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PT_NR_34_OBSERVADOR_DE_TRABALHOS_A_QUENTE.pdf

PDCA
September 20, 2024

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  1. Então, o que é FOGO? Desenvolvimento simultâneo de calor e

    luz, que é produto da combustão de materiais inflamáveis. É a reação química entre o combustível e oxigênio do ar (comburente), face a uma fonte de calor. Para que haja fogo é necessário que existam três elementos essenciais da combustão, que constituem o chamado "Triângulo da Combustão". São eles: COMBUSTÍVEL, CALOR E OXIGÊNIO. CLASSES DE FOGO O fogo é um processo químico que obedece rigorosamente as Leis das Proporções Definidas ou Leis de Proust, ou seja, a configuração desordenada desses três elementos não produzirá o fogo. Se suprimirmos desse triângulo, um dos seus lados, eliminaremos o fogo. A partir disso, podemos definir as 3 formas de eliminar o fogo: Resfriamento: Quando se retira o calor; a. Abafamento: Quando se retira o comburente; b. Isolamento: Quando se retira o combustível. c. CLASSES
  2. CLASSE A - Incêndio em materiais sólidos, como madeira, papel,

    tecido etc. Esses materiais apresentam algumas propriedades como: deixam resíduos quando queimados, queimam em superfície e em profundidade. CLASSE B - Incêndio em líquidos, inflamáveis, graxas e gases combustíveis. Esses materiais apresentam algumas propriedades como: não deixam resíduos quando queimados e queimam somente em superfícies. CLASSE C - Incêndio em equipamentos elétricos energizados, como máquinas elétricas, quadros de força etc. A extinção deve ser feita por agente extintor que não conduza eletricidade. CLASSE D - Incêndio que tem como combustível os metais pirofóricos, como magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio e zircônio MÉTODOS DE EXTINÇÃO Metódos de extinção do fogo são processos racionais e seguros, utilizados com o objetivo de controlar ou extinguir um fogo não desejado, no caso, um incêndio. De forma a preservar a vida e os bens materiais envolvidos.
  3. Os métodos levam em consideração a teoria básica do fogo,

    onde concluímos que, o fogo só existe quando estão presentes, em proporções ideais, o combustível, o comburente e o calor, reagindo em cadeia. Com base nesses conhecimentos, podemos concluir que, quebrando a reação em cadeia e isolando um dos elementos do fogo, teremos a interrupção da combustão. E desses pressupostos obtemos os métodos de extinção do fogo: extinção por resfriamento; a. extinção por abafamento; b. extinção por isolamento; c. extinção química. d. EXTINÇÃO POR RESFRIAMENTO Este método consiste na diminuição da temperatura e, consequentemente, na diminuição do calor. O objetivo é fazer com que o combustível não gere mais gases e vapores e, finalmente, se apague. O agente resfriador mais comum e mais utilizado é a água.
  4. EXTINÇÃO POR ABAFAMENTO Este método consiste em impedir que o

    comburente (geralmente o oxigênio), permaneça em contato com o combustível, numa porcentagem ideal para a alimentação da combustão. Para as combustões alimentadas pelo oxigênio, no momento em que a quantidade deste gás no ar atmosférico se encontrar abaixo da proporção de aproximadamente 16%, a combustão deixará de existir. Para combater incêndios por abafamento podem ser usados os mais diversos materiais, desde que o mesmo impeça a entrada de oxigênio no fogo e não sirva como combustível por um determinado tempo. EXTINÇÃO QUÍMICA O processo da extinção química visa a combinação de um agente químico específico com a mistura inflamável (vapores liberados do combustível e comburente), a fim de tornar essa mistura não inflamável. Logo, esse método não atua diretamente num elemento do fogo, e sim na reação em cadeia como num todo.
  5. EXTINÇÃO POR ISOLAMENTO O método de extinção por isolamento visa

