumentam dentro daquilo que é possível revelar. Também é conhecida como feedback.
  159. Para que o grupo seja usado efetivamente, como um meio

    de mudança, tanta as pessoas que devem mudar quanto àqueles que devem exercer influência para que a mudança seja efetuada, precisam ter forte senso de pertencer ao mesmo grupo; Quanto mais atraente for o grupo para seus membros, maior será a influência que o grupo poderá exercer sobre seus membros;
  160. Nas tentativas de mudar atitudes, valores ou comportamentos, quanto mais

    relevantes forem esses elementos, como base de atração para o grupo, maior será a influência que o grupo poderá exercer sobre eles; Quanto maior o prestígio de um membro do grupo aos olhos dos outros membros maior será a influência que ele poderá exercer;
  161. Os esforços para mudar indivíduos ou partes do grupo, tendo

    por objetivo desviá-lo das normas do grupo, encontrarão forte resistência; Pressões fortes para mudança no grupo podem ser estabelecidas, através da criação de uma percepção conjunta, pelos membros, sobre a necessidade da mudança, fazendo assim com que a fonte de pressão para a mudança resida dentro do grupo;
  162. Informação relacionada com a necessidade de mudança, planos para mudança

    e conseqüências da mudança devem receber a participação de todas as pessoas relevantes no grupo; Mudanças numa parte do grupo produzem tensões em outras partes, que podem ser minimizadas somente pela eliminação de mudanças ou mediante a introdução de reajustamentos nessas outras partes.
  163. Motivação Humana: O estudo da motivação refere-se basicamente às razões

    pelas quais as pessoas se comportam de certo modo. “Motivação é alguma força direcionada dentro dos indivíduos, pela qual eles tentam alcançar uma meta, a fim de preencher uma necessidade ou expectativa.”
  164. MOTIVAÇÃO Motivação não é algo que possa ser diretamente observado.

    Inferimos a existência da motivação observando o comportamento dos indivíduos. Um comportamento motivado se caracteriza pela energia nele contida para o atendimento de uma meta ou a realização de um objetivo.
  165. Motivo pode ser definido como "algo interno que leva o

    indivíduo a manter um comportamento orientado para um objetivo".Alguns motivos, como a fome, a sede, o sexo, etc., são considerados não aprendidos, isto é,naturais da espécie.
  166. Apesar de serem independentes da aprendizagem para seu aparecimento, sabe-se

    que os motivos naturais podem ser influenciados por incentivos externos. Incentivo é um objeto ou condição externa que estimula o aparecimento do comportamento motivado.
  167. Outros motivos são basicamente aprendidos. Aprendemos, por exemplo, a desejar

    a aprovação social, a almejar dinheiro, a desejar afiliação. A identificação de um motivo auxilia na compreensão do comportamento humano. Por exemplo, o chamado motivo de afiliação é que leva um indivíduo a participar de um grupo esportivo, de um clube de pais e mestres, de um movimento político.
  168. Também é necessário considerar que um comportamento motivado pode ser

    resultado de vários motivos atuando ao mesmo tempo. Assim, ao procurar desempenhar-se bem no exercício da profissão, um indivíduo pode estar motivado pela necessidade de dinheiro, de aprovação social, e de afiliação.
  169. As necessidades básicas, como fatores causadores de motivação são bastante

    aceitas, embora os aspectos hierárquicos dessas necessidades sejam questionáveis. As necessidades humanas básicas, em ordem hierárquica, são as seguintes:
  170. -Necessidades fisiológicas: São necessidades básicas para a sustentação da própria

    vida,tais como comida, abrigo, sono, sexo. Enquanto estas necessidades não estiverem satisfeitas, outras necessidades não poderiam motivar as pessoas.
  171. - Necessidades de segurança: São necessidades de estar livre do

    perigo físico e do medo da perda do emprego, do abrigo, da sustentabilidade, etc. - Necessidades de afiliação ou aceitação: Por serem seres sociais, as pessoas têm necessidade de se sentirem aceitas, pertencentes a um grupo.
  172. - Necessidades de estima: Uma vez satisfeita a necessidade de

    afiliação, as pessoas passam a sentir necessidade de serem estimadas, respeitadas pelos outros. Passam a sentir necessidade de poder, prestígio, status, etc. - Necessidade de auto-realização: Esta é a mais alta necessidade em sua hierarquia. É o desejo de tornar- se aquilo que a pessoa é capaz de ser-maximizar seu potencial, realizar tudo que seja possível
  173. Não é necessário que uma necessidade esteja 100% satisfeita para

    surgir a seguinte. Na realidade, a maioria das pessoas normais está parcialmente satisfeita e parcialmente insatisfeita em todas as suas necessidades básicas. Em psicologia, motivação é a força propulsora (desejo) por trás de todas as ações de um organismo.
  174. A motivação é baseada em emoções, especificamente, pela busca por

    experiências emocionais positivas e por evitar as negativas, onde positivo e negativo são definidos pelo estado individual do cérebro, e não por normas sociais: uma pessoa pode ser direcionada até à auto-mutilação ou à violência caso o seu cérebro esteja condicionado a criar uma reação positiva a essas ações.
  175. Tipos de Motivação: Necessidades Orgânicas O tipo de motivação mais

    fácil de se analisar, ao menos superficialmente, é aquele baseado em necessidades fisiológicas óbvias. Incluem a fome, sede e escapar da dor.
  176. A análise dos processos por trás de tais motivações pode

    fazer uso da pesquisa em animais, na etologia, psicologia comparativa e psicologia fisiológica, e os processos cerebrais e hormonais envolvidos neles parecem ter muito em comum, pelo menos em todos os mamíferos e provavelmente entre todos os vertebrados.
  177. Em humanos, no entanto, mesmo essas motivações básicas são modificadas

    e mediadas através de influências sociais e culturais de vários tipos: Por exemplo, nenhuma análise da fome em humanos pode ignorar as desordens de alimentação como a bulimia e a obesidade, para as quais o paralelo com animais não está claro.
  178. Mesmo entre animais, não está claro se modelos homeostáticos de

