Upgrade to Pro — share decks privately, control downloads, hide ads and more …

Snarks Fluxo-críticos

Snarks Fluxo-críticos

Um estudo inicial e sistemático na Conjectura dos 5-fluxos de Tutte e a obtenção de um resultado parcial na extensão desta conjectura.

Avatar for Breno Freitas

Breno Freitas

May 16, 2013
Tweet

More Decks by Breno Freitas

Other Decks in Research

Transcript

  1. Hist´ orico Teorema das 4 cores Todo grafo planar sem

    arestas de corte admite uma 4-colora¸ c˜ ao de suas faces. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  2. Hist´ orico Teorema das 4 cores Todo grafo planar sem

    arestas de corte admite uma 4-colora¸ c˜ ao de suas faces. Em 1880, Tait acreditou ter provado o Teorema das 4 cores por ter provado sua equivalˆ encia com: Todo grafo planar c´ ubico e 3-aresta-conexo tem 3-colora¸ c˜ ao de arestas. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  3. Hist´ orico Tait acreditava que todo grafo planar c´ ubico

    3-aresta-conexo era hamiltoniano e assim ter provado o Teorema das 4 Cores. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  4. Hist´ orico Tait acreditava que todo grafo planar c´ ubico

    3-aresta-conexo era hamiltoniano e assim ter provado o Teorema das 4 Cores. Contra-exemplo: Grafo de Tutte: c´ ubico planar 3-conexo e n˜ ao-hamiltoniano Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  5. Defini¸ c˜ ao Com isso come¸ ca o estudo de

    uma classe interessante de grafos: os snarks. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  6. Defini¸ c˜ ao Com isso come¸ ca o estudo de

    uma classe interessante de grafos: os snarks. Um snark ´ e um grafo c´ ubico, sem arestas de corte e sem 3-colora¸ c˜ ao de arestas. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  7. Defini¸ c˜ ao Com isso come¸ ca o estudo de

    uma classe interessante de grafos: os snarks. Um snark ´ e um grafo c´ ubico, sem arestas de corte e sem 3-colora¸ c˜ ao de arestas. Para evitar casos triviais, os snarks s˜ ao usualmente restritos a terem cintura no m´ ınimo 5, serem conexos e ciclicamente 4-aresta-conexos (A. Cavicchioli et al., 1998). Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  8. Defini¸ c˜ ao Com isso come¸ ca o estudo de

    uma classe interessante de grafos: os snarks. Um snark ´ e um grafo c´ ubico, sem arestas de corte e sem 3-colora¸ c˜ ao de arestas. Para evitar casos triviais, os snarks s˜ ao usualmente restritos a terem cintura no m´ ınimo 5, serem conexos e ciclicamente 4-aresta-conexos (A. Cavicchioli et al., 1998). Grafo de Petersen foi o primeiro snark descoberto: Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  9. Snarks O nome, proposto por Martin Gardner, referencia o poema

    de Lewis Carroll A Ca¸ cada do Snark. Na obra, o Snark era uma criatura muito rara e tamb´ em desconhecida, da´ ı o nome para tais grafos: a grande dificuldade de encontr´ a-los. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  10. Snarks O nome, proposto por Martin Gardner, referencia o poema

    de Lewis Carroll A Ca¸ cada do Snark. Na obra, o Snark era uma criatura muito rara e tamb´ em desconhecida, da´ ı o nome para tais grafos: a grande dificuldade de encontr´ a-los. Descobertas: 1898 - Petersen – |V (G)| = 10 1946 - Blanuˇ sa – |V (G)| = 18 1948 - Descartes – |V (G)| = 210 1948 - Szekeres – |V (G)| = 50 1973 - Watkins – |V (G)| = 50 1975 - Flower-Snarks (Uma fam´ ılia infinita descoberta por Isaacs) Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  11. Snarks A importˆ ancia dos snarks vem em parte de

    que provar certas conjecturas para estes grafos ´ e suficiente, algumas s˜ ao: Cobertura dupla por ciclos Conjectura dos 5-fluxos de Tutte Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  12. Conjecturas de Tutte Todo grafo sem aresta de corte e