    atuar na retirada do combustível da reação. Existem duas técnicas que contemplam esse método: Através da retirada do material que está queimando. 1. Através da retirada do material que está próximo ao fogo e que deverá entrar em combustão por meio de um dos métodos de propagação. 2. TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE COMBATES A INCÊNDIO Os equipamentos de combate a incêndio mais comuns são os hidrantes, chuveiros automáticos sprinklers, as bombas hidráulicas, extintores de incêndio, alarmes, mangueiras, Iluminação de emergência, porta corta-fogo, sinalização e outros menos populares, como o abrigo contra incêndio.
  6. EXTINTORES DE INCÊNDIO Com certeza o mais popular entre os

    principais equipamentos de combate a incêndio são os extintores. Eles nada mais são do que cilindros que, sob pressão, armazenam água, gás carbônico, produto químico seco e produto químico especial, de acordo com o local em que deverá ser utilizado. São fáceis de serem utilizados, basta um simples treinamento e qualquer pessoa pode manuseá-lo para combater e eliminar os focos de incêndio, amenizar danos patrimoniais e salvar vidas. MANGUEIRAS DE INCÊNDIO As mangueiras são equipamentos de combate a incêndio utilizadas, principalmente, nas brigadas de prédios e também pelos bombeiros. Assim como os extintores, elas são comercializadas em diferentes tamanhos para diferentes tipos de situações. Mas, de modo geral, as mangueiras possuem um revestimento em poliéster enquanto, o seu interior, recebe um composto de borracha sintética vulcanizada. As do tipo I são indicadas para o uso em prédios residenciais. Já as mangueiras do tipo II são utilizadas pelo Corpo de Bombeiros, pelos edifícios comerciais e industriais. E, as mangueiras do tipo III são utilizadas também pelos bombeiros, área naval e industrial.
  7. BOMBAS HIDRÁULICAS As bombas hidráulicas são equipamentos que podem ser

    acoplados nos motores de combustão ou elétricos que conduzem a água pelo sistema de encanamentos e que são utilizadas no combate ao incêndio através de hidrantes e chuveiros elétricos. DETECTORES E ALARMES DE INCÊNDIO Detectores e alarmes de incêndio são dispositivos utilizados para avisarem quando há um foco de incêndio no local. Os detectores são acionados quando se detecta a presença de fumaça ou aumento da temperatura em um ambiente. Já quanto ao alarme, ele deverá ter um som que seja facilmente ouvido, até mesmo além do local do incêndio.
  8. SISTEMAS DE ALARME E COMUNICAÇÃO A sinalização é importante, pois

    em um incêndio ela é extremamente útil para indicar a localização dos outros equipamentos de segurança, bem como o caminho para a saída de emergência para que todos possam se mover com tranquilidade e segurança. ROTAS DE FUGA A rota de fuga é o trajeto a ser seguido no caso de necessidade urgente de evacuação de um local em função de incêndio, desabamentos ou outros casos de emergência. Para que todos os trabalhadores ou visitantes de um determinado local se sintam seguros em casos de emergência, é importante conhecer a rota de fuga. Saber o caminho a seguir em momentos críticos facilita a saída e o salvamento de todos. Saída de emergência, rota de saída ou saída, conforme ABNT NBR 9077 é o caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em comunicação com o logradouro.
  9. O sistema de rotas de fuga, as quais garantem a

    segurança e agilidade de evacuação do edifício, no caso de incêndio; desabamentos; outros casos fortuitos, contemplam o encaminhamento para área segura, iluminação de emergência, portas corta fogo e sinalização indicativa, onde na falta de indicadores de rotas de evacuação poderá ocasionar situações de pânico em emergências, onde o fator tranquilidade é preponderante para a prevenção de acidentes graves. O planejamento da rota de fuga deverá seguir as diretrizes da Portaria Ministerial (MTb) NR-23; ABNT NBR 9077, ABNT NBR 13434, Código Estadual de Prevenção de Incêndios e outras que venham a facilitar a saída dos indivíduos dos locais atingidos.
  10. PORTAS CORTA FOGO: Fechamento ou obstrução de saídas das portas

    ou das rotas de emergência por matérias de qualquer tipo de obra (manutenção ou reforma), mesmo que dito como momentâneo; Em hipótese alguma, as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora do horário de trabalho. As únicas portas corta-fogo que devem ser mantidas trancadas são as que guardam as bombas e geradores do condomínio, evitando o acesso de crianças e outras pessoas, que não os funcionários, ao local. Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho, deverá ser fechada a chave, aferrolhada ou presa; Todas as portas, tanto as de saída como as de comunicações internas, devem abrir no sentido da saída; situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem; As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando terminantemente proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a sua vista. Uso de calço para manter a porta aberta, o qual na verdade inutiliza a função da porta de barrar o incêndio na edificação.
  11. ESCADAS: Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos

    com materiais incombustíveis e resistentes ao fogo. As escadas de incêndio muitas vezes são usadas pelos moradores para abrigar cestos maiores de lixo, bicicletas, carrinhos de bebê. Isso é errado e desaconselhado pelo corpo de bombeiros, já que, em um momento de pânico os objetos irão atrapalhar a passagem. As escadas necessitam possuir corrimão contínuo, com altura em conformidade com legislação e não possuir ponta viva, ou seja, ao término do corrimão o mesmo deverá possuir uma curva e adentrar a parede. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA: As rotas de fuga devem ter iluminação natural e/ou artificial em nível suficiente, de acordo com a ABNT NBR 5413. A iluminação de emergência possui normalização ABNT NBR 10898, e não é incomum encontrar luminárias que não atendem a esta norma sendo comercializada, as mesmas podem gerar fumaça, ofuscamento e trazer riscos no momento de emergência, ou seja verifique se seu sistema é aderente e se necessário ajuste. Sinalização fotoluminescente que são os adesivos que brilham no escuro apontando a rota de fuga correta, número dos andares, a saída e o acesso ao térreo. Piso anti chama utilizado em escadas
  12. EPI & EPC Acidentes com a presença de fogo podem

    trazer os piores danos para pessoas ou patrimônios. As perdas podem ser irreversíveis e até ocasionar ferimentos graves ou a morte. Sem contar a paralisação de atividades e demais consequências. É necessário adotar planos para prevenir e combater incêndios de forma segura e estruturada. Os EPIs e EPCs devem fazer parte desse plano, pois são primordiais para que funcione da forma correta e com equipamentos próprios para esse cenário. Em caso de indústrias, as medidas são ainda mais complexas e as punições mais severas para quem não cumprir a obrigatoriedade de possuir esses equipamentos em planos de prevenção coletiva contra incêndios. Se esse for o caso, consulte a NR 23 que trata sobre o caso.
  13. ALGUNS EPIs UTILIZADOS EM TRABALHOS A QUENTE: BOTA: A bota

    é fabricada com o intuido de garantir a segurança profissional. Dessa forma, ela utiliza um sitema de proteção e vulcanização em autoclave com forro acríilico para oferecer o efeito antichama. Além disso, deve conter o bico feito de aço, solado de borracha e proteção para a canela. CAPUZ BALACLAVA: É um capuz balaclava de alta resistência à temperaturas, chegando resistir climas de até 300ºC. CAPACETE: É necessário ser produzido com material próprio para suportar e proteger os funcionários em situações de alta temperatura. Para isso, é necessário conter as sinalizações para que haja a possibilidade de ajuste para qualquer tamanho de cabeça. Além disso, deve ter uma área interna com um tecido resistente às chamas.
  14. UNIFORME/MACACÃO E LUVA ANTICHAMAS: Esses equipamentos de proteção, deve conter

    três camadas protetoras: uma externa, uma barreira protetora e outra térmica Eles têm como principal função garantir a segurança dos trabalhadores em até temperaturas de 1000ºC. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: Tem como principal função proteger as vias respiratórias do profissional. Devido a grande exposição de gases poluidores, o uso de um respirador para a realização do serviço é de suma importância.
  15. ALGUNS EPCs UTILIZADOS EM TRABALHOS A QUENTE: CONE DE SINALIZAÇÃO:

    Cone de Sinalização Flexível de Acordo com NBR 15071O. DECTOR DE GASES: Identificam e avaliam os potenciais gases existentes em um ambiente de trabalho. Através de sensores muito sensíveis e eficientes, eles medem a atmosfera do local a fim de averiguar se está seguro para a presença dos profissionais. EXTINTOR DE INCÊNDIO – CLASSES: Capaz de extinguir ou controlar princípios de incêndios. ARMÁRIO CORTA-FOGO: Indicados para o armazenamento seguro de combustíveis e substâncias inflamáveis em geral, de forma que uma fonte de incêndio não tenha contato com as mesmas ou ainda evitando que princípios de fogo se agravem.
  16. FITA ZEBRADA: A fita de sinalização zebrada é uma ferramenta

    essencial para demarcar, isolar e indicar áreas consideradas de risco, como locais escorregadios ou que passam por reformas estruturais. PLACAS DE SINALIZAÇÃO: As placas de sinalização servem para alertar os funcionários sobre como evitar os riscos no ambiente de trabalho, orientar sobre a forma segura de operação dos equipamentos e máquinas e etc. SISTEMA DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO: O sistema de exaustão e ventilação é de extrema importância para uma indústria, sendo um item obrigatório para seu funcionamento. ... A principal função desse sistema é evitar a disseminação de doenças e manter a qualidade de vida e o bem- estar de todos os colaboradores dentro do ambiente de trabalho.
  17. PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Prevenir incêndios é

    tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo saber como agir corretamente no momento em que eles ocorrem. Início de incêndio e outros sinistros de menor vulto podem deixar de transformar-se em tragédia se forem evitados e controlados com segurança e tranquilidade por pessoas devidamente treinadas. Na maioria das vezes, o pânico dos que tentam se salvar faz mais vítimas que o próprio acidente. O primeiro passo é solicitar ao setor competente, a elaboração do Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCIP), onde estarão detalhados os procedimentos que deverão ser distribuídos para todos, contendo informações sobre todas as precauções necessárias, como: os cuidados preventivos; a conscientização sobre o planejamento de como atuar na hora do abandono do local de trabalho; a indicação de medidas práticas sobre o combate e o abandono. REGRAS BÁSICAS 01 Mantenha sempre à vista o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros – 193; Conserve sempre as caixas de incêndios em perfeitas condições de uso e somente as utilize em caso de incêndio; Os extintores devem estar fixados sempre em locais de fácil acesso, devidamente carregados e devem ser revisados periodicamente, através da utilização do cheklist de inspeção mensal; Revisar periodicamente toda a instalação elétrica do prédio, procurando inclusive constatar também a existência de possíveis vazamentos de gases; Evitar o vazamento de líquidos inflamáveis; Evitar a falta de ventilação;
  18. REGRAS BÁISCAS 02 Não colocar trancas nas portas de halls,

    elevadores, porta corta-fogo ou outras saídas para áreas livres. Nem obstruí-las com materiais ou equipamentos; Não deixar estopas ou flanelas embebidas em óleos ou graxas em locais inadequados; Alertar sobre o ato de fumar em locais proibidos (como elevadores) e sobre o cuidado de atirar fósforos e pontas de cigarros acessos em qualquer lugar; Aconselhar os trabalhadores para que verifiquem antes de sair de seus locais de trabalho, ao término da jornada de trabalho, se desligaram todos os aparelhos elétricos, como estufas, ar condicionado, exaustores, dentre outros; Em caso de incêndio, informar o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível: a ocorrência, o acesso mais fácil para a chegada ao local e o número de pessoas acidentadas, inclusive nas proximidades; Nunca utilizar os elevadores no momento do incêndio; Evitar aglomerações para não dificultar a ação do socorro e manter a área junto aos hidrantes livre para manobras e estacionamento de viaturas.
  19. NORMAS DE SEGURANÇA Entre as normas de segurança estabelecidas por

    lei para as instalações prediais, estão a conservação e a manutenção das instalações elétricas. Existem vários tipos de sistemas de proteção das instalações elétricas, como fusível tipo rolha, disjuntor, entre outros. Todos devem estar funcionando perfeitamente, pois qualquer princípio de incêndio pode ser ocasionado por descargas de curto-circuíto. Qualquer edificação possui um projeto de circuito elétrico, que dimensiona tipos e números de pontos de corrente (tomadas) ou luz, conforme suas características de consumo. Quando na presença de uma sobrecarga este circuito não dimensionado para uma corrente de curto-circuito eleva-se em muito a temperatura, iniciando o processo de fusão do fio, ou pior, o início de um incêndio. Por este motivo cuidado com a utilização de benjamins. Todos os trabalhadores devem estar sempre atentos às normas básicas de segurança contra incêndio para evitar acidentes. Prevenir é a palavra de ordem e todos devem colaborar, pois é mais importante evitar incêndios do que apagá-los. ALARME GERAL Ao primeiro indício de incêndio, transmita o alarme geral e chame imediatamente o Corpo de Bombeiros. COMBATE AO FOGO Desligue a chave elétrica geral, em caso de curto-circuito. Procure impedir a propagação do fogo combatendo as chamas no estágio inicial. Utilize o equipamento de combate ao fogo disponível nas áreas comuns da edificação.
  20. EVACUAÇÃO DA EDIFICAÇÃO Não sendo possível eliminar o fogo, abandone