    “depleção-reabastecimento” (sistemas de feedback) ainda são adequados, já que muitos animais se alimentam mais numa base de precaução do que reativa, mais obviamente quando se preparam para a hibernação.
  179. Outras motivações biológicas, estão as motivações que têm uma base

    biológica óbvia, mas que não são requeridas para a sobrevivência imediata do organismo. Esse tipo inclui motivações poderosas para o sexo, cuidado com a prole e agressão: De novo, as bases fisiológicas dessas motivações são similares em humanos e em outros animais, mas as complexidades sociais são maiores em humanos (ou talvez nós apenas as entendamos melhor em nossa própria espécie).
  180. No entanto, as análises biológicas mais bem- informadas das décadas

    recentes desmentem essa noção, dizendo que tais motivações são situacionais, aparecendo quando elas são (ou parecem ser) necessárias, e desaparecendo em maiores conseqüências quando a ocasião para elas passa.
  181. Objetivos secundários: Uma distinção pode ser feita entre a motivação

    direta e a indireta: Na motivação direta, a ação satisfaz a necessidade, e na motivação indireta, a ação satisfaz um objetivo intermediário, que por sua vez pode direcionar na satisfação de uma necessidade.
  182. Em ambientes de trabalho, dinheiro é tipicamente visto como uma

    poderosa motivação indireta, enquanto satisfação com o trabalho e um ambiente social agradável são motivações mais diretas.
  183. No entanto, esse exemplo mostra claramente que um fator motivacional

    indireto (dinheiro) em direção a um importante objetivo (ter comida, roupas, etc.) pode muito bem ser mais poderosa do que uma motivação direta provida por um ambiente agradável.
  184. Coerção: A mais óbvia forma de motivação é a coerção,

    onde evitar a dor ou outras conseqüências negativas tem um efeito imediato. Quando tal coerção é permanente, é considerada escravidão. Embora a coerção seja considerada moralmente repreensível em muitas filosofias, ela é largamente praticada em prisioneiros ou na forma de convocação militar.
  185. Críticos do capitalismo moderno acusam que sem redes de proteção

    social, a “escravidão salarial” é inevitável. Coerções de sucesso naturalmente são prioritárias sobre outros tipos de motivação.
  186. Auto-controle: O auto-controle da motivação é crescentemente entendido como um

    subconjunto da inteligência emocional: uma pessoa pode ser altamente inteligente de acordo com uma definição mais conservadora (ou seja, tem alto poder cognitivo, de maneira mensurável em testes de inteligência), no entanto, não tem motivação para dedicar sua inteligência para certas tarefas.
  187. Teorias bem desenvolvidas são a base para uma aplicação. Todas

    as teorias sobre motivação devem ser uma base de aplicação efetiva. Necessitamos de maiores informações e conhecimentos sobre incentivos financeiros, aplicação da teoria das necessidades, determinação dos objetivos que os indivíduos realmente procuram, pessoas em níveis diferentes na organização, diferentes trabalhos e diferentes estágios da carreira.
  188. Alguns cientistas pensaram na reestruturação do trabalho como solução de

    torná-lo mais motivador. Para lutar contra os burocratas, que dão uma abordagem mais mecânica do trabalho, esses cientistas têm sugerido técnicas tais como: Expansão de cargos e responsabilidades, iniciando um programa de transferência e promoção planejada. Criar horas flexíveis de trabalho.
  189. Apesar de algumas dessas técnicas serem desenvolvidas para o setor

    industrial como uma reação contra a monotonia de uma linha de montagem, elas podem ser aplicadas para qualquer empregado burocrático.
  190. Expansão do Cargo: Esta técnica que tem recebido a maior

    atenção da ciência do comportamento. A tarefa pode ser expandida tanto horizontal como verticalmente. Um programa bem-sucedido de expansão da tarefa deverá idealmente aumentar a satisfação do empregado.
  191. Porém, como uma organização não existe senão para criar satisfação

    ao empregado como um fim, deverá também haver benefícios diretos à organização. Há evidências de que a expansão das tarefas produz baixa rotatividade e reduz a ausência no trabalho.
  192. A expansão vertical do cargo corresponde a adicionar tarefas do

    nível superior dentro da escala hierárquica, ou seja, permitir que o empregado execute algumas tarefas de seu supervisor também chamadas de enriquecimento de cargo.
  193. A expansão horizontal do cargo significa adicionar tarefas que são

    executadas dentro do mesmo nível hierárquico. Obviamente, o uso dessa técnica deve ser balanceado. Uma grande diversidade de tarefas requer grandes habilidades.
  194. Rotação de Cargos: Essa técnica é adequada para o problema

    de insatisfação do trabalhador cansado por excesso de estrutura do trabalho. A rotação de tarefas pode ser usada de forma planejada como um programa de treinamento. O empregado gasta alguns meses em uma atividade e depois é transferido.
  195. Grandes organizações, em seus programas de desenvolver gerentes, utilizam a