    sem 3-cortes tem 3-fluxo Todo grafo sem aresta de corte e sem minor de Petersen tem 4-fluxo Todo grafo sem aresta de corte tem 5-fluxo Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  13. Defini¸ c˜ oes k-fluxo balanceado (k ≥ 2) ´ E

    uma 2-tupla D, ϕ , onde D ´ e um direcionamento das arestas de um grafo G e ϕ := E(G) → {1, · · · , k − 1} uma fun¸ c˜ ao de peso para as arestas de G, tal que o fluxo l´ ıquido ϕ(v) = 0, v ∈ V (G). Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  14. Defini¸ c˜ oes k-fluxo balanceado (k ≥ 2) ´ E

    uma 2-tupla D, ϕ , onde D ´ e um direcionamento das arestas de um grafo G e ϕ := E(G) → {1, · · · , k − 1} uma fun¸ c˜ ao de peso para as arestas de G, tal que o fluxo l´ ıquido ϕ(v) = 0, v ∈ V (G). ´ Indice crom´ atico O ´ ındice crom´ atico de um grafo G, χ (G) ´ e o n´ umero m´ ınimo de cores necess´ arias para colorir E(G) tal que arestas incidentes em um dado v´ ertice tenham cores distintas. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  15. Defini¸ c˜ oes k-fluxo balanceado (k ≥ 2) ´ E

    uma 2-tupla D, ϕ , onde D ´ e um direcionamento das arestas de um grafo G e ϕ := E(G) → {1, · · · , k − 1} uma fun¸ c˜ ao de peso para as arestas de G, tal que o fluxo l´ ıquido ϕ(v) = 0, v ∈ V (G). ´ Indice crom´ atico O ´ ındice crom´ atico de um grafo G, χ (G) ´ e o n´ umero m´ ınimo de cores necess´ arias para colorir E(G) tal que arestas incidentes em um dado v´ ertice tenham cores distintas. Teorema de Tutte Todo grafo c´ ubico tem 3-colora¸ c˜ ao de arestas se e somente se tem 4-fluxo. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  16. Defini¸ c˜ oes k-fluxo-cr´ ıtico (k ≥ 2) Um grafo

    G ´ e dito k-fluxo-cr´ ıtico, se G n˜ ao admite k-fluxo, mas G \ e, e ∈ E(G) admite. Al´ em, se G ´ e k-fluxo-cr´ ıtico, ent˜ ao G − e, e ∈ E(G) adimite k-fluxo. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  17. Defini¸ c˜ oes k-fluxo-cr´ ıtico (k ≥ 2) Um grafo

    G ´ e dito k-fluxo-cr´ ıtico, se G n˜ ao admite k-fluxo, mas G \ e, e ∈ E(G) admite. Al´ em, se G ´ e k-fluxo-cr´ ıtico, ent˜ ao G − e, e ∈ E(G) adimite k-fluxo. Todo contra-exemplo m´ ınimo para a conjectura dos 5-fluxos ´ e um snark n˜ ao-4-fluxo-cr´ ıtico. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  18. Defini¸ c˜ oes k-fluxo-cr´ ıtico (k ≥ 2) Um grafo

    G ´ e dito k-fluxo-cr´ ıtico, se G n˜ ao admite k-fluxo, mas G \ e, e ∈ E(G) admite. Al´ em, se G ´ e k-fluxo-cr´ ıtico, ent˜ ao G − e, e ∈ E(G) adimite k-fluxo. Todo contra-exemplo m´ ınimo para a conjectura dos 5-fluxos ´ e um snark n˜ ao-4-fluxo-cr´ ıtico. Al´ em: com cintura no m´ ınimo 11 e ciclicamente 6-aresta conexo. (Kochol, 2010) Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  19. Defini¸ c˜ oes k-fluxo-cr´ ıtico (k ≥ 2) Um grafo