    o edifício rapidamente, pelas escadas. Ao sair, feche todas as portas atrás de si, sem trancá-las. Não utilize o elevador como meio de escape. Não sendo possível abandonar o edifício pelas escadas, permaneça no pavimento em que se encontra, aguardando a chegada do Corpo de Bombeiros. Somente suba ao terraço se o edifício oferecer condições de evacuação pelo alto, ou se a situação o exigir. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES: Desligue imediatamente o equipamento que estiver manuseando e feche as saídas de gás; Procure sempre manter a calma e não fume. Não tire as roupas. Dê o alarme; Mantenha, se possível, as roupas molhadas; Jogue fora todo e qualquer material inflamável que carregue consigo; Em situações críticas feche-se no banheiro, mantendo a porta umedecida pelo lado interno e vedada com toalha ou papel molhados; Em condições de fumaça intensa cubra o rosto com um lenço molhado; Não fique no peitoril antes de haver condições de salvamento, proporcionadas pelo Corpo de Bombeiros. Indique sua posição no edifício acenando para o Corpo de Bombeiros com um lenço;
  21. Aguarde outras instruções do Corpo de Bombeiros; Em caso de

    incêndio, se você se encontra em lugar cheio de fumaça procure sair, andando o mais rente possível do piso, para evitar ficar asfixiado; Em regra geral, uma pessoa cuja roupa pegou fogo procura correr. Não o faça: a vítima deve procurar não respirar o calor das chamas. Para o evitar, dobre os braços sobre o rosto, apertando-os: jogue-se ao chão e role, ou envolva-se numa coberta ou num tecido qualquer; Vendo correr uma pessoa com as roupas em chamas, não a deixe fazê-lo. Obrigue-a a jogar- se ao chão e rolar lentamente; Use de força, se necessário, para isso; Se for possível, use extintor ou mangueira sobre o acidentado; No caso de não haver nada por perto, jogue areia ou terra na vítima, enquanto ela está rolando. Se puder, envolva o acidentado com um cobertor ou com panos grossos; Envolva primeiro o peito, para proteger o rosto e a cabeça. Nunca envolva a cabeça da vítima, pois assim você a obriga a respirar gases; Ao perceber um incêndio não se altere. Estando num local com muitas pessoas ao redor, não grite nem corra. Acate as normas de prevenção e evite acidentes; Trate de sair pelas portas principais ou de emergência, de maneira rápida, sem gritos, em ordem, sem correrias. Nunca feche com chaves as portas principais e as de emergência; Não guarde panos impregnados de gasolina, óleos, cera ou outros inflamáveis; Após o uso do extintor, notificar o setor responsável para recarregamento. INSTRUÇÕES
  22. ITEM NORMA – NR 34.5 Trabalho a Quente Para fins

    desta Norma, considera-se trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como aquecimento, centelha ou chama. As medidas de proteção contemplam as de ordem geral e as específicas, aplicáveis, respectivamente, a todas as atividades inerentes ao trabalho a quente e aos trabalhos em áreas não previamente destinadas a esse fim. Medidas de Ordem Geral Inspeção Preliminar Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo a assegurar que: o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes; a. a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o trabalho a quente; b. o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado, conforme item 4 do anexo. (Alteração dada Portaria TEM 1.897/2013). c. d) o trabalho a quente seja executado por trabalhador qualificado.
  23. Proteção contra Incêndio Cabe aos empregadores tomar as seguintes medidas