    técnica de rotação de cargos, mudando os indivíduos entre posições de linha e staff. A vantagem da rotação de cargo esta clara. Amplia a mente dos empregados e dá a eles uma grande experiência, principalmente quando se ocupam de altos escalões.
  196. Horário Flexível: É um sistema em que o empregado é

    contratado para trabalhar um dado numero de horas por semana, porém é livre para variar a hora de trabalho, dentro de um dado limite. O empregado é obrigado a trabalhar dentro de um tempo fixo e tem um livre período para variar conforme desejar.
  197. O período variável pode permitir horas extras a serem acumuladas

    e o empregado pode obter um dia livre no fim do mês. Sob o regime de horário flexível o empregado assume a responsabilidade de completar atarefa e aumenta o sentimento pessoal de alto valor.
  198. Este sistema é condizente com o ponto de vista de

    que o indivíduo é pago para produzir, e não para estar em seu posto de trabalho por um dado período de tempo. O conceito parece contribuir para a redução de ausência no trabalho, para reduzir fadiga e para aumentar a lealdade organizacional.
  199. O que podemos concluir é que há muito mais a

    ser motivado do que a aplicação de técnicas mencionadas, ou outras tais como: Telefone privado, espaço no estacionamento, plano de benefício bastante rico, caixa de sugestões, carro privado etc. Motivação é uma filosofia que deve ser emanada de cima e espalhada para toda a organização.
  200. Essa filosofia é descoberta sobre as necessidades e desejos de

    cada empregado e é a engrenagem criadora do ambiente de trabalho que o permite dedicar-se, como indivíduo, a tarefa de melhorar seu desempenho.
  201. Liderança nas Organizações A liderança consiste na capacidade de influenciar

    as pessoas em diferentes situações e contextos. Ocorre em grupos de diversos segmentos, onde o processo de comunicação entre as pessoas funciona como norte para a consecução dos objetivos almejados.
  202. O papel da liderança nas organizações fundamenta- se, em síntese,

    em articular as necessidades demandadas das orientações estratégicas em harmonia com as necessidades dos indivíduos, orientando as necessidades de ambas as partes na direção do desenvolvimento institucional e individual.
  203. Quando exercida com excelência, a liderança estimula o comprometimento dos

    indivíduos, conduzindo-os a altos desempenhos, o que certamente gera resultados positivos crescentes para a organização.
  204. O estilo de líder empreendedor gera eficácia nas organizações, uma

    vez que tal estilo busca o exercício de uma gestão com foco em resultados, fundamentado em articular a prática do desenvolvimento da satisfação dos colaboradores e comprometimento dos mesmos com os objetivos organizacionais.
  205. É fundamental para a organização que seus líderes desenvolvam as

    competências necessárias para o sucesso do seu negócio, que participem ativamente, assumam responsabilidades e riscos, sejam eternos aprendizes e mestres, tenham senso inovador e visão de negócio. Este perfil de liderança torna-se, cada vez mais, fator indispensável para pessoas que assumem postos chaves nas empresas.
  206. A liderança exerce influência direta sobre as pessoas, quando da

    sua aceitação. Impulsiona o grupo liderado ao alcance dos objetivos da empresa, o que certamente promoverá ações para tornar a equipe eficaz e preparada para os desafios.
  207. O líder deve sempre buscar dar assistência e orientação à

    sua equipe, preocupando-se com seu desenvolvimento, com a auto-estima do grupo, com o senso de realização das pessoas, escolhendo os melhores caminhos e melhores soluções para o bem estar daqueles que nela trabalham.
  208. Na busca da excelência empresarial, os verdadeiros líderes estão adotando

    um novo modelo de gestão, através da prática de filosofias de trabalho que preconizam levar os indivíduos a um estado de alta motivação no ambiente organizacional.
  209. Através da Implementação de Programas de Incentivos e Valorização das

    pessoas, algumas empresas estão chegando ao sucesso, pois tais programas buscam estimular os talentos para o desempenho de suas funções com acentuados níveis de motivação e altas performances, onde suas potencialidades são encorajadas à aplicação e suas expectativas de desenvolvimento são atendidas, culminado em muitos casos em forte impacto positivo na motivação e no clima organizacional.
  210. É preciso que tenhamos cada vez mais, nas organizações, líderes

    humanos e motivados, pessoas que estejam preocupadas em estimular o desenvolvimento do Ser na sua totalidade, para que tenhamos cada vez mais profissionais realizados e felizes, e organizações saudáveis em todos os sentidos.
  211. Apresenta o fenômeno da liderança, o trabalho em equipe e

    o comprometimento do líder, como elementos de suma importância quando se busca otimizar ações empreendedoras para alcançar os objetivos das unidades de informação.
  212. Enfatiza a responsabilidade dessas organizações na formação de líderes capazes

    de promover estratégias competentes e flexíveis que garantam soluções ágeis e adequadas para que elas superem os obstáculos e as incertezas do amanhã e sobrevivam aos desafios dos novos tempos.
  213. Reconhece que o êxito dessas unidades dependerá da sua capacidade

    de se organizar e de possuir líderes participativos, inovadores e criativos. Mostra os diversos estilos de liderança com enfoques precisos, que podem ser apropriado ao contexto informacional.
  214. A linha histórica da humanidade demonstra que as transformações a

    as evoluções acontecem desde que o homem desenvolveu os conhecimentos e habilidades necessárias para trabalhar o meio físico, simplificá-lo e transformá-lo segundo suas carências.
  215. Por ser criativo, ele inventou as roupas, os abrigos, os