    G ´ e dito k-fluxo-cr´ ıtico, se G n˜ ao admite k-fluxo, mas G \ e, e ∈ E(G) admite. Al´ em, se G ´ e k-fluxo-cr´ ıtico, ent˜ ao G − e, e ∈ E(G) adimite k-fluxo. Todo contra-exemplo m´ ınimo para a conjectura dos 5-fluxos ´ e um snark n˜ ao-4-fluxo-cr´ ıtico. Al´ em: com cintura no m´ ınimo 11 e ciclicamente 6-aresta conexo. (Kochol, 2010) Todo Flower-Snark ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (C. N. da Silva et al., 2012) Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  20. Defini¸ c˜ oes k-fluxo-cr´ ıtico (k ≥ 2) Um grafo

    G ´ e dito k-fluxo-cr´ ıtico, se G n˜ ao admite k-fluxo, mas G \ e, e ∈ E(G) admite. Al´ em, se G ´ e k-fluxo-cr´ ıtico, ent˜ ao G − e, e ∈ E(G) adimite k-fluxo. Todo contra-exemplo m´ ınimo para a conjectura dos 5-fluxos ´ e um snark n˜ ao-4-fluxo-cr´ ıtico. Al´ em: com cintura no m´ ınimo 11 e ciclicamente 6-aresta conexo. (Kochol, 2010) Todo Flower-Snark ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (C. N. da Silva et al., 2012) Snarks hipohamiltonianos s˜ ao 4-fluxo-cr´ ıticos? Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  21. Defini¸ c˜ oes Hipohamiltonicidade Um grafo G ´ e dito

    hipohamiltoniano se G n˜ ao ´ e hamiltoniano, mas G − v, v ∈ V (G) ´ e. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  22. Defini¸ c˜ oes Hipohamiltonicidade Um grafo G ´ e dito

    hipohamiltoniano se G n˜ ao ´ e hamiltoniano, mas G − v, v ∈ V (G) ´ e. Grafos bicr´ ıticos Um grafo G ´ e dito bicr´ ıtico se χ (G) = 4, mas χ (G − {v, u}) = 3, {v, u} ∈ V (G). Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  23. Defini¸ c˜ oes Hipohamiltonicidade Um grafo G ´ e dito

    hipohamiltoniano se G n˜ ao ´ e hamiltoniano, mas G − v, v ∈ V (G) ´ e. Grafos bicr´ ıticos Um grafo G ´ e dito bicr´ ıtico se χ (G) = 4, mas χ (G − {v, u}) = 3, {v, u} ∈ V (G). Teorema de Steffen Todo snark hipohamiltoniano ´ e bicr´ ıtico Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  24. Snarks Hipohamiltonianos Existem v´ arios snarks hipohamiltonianos conhecidos. A maioria

    dos snarks nomeados mais famosos s˜ ao hipohamiltonianos: Grafo de Petersen Primeiro e segundo Blanuˇ sa Flower-snarks Primeiro e segundo Loupekine Primeiro e segundo Celmins-Swart Double-star Szekeres Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  25. Snarks Hipohamiltonianos e 4-fluxo-cr´ ıticos Todo snark hipohamiltoniano ´ e

    4-fluxo-cr´ ıtico? Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  26. Snarks Hipohamiltonianos e 4-fluxo-cr´ ıticos Todo snark hipohamiltoniano ´ e

    4-fluxo-cr´ ıtico? Sim! Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  27. Snarks Hipohamiltonianos e 4-fluxo-cr´ ıticos Todo snark hipohamiltoniano ´ e

    4-fluxo-cr´ ıtico? Sim! Defini¸ c˜ oes Sejam S um snark hipohamiltoniano e v e u dois v´ ertices de S adjacentes pela aresta e. Sejam u1 e u2 os v´ ertices adjacentes a u diferentes de v e similarmente v1 e v2 os v´ ertices adjacentes a v diferentes de u. Seja H := S − {v, u}. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  28. Teorema de Steffen para v´ ertices adjacentes S − v

    claramente possui 3 v´ ertices de grau 2 (um dos quais ´ e u) e ´ e hamiltoniano. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  29. Teorema de Steffen para v´ ertices adjacentes S − v

    claramente possui 3 v´ ertices de grau 2 (um dos quais ´ e u) e ´ e hamiltoniano. Por sua vez em H, temos um caminho hamiltoniano ´ ımpar P, com extremos em u1 e u2. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  30. Teorema de Steffen para v´ ertices adjacentes S − v