    de proteção contra incêndio nos locais onde se realizam trabalhos a quente: 1. providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios; a. instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras, de modo a evitar o contato com materiais combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades paralelas ou na circulação de pessoas; b. manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de combate a incêndio, especificado conforme tipo e quantidade de inflamáveis e/ou combustíveis presentes; c. inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho, a fim de evitar princípios de incêndio. d. Controle de fumos e contaminantes Para o controle de fumos e contaminantes decorrentes dos trabalhos a quente devem ser implementadas as seguintes medidas: limpar adequadamente a superfície e remover os produtos de limpeza utilizados, antes de realizar qualquer operação; e. providenciar renovação de ar a fim de eliminar gases, vapores e fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente. f. Sempre que ocorrer mudança nas condições ambientais estabelecidas as atividades devem ser interrompidas, avaliando-se as condições ambientais e adotando-se as medidas necessárias para adequar a renovação de ar.
  24. Quando a composição do revestimento da peça ou dos gases

    liberados no processo de solda/aquecimento não for conhecida, deve ser utilizado equipamento autônomo de proteção respiratória ou proteção respiratória de adução por linha de ar comprimido, de acordo com o previsto no Programa de Proteção Respiratória - PPR. Utilização de gases Nos trabalhos a quente que utilizem gases devem ser adotadas as seguintes medidas: utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as informações do fabricante; a. seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ; b. usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o gás empregado. c. É proibida a instalação de adaptadores entre o cilindro e o regulador de pressão. No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado dispositivo contra retrocesso de chama nas alimentações da mangueira e do maçarico. Quanto ao circuito de gás, devem ser observadas: a inspeção antes do início do trabalho, de modo a assegurar a ausência de vazamentos e o seu perfeito estado de funcionamento; d. manutenção com a periodicidade estabelecida no procedimento da empresa, conforme especificações técnicas do fabricante/fornecedor. e. Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso de conector, em conformidade com as especificações técnicas do fornecedor/fabricante.
  25. Os cilindros de gás devem ser: Mantidos em posição vertical,

    fixados e distantes de chamas, fontes de centelhamento, calor ou de produtos inflamáveis; a. Instalados de forma a não se tornar parte de circuito elétrico, mesmo que acidentalmente; b. Transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de equipamentos apropriados, devidamente fixados, evitando-se colisões; c. Quando inoperantes e/ou vazios, mantidos com as válvulas fechadas e guardados com o protetor de válvulas (capacete rosqueado). d.
  26. É proibida a instalação de cilindros de gases em ambientes

    confinados. Sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as válvulas dos cilindros, dos maçaricos e dos distribuidores de gases. Ao término do serviço, as mangueiras de alimentação devem ser desconectadas. Os equipamentos inoperantes e as mangueiras de gases devem ser mantidos fora dos espaços confinados. Equipamentos elétricos Os equipamentos elétricos e seus acessórios devem ser aterrados a um ponto seguro de aterramento e instalados de acordo com as instruções do fabricante. Devem ser utilizados cabos elétricos de bitola adequada às aplicações previstas, e com a isolação em perfeito estado.
  27. Os terminais de saída devem ser mantidos em bom estado,

    sem partes quebradas ou isolação trincada, principalmente aquele ligado à peça a ser soldada. Deve ser assegurado que as conexões elétricas estejam bem ajustadas, limpas e secas. Medidas Específicas Devem ser empregadas técnicas de APR para: determinar as medidas de controle; a. definir o raio de abrangência; b. sinalizar e isolar a área; c. avaliar a necessidade de vigilância especial contra incêndios (observador) e de sistema de alarme; d. e) outras providências, sempre que necessário.
  28. Antes do início dos trabalhos a quente, o local deve

    ser inspecionado, e o resultado da inspeção ser registrado na Permissão de Trabalho. As aberturas e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para evitar projeção de fagulhas, combustão ou interferência em outras atividades. Quando definido na APR, o observador deve permanecer no local, em contato permanente com as frentes de trabalho, até a conclusão do serviço. O observador deve receber treinamento ministrado por trabalhador capacitado em prevenção e combate a incêndio, com conteúdo programático e carga horária mínima conforme o item 1 do Anexo I da Norma.