    instrumentos, as ferramentas, a linguagem outros dispositivos que, somados a estes, aceleraram os processos de mudança, desencadearam o progresso e o surgimento das organizações.
  216. Tudo isto nos leva a crer que a mudança é

    um fenômeno que vem acompanhando o homem desde os seus primórdios. Por isso, as mudanças já não nos surpreendem, o que nos causa espanto é a velocidade e a profundidade com que elas acontecem.
  217. Na grande arrancada rumo ao 3º milênio, a humanidade por

    ser o palco das transformações cada vez mais rápidas e expressivas, encara as mudanças como uma constante na vida do homem e das organizações, e por medida de sobrevivência, passa a conviver com elas procurando conciliar de maneira natural e harmônica, as necessidades pessoais e profissionais do indivíduo, integrando o homem no ambiente de trabalho, afinado com os objetivos e a missão da organização.
  218. Nasce assim, o binômio homem x organização e, na medida

    que surge a preocupação em conduzir e administrar adequadamente esta relação, as organizações precisam de um amplo processo de reestruturação que permita uma análise mais acurada, de reordenação de estruturas, de rotinas, de comunicações e desenvolvimento de pessoal.
  219. Este desafio, está diretamente relacionado à questão da liderança que,"sem

    ela, uma organização será apenas uma confusão de pessoas e máquinas, do mesmo modo que uma orquestra sem maestro será somente músicos e instrumentos. A orquestra como a organização requerem liderança para desenvolver ao máximo seus preciosos ativos."
  220. Este assunto nos despertou interesse e integrado a nossa sólida

    experiência de trabalho no contexto informacional, resolvemos estudá-lo, especificamente, nas unidades de informação. Entretanto, realizar um estudo sobre liderança nessas organizações, é não querer, apenas, compreender o fenômeno, mas é também tentar conhecer a importância crucial do profissional da informação, como líder.
  221. "A liderança potente é uma questão de estar consciente do

    que está acontecendo no grupo e agir apropriadamente. Ações específicas são menos importantes do que a clareza e a consciência do líder. É, por essa razão que não existem exercícios ou formulas que garantam uma liderança bem-sucedida."
  222. A liderança é um aspecto da administração. É um mecanismo

    capaz de harmonizar as necessidades dos indivíduos com as exigências da organização. É um processo abrangente que ocorre praticamente em todos os segmentos da sociedade: Na família, na escola, na empresa enfim, em todas as integrações sociais.
  223. Ela se manifesta sempre que uma pessoa procura, de qualquer

    maneira, influenciar o comportamento de outra, ou de um grupo, com vistas a alcançar objetivos. Ao analisarmos o campo desta relação surgi, denominada liderança, percebemos que ainda há muito por estudar, principalmente, por este assunto possuir um profundo sentido social e psicológico, e ser utilizado por muitos, nas mais diferentes concepções, o que dificulta razoavelmente a sua compreensão.
  224. Embora existam muitos conceitos e definições, observamos que a liderança:

    - É caracterizada pela atitude integrada e dirigida para um objetivo comum ao líder e ao grupo; - Depende da aceitação integral do líder pelo grupo, de modo a se conseguir uma integração do esforço;
  225. - Se processa dentro de um ambiente condicionado por forças

    sociais, formais e informais. Isto nos leva a crer que em princípio a liderança não é outra coisa senão a função exercida pelo líder. O líder lidera por se destacar e influenciar um grupo.
  226. Portanto, a proeminência e a influência são duas condições essenciais

    à caracterização do líder. Podemos, assim, dizer que liderar é conduzir uma pessoa ou grupo a agir de determinada maneira em uma determinada situação.
  227. Conseqüentemente, diante destas análises, deduzimos que se pode aprender a

    liderar e que,para liderar não bastam, apenas, as qualidades do líder, é necessário haver uma situação onde, o clima social e os objetivos passam a ser fatores preponderantes.
  228. Dentre os vários tipos de liderança, achamos oportuno fixar os

    três seguintes: Democrático,autocrático e liberal. A escolha se justifica por serem os que mais se aproximam da realidade das empresas.
  229. O quadro abaixo expõe algumas características destes estilo de liderança:

    CLIMA ATITUDE DO GRUPO TOMADA DE DECISÃO RESPONSABILIDADE Autocrático Obediência No Chefe No Chefe Democrático Cooperação Chefe/Grupo Chefe/Grupo Liberal Iniciativa Indivíduos Indivíduos
  230. Isto posto, podemos afirmar que o líder deve saber a

    cada momento, escolher determinada solução para certa situação e, ter sempre em mente que: liderança autocrática não significa ditadura; liderança democrática não é por tudo a voto; liderança liberal não significa ausência de liderança.
  231. A liderança é específica em relação à situação que no

    momento se investiga. Aparentemente difícil esta adaptação, no entanto o profissional da informação para exercer a função de líder não precisa mudar de personalidade, basta mudar o modo de agir.
  232. Diante destas considerações podemos afirmar que a sobrevivência, o progresso.