    claramente possui 3 v´ ertices de grau 2 (um dos quais ´ e u) e ´ e hamiltoniano. Por sua vez em H, temos um caminho hamiltoniano ´ ımpar P, com extremos em u1 e u2. Pelo Teorema de Steffen , S ´ e bicr´ ıtico, e a 3-colora¸ c˜ ao ´ e dada 2-colorindo P alternando as cores e colorindo E(H) − E(P) (que formam um emparelhamento) com a terceira cor. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  31. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (I/IV) Suponhamos um

    grafo qualquer G. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  32. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (I/IV) Suponhamos um

    grafo qualquer G. Sabemos que se G ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico, ent˜ ao G − e, e ∈ E(G) admite 4-fluxo. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  33. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (I/IV) Suponhamos um

    grafo qualquer G. Sabemos que se G ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico, ent˜ ao G − e, e ∈ E(G) admite 4-fluxo. Al´ em, sabemos que G − e admite k-fluxo se e somente se (G − e) \ {v1, v2} com {v1, v2} ∈ V (G) admite k-fluxo. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  34. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (I/IV) Suponhamos um

    grafo qualquer G. Sabemos que se G ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico, ent˜ ao G − e, e ∈ E(G) admite 4-fluxo. Al´ em, sabemos que G − e admite k-fluxo se e somente se (G − e) \ {v1, v2} com {v1, v2} ∈ V (G) admite k-fluxo. Provaremos ent˜ ao, que para qualquer snark hipohamiltoniano a remo¸ c˜ ao de uma aresta implica na obten¸ c˜ ao de um grafo que admite 4-fluxo. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  35. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (II/IV) Defini¸ c˜

    oes Sejam S um snark hipohamiltoniano e v e u dois v´ ertices de S adjacentes pela aresta e. Sejam u1 e u2 os v´ ertices adjacentes a u diferentes de v e similarmente v1 e v2 os v´ ertices adjacentes a v diferentes de u. Sejam G := (S − e) \ {v, u} e H := S − {v, u}. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  36. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (III/IV) Notemos que

    G ´ e H + u1u2 + v1v2. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  37. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (III/IV) Notemos que

    G ´ e H + u1u2 + v1v2. Sabemos que H tem 3-colara¸ c˜ ao, como vimos anteriormente, pelo Teorema de Steffen : “a 3-colora¸ c˜ ao ´ e dada 2-colorindo P (caminho hamiltoniano ´ ımpar) alternando as cores e colorindo E(H) − E(P) (que formam um emparelhamento) com a terceira cor”. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  38. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (III/IV) Notemos que

    G ´ e H + u1u2 + v1v2. Sabemos que H tem 3-colara¸ c˜ ao, como vimos anteriormente, pelo Teorema de Steffen : “a 3-colora¸ c˜ ao ´ e dada 2-colorindo P (caminho hamiltoniano ´ ımpar) alternando as cores e colorindo E(H) − E(P) (que formam um emparelhamento) com a terceira cor”. Logo, a 3-colora¸ c˜ ao de G ´ e a mesma de H mais a colora¸ c˜ ao das arestas u1u2 e v1v2. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  39. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (III/IV) Notemos que

    G ´ e H + u1u2 + v1v2. Sabemos que H tem 3-colara¸ c˜ ao, como vimos anteriormente, pelo Teorema de Steffen : “a 3-colora¸ c˜ ao ´ e dada 2-colorindo P (caminho hamiltoniano ´ ımpar) alternando as cores e colorindo E(H) − E(P) (que formam um emparelhamento) com a terceira cor”. Logo, a 3-colora¸ c˜ ao de G ´ e a mesma de H mais a colora¸ c˜ ao das arestas u1u2 e v1v2. Notemos que u1 e u2 em H tem duas arestas incidentes, uma com a primeira cor de P (por ser ´ ımpar) e a outra com a terceira cor do emparelhamento. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  40. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (IV/IV) J´ a