    E o êxito das unidades de informação estão relacionados diretamente com a função da liderança, tendo o profissional da informação, um papel preponderante nesse processo.
  233. Chefia e Liderança: Uma questão polêmica "Nem nossas intenções, nem

    nossas motivações, nem nossos objetivos, nem nossas relações transcendentais com o sentido da história são uma garantia ou uma prova do sucesso das nossas empresas.“
  234. Ao nascer, a função de chefia foi denominada de capatazes,

    ou seja, o ascendente do líder foi chamado de capataz. Depois passou a ser chefe. Usamos ainda hoje várias expressões como: Supervisor, inspetor, gerente etc. Embora isto aconteça, percebemos que estas expressões, aos poucos, estão sendo esquecidas, para dar lugar a liderança. Isto é, desaparece o chefe, nasce o líder.
  235. Por este motivo muitos ainda confundem, chefia e liderança. Alguns

    chegam até confundi-las, usando-as como sinônimos. Na verdade, surgem muitas contradições quando se tenta conceituar estes dois termos. Porém, o certo é que, nem todo chefe é líder. Poderá sê-lo, desde que aja no sentido de obter participação, envolvimento e adesão do grupo, no alcance dos objetivos.
  236. Para facilitar uma melhor compreensão desse estudo resolvemos distinguir os

    termos: Chefiar e liderar. Chefiar" é simplesmente, fazer um grupo funcionar para que sejam atingidos determinado objetivos.
  237. Enquanto, que o liderar, é mais do que isso, é

    a habilidade de exercer influência e ser influenciado pelo grupo, através de um processo de relações interpessoais adequadas para a consecução de um ou mais objetivos comuns a todos os participantes."
  238. Liderar é engajar-se em um ato que inicia uma estrutura

    nas interações como parte do processo de solucionar um problema mútuo." Vemos o quanto é polêmica esta relação mas, na tentativa de entendermos melhor as diferenças de comportamento entre chefe e líder, apresentamos a seguir, um quadro com abordagem de alguns enfoques.
  239. CHEFE: tem a visão de que: LÍDER: tem a visão

    de que Administra recursos humanos Lidera pessoas Precisa ganhar sempre Precisa ganhar mais do que perder Tem todo o poder Tem competência Conflitos são aborrecidos Conflitos são lições Crises são riscos Crises são oportunidades Pessoas trabalham por dinheiro Pessoas trabalham também por dinheiro Tem subordinados e chefes Tem parceiros
  240. Este paralelo mostra, claramente, o diferente ponto de vista de

    quem chefia e de quem lidera. No nosso entendimento é absolutamente indispensável realizar um esforço para ampliar a visão das empresas no sentido de acreditar que além das qualificações de gerenciamento, são necessárias também as qualidades de liderança, a fim de que a eficiência e a eficácia sejam alcançadas e o êxito seja um fenômeno concreto.
  241. Reconhecemos que também o chefe deve liderar para que o

    seu grupo de trabalho possa otimizar suas potencialidades e a plena satisfação no trabalho. Não podemos mais conceber um chefe que não conheça nem pratique os princípios da liderança no sentido de obterem as melhores condições humanas de trabalho. Daí a necessidade do chefe aprender a ser líder. Assim, podemos concluir que não há chefia e liderança. A liderança é um processo de chefia.
  242. “A empresa pós-empreendedora representa o triunfo do processo sobre a

    estrutura. Isto significa que relacionamentos, comunicação e flexibilidade, que permitem combinar temporariamente os recursos existentes, serão mais importantes do que só canais formais e as relações hierárquicas representadas no organograma.“
  243. A busca constante, no mercado, por performance tornou o fenômeno

    liderança, uma discussão imprescindível dentro das organizações e como falamos, sempre, em organizações como entidade em processo de mudança, nada impede que essa entidade seja uma biblioteca, para que nossas reflexões possam fluir.
  244. O que queremos tornar explícito é que diante destes fatos,

    torna-se evidente que a liderança se tornou vital para a sobrevivência das unidades de informação. Mas, como adotá-la deforma a produzir resultados otimizados? haja vista na prática, este processo " ser uma função da situação, da cultura, do contexto e dos costumes, tanto quanto é uma função de atributos pessoais e estruturas de grupos."
  245. A questão direciona-se, então, as seguintes perguntas-chaves: Quem lidera as

    unidades informacionais? quem é capaz de impulsioná-las em direção as mudanças, aos resultados pré-estabelecidos e aos que superam as expectativas?
  246. Cabe, então, as unidades de informação formar esses líderes de

    forma a agir como verdadeiros agentes de mudança capazes de dar um novo enfoque ao fenômeno liderança como catalisadora da eficácia no trabalho informacional, principalmente neste momento de transição, em que se delineia um novo profissional da informação capaz de: Melhor gerir os escassos recursos disponíveis; conduzir o grupo a agir como uma equipe; manter e dirigir pessoas produtivas,ser fiel à sua missão; à sua visão e aos seus valores
  247. Muito tem sido escrito sobre liderança nas unidades informacionais. Cremos

    firmemente ser ela a própria essência para simplificar a realidade dessas unidades, de forma a desenvolver na sua administração o exercício inovador de pensar o fenômeno liderança,diante dos seus vários estilos e de situações concretas e definidas.
  248. Por mais que fiquemos contentes com o aparente progresso que

    se tem conseguido no entendimento da liderança, no cenário informacional, não deixa de ser importante reconhecer que ainda há muito que se conhecer a respeito desta função. Há muito facetas a se considerar.
  249. Conseqüentemente, se o profissional da informação desejar ser um líder

    bem sucedido, é indispensável que reflita sobre o estilo de liderança adotado ou, que tem tendência a adotar, como também, considerar três elementos básicos: Os propósitos comuns, os seus colaboradores e a sua realidade.
  250. Somente assim, ele conseguirá induzir ou persuadir o grupo a

    contribuir com vontade para alcançar as metas e os objetivos organizacionais, sem constrangimentos, saindo sempre dos limites imaginários das convenções administrativas que, muitas vezes bloqueiam as inovações e a criatividade e impõem restrições sobre os seus pensamentos.
  251. Portanto, para salientar e fixar bem as diferenças entre os

    vários estilos de liderança, resolvemos enfatizar alguns tipos de liderança para facilitar a compreensão do panorama geral deste assunto. Por experiência própria, constatamos que cada um desses estilos está ligado, evidentemente, a personalidade do líder.
  252. Conseqüentemente, cabe ao profissional da informação escolher aquele que mais

    condiz com a sua personalidade e que possa eliminar os pontos fracos do grupo, pois este fornecerá os elementos necessários ao bom desempenho da função.
  253. Líder autoritário : Aquele que determina as idéias e o

    que será executado pelo grupo, e isso implica na obediência por parte dos demais. É extremamente dominador e pessoal nos elogios e nas criticas ao trabalho de cada membro do grupo. Muitos condenam esta postura, e acham inválido este tipo de comportamento.
  254. Sua origem remonta da antigüidade. Apesar de este comportamento ser

    considerado inadequado, o seu uso tem provado certa eficiência em algumas ocasiões, e com certo tipo de pessoas lideradas. Pensemos por exemplo, em um grupo relutante no cumprimento de seus deveres e que não quer colaborar nem assumir responsabilidades.
  255. Líder democrático: Aquele que determina, junto com o grupo, as

    diretrizes, permitindo o grupo esboçar as técnicas para alcançar os objetivos desejados. É impessoal e objetivo em suas críticas e elogios. Para ele, o grupo é o centro das decisões. Acreditamos que a ação do líder democrático é de suma importância para o progresso da organização.
  256. Líder liberal: Aquele que participa o mínimo possível do processo

    administrativo.Dá total liberdade ao grupo para traçar diretrizes. Apresenta apenas alternativas ao grupo. Líder situacional: É aquele que assume seu estilo de liderança dependendo mais da situação do que da personalidade.
  257. A postura deste líder brota ante as diferentes situações que

    ele detecta no dia-a-dia. Possui um estilo adequado para cada situação. Líder emergente: Diz respeito àquele que surge e assume o comando por reunir mais qualidades e habilidades para conduzir o grupo aos objetivos diretamente relacionados a uma situação especifica.
  258. Por exemplo, num caso extraordinário, onde determinadas ações devem ser

    traçadas de imediato. Assim, entendemos que tanto as situações como os grupos variam; os líderes, também. Portanto, um líder não pode assumir uma determinada postura e eternizá-la.
  259. Mas, ao contrário ele deve assumir uma posição adequada sempre

    levando em consideração o tipo de tarefa a ser executada, as pessoas lideradas e a situação a ser enfrentada. Por isto, comumente afirmamos que o êxito do líder e de seus liderados está diretamente ligado ao estilo de liderança adotado.
  260. Contudo, em lugar de sugerirmos uma escolha entre os diversos

    estilos de liderança, aqui apontados, decidimos oferecer todo um espaço com enfoques precisos dos estilos, sem sugestão de que um esteja sempre certo e o outro esteja errado, para que o profissional da informação com um senso crítico apurado possa refletir em cima dessas considerações, haja vista um estilo apropriado de liderança depender de situações e personalidades.
  261. Portanto, os profissionais envolvidos com o trabalho informacional devem adotar

    a liderança como uma forma de mudança porque atualmente, ela é de vital importância e seu efeito cumulativo faz a diferença entre as burocracias sufocantes e as organizações vivas e flexíveis.
  262. Acreditamos assim, que a ação do profissional da informação, como

    líder,somado às variáveis: Atualização do acervo, diversidade de produtos e servidos ofertados, satisfação dos clientes e dos profissionais são elementos de relevância para o progresso e o êxito das unidades de informação.
  263. As mudanças organizacionais são processos amplos e complexos, e porque

    não afirmar necessários para que uma organização sobreviva neste contexto. Muitos concordam que o princípio de sucesso não se dá apenas no nível econômico e tecnológico. Atualmente não há dúvidas, que a liderança é considerada um mecanismo eficaz e competitivo para a organização.
  264. Para remate final deste estudo, o que pode instigar discussões

    mais aprofundadas acerca do mesmo, consideramos alguns pontos básicos que servem de delimitadores do assunto em pauta: - O êxito da liderança está diretamente relacionado com as relações interpessoais, com o desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades e atitudes adequadas ao grupo, à situação e aos propósitos comuns;
  265. -Só há liderança quando existe autoridade consentida; -Não é suficiente

    querer ser líder; é preciso saber liderar; - Nenhum estilo de liderança é o mais adequado, cada estilo é provavelmente eficaz sob um dado conjunto de condições dependente dos requisitos da realidade percebida pelos líderes.
  266. Portanto, todos os profissionais engajados no contexto informacional devem considerar

    o fenômeno de liderança nas decisões gerências. Muitos líderes das unidades de informação só se preocupam com a rotina de seus cargos e os desempenham sem imaginação. É necessária uma maior sensibilização para esta causa pois, a liderança pode ajudá-los a tornar o trabalho informacional mais eficaz.
  267. Eis algumas sugestões de compromissos de liderança para profissionais que,

    estão preocupados em acompanhar as mudanças e encontrar caminhos alternativos para que as unidades de informação sobrevivam aos desafios do novo século: - Buscar oportunidades, experimentar e assumir riscos;
  268. - Pressentir o futuro, recrutar outras pessoa e fomentar a