    que u1 e u2 s˜ ao extremos de P em H, a aresta u1u2 torna P um ciclo hamiltoniano, logo basta color´ ı-la com a segunda cor de P. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  41. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (IV/IV) J´ a

    que u1 e u2 s˜ ao extremos de P em H, a aresta u1u2 torna P um ciclo hamiltoniano, logo basta color´ ı-la com a segunda cor de P. A aresta v1v2 por sua vez, ´ e incidente em v´ ertices de grau 2 em H que fazem parte de P. Logo, como tanto v1 quanto v2 tem arestas incidentes das duas cores de P, basta que coloramos esta com a terceira cor, finalizando a 3-colora¸ c˜ ao de G. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  42. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (IV/IV) J´ a

    que u1 e u2 s˜ ao extremos de P em H, a aresta u1u2 torna P um ciclo hamiltoniano, logo basta color´ ı-la com a segunda cor de P. A aresta v1v2 por sua vez, ´ e incidente em v´ ertices de grau 2 em H que fazem parte de P. Logo, como tanto v1 quanto v2 tem arestas incidentes das duas cores de P, basta que coloramos esta com a terceira cor, finalizando a 3-colora¸ c˜ ao de G. Como G tem 3-colora¸ c˜ ao de arestas, G admite 4-fluxo, logo, S − e tamb´ em admite. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  43. Todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico (IV/IV) J´ a

    que u1 e u2 s˜ ao extremos de P em H, a aresta u1u2 torna P um ciclo hamiltoniano, logo basta color´ ı-la com a segunda cor de P. A aresta v1v2 por sua vez, ´ e incidente em v´ ertices de grau 2 em H que fazem parte de P. Logo, como tanto v1 quanto v2 tem arestas incidentes das duas cores de P, basta que coloramos esta com a terceira cor, finalizando a 3-colora¸ c˜ ao de G. Como G tem 3-colora¸ c˜ ao de arestas, G admite 4-fluxo, logo, S − e tamb´ em admite. E como, S − e, e ∈ E(S) admite 4-fluxo, e por defini¸ c˜ ao, S n˜ ao admite, todo snark hipohamiltoniano ´ e 4-fluxo-cr´ ıtico. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  44. Snarks Hipohamiltonianos e 4-fluxo-cr´ ıticos Todo snark 4-fluxo-cr´ ıtico ´

    e hipohamiltoniano? Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  45. Snarks Hipohamiltonianos e 4-fluxo-cr´ ıticos Todo snark 4-fluxo-cr´ ıtico ´

    e hipohamiltoniano? N˜ ao! Contra-exemplos em 26 v´ ertices de cintura ≥ 5: Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  46. Estat´ ısticas n cintura snarks 4-fluxo-cr´ ıticos snarks hipohamiltonianos 10

    ≥ 4 1 1 18 ≥ 4 2 2 20 ≥ 4 1 1 22 ≥ 4 2 2 24 ≥ 4 0 0 26 ≥ 5 111 95 28 ≥ 6 1 1 Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  47. Observa¸ c˜ oes finais O teorema apresentado mostra que nenhum

    snark que seja hipohamiltoniano ´ e contra-exemplo para a Conjectura dos 5-fluxos. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  48. Observa¸ c˜ oes finais O teorema apresentado mostra que nenhum

    snark que seja hipohamiltoniano ´ e contra-exemplo para a Conjectura dos 5-fluxos. ´ E poss´ ıvel estender as estat´ ısticas para todas as cintura ≥ 4, por curiosidades estat´ ısticas. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos
  49. Observa¸ c˜ oes finais O teorema apresentado mostra que nenhum

    snark que seja hipohamiltoniano ´ e contra-exemplo para a Conjectura dos 5-fluxos. ´ E poss´ ıvel estender as estat´ ısticas para todas as cintura ≥ 4, por curiosidades estat´ ısticas. O estudo mais aprofundado das estruturas de certos snarks, aliado com outras descobertas, pode ajudar a compreender melhor os contra-exemplos m´ ınimos para a Conjectura dos 5-fluxos. Breno L. Freitas Snarks Fluxo-cr´ ıticos