    colaboração; - Fortalecer os outros, dar exemplo consistentes, planejar pequenas vitórias, reconhecer as contribuições individuais e comemorar as realizações. Em suma captamos que existindo maior liberdade de ação e participação maciça do grupo, a biblioteca, terá maiores oportunidades de êxito.
  269. Para isto, é necessário que o profissional da informação seja

    um líder participativo, aberto, flexível em seu comportamento, inovador na suas decisões e que resgate o processo da liderança para cultivar a objetividade, a determinação, o autocontrole e a autoconfiança na busca constante de bons resultados.
  270. Entretanto, não há razão para que ele não conheça os

    enfoques essenciais da liderança discutidos neste estudo que consideramos limitados, mas suficientes para iniciar um trabalho, considerável sobre o tema, nas unidades de informação. Até mesmo porque, em qualquer área do conhecimento conhecer não basta. É preciso que o profissional seja capaz de colocar o conhecimento em prática.
  271. Modelo composto de 4 alternativas de sistemas administrativos avaliados em

    função de inúmeras variáveis comparativas, tomada de decisão, comunicações, sistemas de interação, sistemas de recompensas e punições, relacionamento interpessoal etc..formando um perfil organizacional que pode caracterizar cada empresa.
  272. -Processo decisorial: Como são tomadas as decisões da empresa e

    quem as toma. -Sistema de Comunicações: Como as informações são transmitidas e quem as toma. -Relacionamento Interpessoal: Define como as pessoas se relacionam entre si e qual o grau de liberdade. - Sistemas de recompensas e punições: Como a empresa motiva os colaboradores. Se a motivação é incentivadora e positiva ou restritiva e inibidora.
  273. O sistema 1 é geralmente encontrado em empresas que não

    utilizam mão-de-obra intensiva e adoção de tecnologia rudimentar, onde o pessoal empregado é de nível extremamente baixo e de baixa qualificação profissional. É o sistema empregado na área de construção civil ou de construção industrial.
  274. O sistema 2 é freqüentemente encontrado em empresas industriais que

    usam a tecnologia mais apurada e mão-de-obra mais especializada, mas mantendo ainda alguma forma de coerção para não perder o controle sobre o comportamento das pessoas. É o caso da área de produção e de montagens da maioria das empresas industriais e dos escritórios de certas fábricas.
  275. O Sistema 3 é usualmente empregado em empresas de serviços,

    como nos bancos e financeiras ou em empresas industriais com tecnologias avançadas e com políticas de pessoal mais abertas.
  276. O Sistema 4 é ainda pouco encontrado na prática, predominando

    em empresas que utilizam tecnologia sofisticada e onde o pessoal é extremamente especializado e desenvolvido, como nas empresas de propaganda, de consultoria, em engenharia, processamento de dados etc.
  277. As Organizações Constituem a forma dominante de instituição da moderna

    sociedade. São as manifestações de uma sociedade altamente especializadas e interdependentes, que se caracteriza por um crescente padrão de vida.
  278. As organizações permeiam todos os aspectos da vida moderna e

    envolvem a participação de numerosas pessoas. Cada organização é limitada por recursos escassos, e por isso, não pode tirar vantagens de todas as oportunidades que surgem: Daí o problema de determinar a melhor alocação de recursos.
  279. A eficiência é obtida quando a organização aplica seus recursos

    naquela alternativa que produz melhor resultado. A Teoria Estruturalista concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura interna e na interação com outras organizações.
  280. As organizações são concebidas como unidades sociais (ou agrupamentos humanos)

    intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos. (exercito escolas, hospitais, igrejas, prisões). As organizações são caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis e deliberadamente criadas com a explícita intenção de alcançarem objetivos ou propósitos.
  281. Assim, a organização é uma unidade sócia, dentro da qual

    as pessoas alcançam relações estáveis entre si, no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou metas.
  282. O Homem Organizacional Na sociedade das organizações, moderna e industrializada,

    aparece a figura do "homem organizacional" que participa simultaneamente de várias organizações. O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de personalidade:
  283. - Flexibilidade: Em face das constantes mudanças que ocorrem da

    vida moderna, bem como da diversidade dos papéis desempenhados nas diversas organizações, que podem chegar a inversão, aos bruscos desligamentos das organizações e aos novos relacionamentos.
  284. - Tolerância as Frustrações: Para evitar o desgaste emocional decorrente

    do conflito necessário entre necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através de normas racionais, escritas e exaustivas, que procuram envolver toda a organização.
  285. - Capacidade de adiar as recompensas: E poder compensar o

    trabalho rotineiro dentro da organização, em detrimento das preferências evocações pessoais por outros tipos de atividade profissional.
  286. Permanente desejo de Realização: Garantido a conformidade e cooperação com

    as normas que controlam e asseguram o acesso a posições de carreira dentro da organização, proporcionando recompensas e sanções sociais e materiais.
  287. Os estruturalistas combinam os estudos da Teoria Clássica e da

    Teoria das Relações Humanas. O significado das recompensas salariais e sociais e tudo que se inclui nos símbolos de posição (tamanho da mesa ou do escritório, carros da companhia, etc.) é importante na vida de qualquer organização.
  288. Para as recompensas sociais e simbólicas sejam eficientes, quem as

    recebe deve estar identificado com a organização que as concede. Os símbolos e significados devem ser prezados e compartilhados pelos outros, como a esposa, colegas, amigos, vizinhos, etc. Por essas razões, as recompensas sociais são menos eficientes com os funcionários de posições mais baixas do que com os de posições mais altas.
  289. Nível Institucional: É o nível mais alto, composto dos dirigentes

    ou altos funcionários. É também denominado nível estratégico, pois é responsável pela definição dos principais objetivos e das estratégias organizacionais relacionadas a longo prazo.
  290. Nível Gerencial: É o nível intermediário, situado entre o institucional

    e o técnico, cuidando do relacionamento e da integração desses dois níveis. Uma vez tomadas às decisões no nível institucional, o nível gerencial é o responsável pela sua transformação em planos e em programas para que o nível técnico os execute.
  291. Nível Técnico: É o nível mais baixo da organização. Também

    denominado nível operacional, é o nível em que as tarefas são executadas, os programas são desenvolvidos e as técnicas são aplicadas. É o nível que cuida da execução das tarefas a curto prazo e segue os programas e rotinas desenvolvidas pelo nível gerencial.
  292. APO - ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO Uma forma comum de estabelecimento

    de metas usada nas organizações é a administração por objetivos – apo.
  293. Este processo é uma tentativa de alinhar metas pessoais com

    a estratégia do negócio, por meio do aumento da comunicação e percepções compartilhadas entre a gerência e os subordinados, seja como indivíduos ou como um grupo, pela conciliação do conflito quando este existir.
  294. A apo vai conceder atenção aos objetivos dos participantes da

    organização e como estes objetivos se relacionam com os objetivos da organização, como um todo. A apo pode ser aplicada aos membros de todos os níveis da organização e isto pode resultar na adoção de um estilo de administração mais participativo e colaborativo.
  295. O sistema de apo tem sido adotado em uma vasta

    gama de atividades organizacionais, tanto no setor público, como no setor privado. Um programa de apo geralmente caminha e um por dos relacionamentos gerente-subordinado, focando na discussão da solução do problema, bem como envolvendo equipes de trabalho.
  296. O programa reduz a ambigüidade fazendo o estabelecimento das metas

    mais participativo e transacional. Por participativo e transacional entende- se o estabelecimento de metas, aos subordinados de uma forma mais significativa provendo recursos de entrada, e, na revisão de desempenho, um exame colaborativo das principais forças que a situação necessita tanto do lado do subordinado quanto do supervisor, e ainda a avaliação do impacto no desempenho de ambos no resultado alcançado.
  297. Todas as organizações têm metas e objetivos a alcançar, em

    muitos casos, todavia as metas não são estabelecidas de modo claro, fazendo com que os gerentes e subordinadas tenham mal-entendidos sobre o que, de fato, essas metas são. A apo é uma abordagem para resolver as diferenças nas percepções das metas.
  298. A administração por objetivos pode ser definida como um estilo

    ou sistema de administração que relaciona as metas organizacionais com o desempenho e desenvolvimento individual, por meio do envolvimento de todos os níveis administrativos.
  299. O processo da apo é descrito a partir de uma

    perspectiva ideal. Em qualquer organização as etapas do processo tendem a variar em importância e podem mesmo obedecer a uma seqüência diferente. As fases do processo são:
  300. Estabelecimento de metas e objetivos organizacionais: Objetivos desafiadores, justos e

    consistentes são o ponto de partida para o ciclo da apo. Os objetivos devem ser postos por escrito, para posterior acompanhamento. Desenvolvimento do plano de ação: Afirmativas de ação para os objetivos estabelecidos participativamente, que inclui a fase do planejamento da apo.
  301. Revisão Periódica: Monitoramento do desempenho, por meio de reuniões entre

    o gerente e seu pessoal, em intervalos de três, seis e nove meses, para a confirmação ou reavaliação e mesmo alteração dos objetivos; Avaliação De Desempenho: Verificação, após cada período de um ano de estabelecimento da metas/objetivos, do ponto de vista “previsto x realizado”.
  302. A apo enfatiza resultados e não personalidades ou desculpas. A

    fase de controle do ciclo da apo está completa quando o sucesso do processo é recompensado com promoções, prêmios de méritos, ou outros benefícios convenientes, e quando a falha e observada para futura ação corretiva.
  303. A apo é potencialmente um processo atraente. Ele provê oportunidade

    para a administração aceitar maior responsabilidade e criar um nível mais profundo de contribuição pessoal. Existem muitos pontos a recomendar tanto para a organização como para os gerentes e funcionários. As vantagens geralmente declaradas da apo são:
  304. - Concentra atenção sobre as áreas principais da eficácia organizacional;

    - Identifica progresso das áreas problemas em direção ao alcance dos objetivos; - Melhora o controle da informação e dos padrões de desempenho; - Conduz a uma estrutura organizacional dinâmica especificando as responsabilidades;
  305. - Identifica onde mudanças são necessárias e procura melhoria continua

    nos resultados; - Identifica necessidades de treinamento e propicia ambiente de crescimento pessoal e de autodisciplina;
  306. - Melhora os sistemas de avaliação, e a criação de

    procedimentos mais eqüitativos de planos de recompensas e promoções; - Melhora a comunicação e os relacionamentos interpessoais e encoraja a motivação para o aperfeiçoamento do desempenho individual.
  307. Para que um programa de apo seja bem-sucedido, ele requer:

    - Comprometimento e apoio da alta administração; - Cuidadosa atenção no estabelecimento das tarefas- chaves, das figuras-alvo e dos padrões de desempenho;
  308. - Definição adequada e realística de objetivos que sejam lucrativos

    para organização, alcançáveis e mensuráveis; - Hesitação de excessivo trabalho burocrático (papelada) e manutenção do entusiasmo do sistema.