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Cálculo Numérico - minha visão

Cálculo Numérico - minha visão

Apresento a definição de Cálculo Numérico adotada (L. N. Trefethen) e detalho os conceitos de Algoritmo, Problemas e Matemática do Contínuo.
Descrovo ainda, as ferramentas computacionais utilizadas no curso e como acessá-las/intalá-las.

Paulo Bordoni

March 18, 2015
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Transcript

  1. “Análise Numérica é o estudo de algoritmos para os problemas

    da matemática do contínuo”. Uma tradução dela:
  2. Nosso curso de Cálculo Numérico girará entorno das três, com

    todos os seus desdobramentos. Antes, uma visão geral - a 10.000 metros de altura – expressão comum em textos americanos.
  3. Grosseiramente: algo como uma receita de bolo. Um algoritmo é

    um procedimento passo-a-passo para efetuar cálculos. Uma sequência finita de instruções para resolver um problema Mestra, o que é um algoritmo?
  4. Allan M Turing 1912-1954 Nesse artigo Turing apresenta sua forma

    de entender um algoritmo. Ela passou a ser referida como “Máquina de Turing”.
  5. Leia o livro abaixo para descobrir mais sobre o conceito

    de algoritmo e outros atores que participaram ativamente do seu estabelecimento
  6. Ah, se houvesse uma regra geral... Mestres chineses dizem que

    você tem que acertar o alvo! Professor, como eu faço para resolver problemas?
  7. • Compreender o problema; • Conceber um plano para resolver

    o problema; • Executar o plano concebido; • Examinar a solução encontrada. No seu livro, Polya ensina que, para acertar o alvo, para resolver um problema, você só tem que:
  8. Donald E. Knuth foi orientado por Polya. Knuth criou o

    TEX e escreveu “The Art of Computer Programming” - a bíblia de Ciência da Computação.
  9. Matemática do contínuo, um conceito que inclui todo o Cálculo

    Diferencial e Integral. Em particular o estudo de funções, limites, continuidade, derivadas e integrais de funções e das sequências e séries.
  10. 1. A definição de análise numérica – N. L. Trefethen

    2. Armadilhas em computação – G. Forsythe 3. A arte de resolver problemas (resumo) – G. Polya 4. Quem te deu o épsilon? – J. V. Grabiner Coloquei no site o texto de Trefethen, e vários outros, listados abaixo. Não deixe de lê-los Surfista.
  11. Funções: o objeto de estudo dos Cálculos. Em nosso Curso

    elas serão tratadas como deusas do Olimpo – porque realmente são.
  12. Trataremos também das equações diferenciais, da resolução de sistemas lineares

    e do cálculo de autovalores e autovetores. Uma repetição dos Cálculos I, II, III, IV e da Álgebra Linear?
  13. Você está coberto de razão, Surfista. Iremos muito além do

    conteúdo exposto nessas disciplinas! Não tem sentido, Loirinha. Seria perda de tempo!
  14. Discretizar. É o verbo que que define o ato de

    passar do infinito (enumerável ou contínuo) ao finito em matemática.
  15. Aprenderemos técnicas de discretização de funções por interpolação. De imediato,

    usaremos isso para traçar gráficos de funções com a Matplotlib.
  16. Veremos que o formato single do padrão IEEE 754 estabelece

    uma discretização do conjunto dos números reais. E que o formato double estabelece outra discretização mais fina.
  17. Aprenderemos como aproximar derivadas por diferenças finitas. Usaremos isso para

    resolver problemas de valor inicial para equações diferenciais ordinárias.
  18. Porque Python é mais fácil de usar, porque é ensinado

    em Computação I na UFRJ e porque é poderosa. Mas principalmente porque possui muitas bibliotecas especializadas em Cálculo Numérico.
  19. Mestre, além da linguagens citadas pela Loirinha, poderíamos trabalhar com

    o Maple, o Mathematica ou até o MatLab. São muito mais amigáveis! Diga lá porque não, Sherlock!
  20. Por quê Sherlock? Eles são tão mais fáceis de usar!

    Um dos motivos é que Python é um “software livre” e grátis. Um outro, talvez o essencial, é que não se faz ciência com “software” comercial.
  21. Você entende o que está por trás da expressão “uma

    caixa preta” Loirinha? Bem, eu sei Mestra, já ouvi falar. Significa que não conseguimos acessar nem modificar o código do “software”. Isso nos impede acrescentar aspectos que necessitamos ao pacote, posto que ele é fechado. Os aplicativos do Microsoft Office são um exemplo!
  22. Bem, vou indicar onde encontrar o Maple, o Mathematica e

    o Matlab. Ok Professor, estamos numa democracia!
  23. Mas verá. Usaremos os pacotes NumPy, SciPy e MatPlotLib que

    lhe dão superpoderes. É a Comunidade de Software Livre em ação. Mestre, não vi nada parecido com MatLab, Maple ou Mathematica no Python.
  24. Mas não existem outros “softwares” livres que fazem o mesmo?

    Sim, nas próximas transparências, vou mostrar onde buscá-los.
  25. Muito bom Mestres. Teremos um curso prático Loirinha e não

    uma montanha de teoria! Muita calma nessa hora, Surfista. Vamos esperar para ver...
  26. De fato, usaremos o Python(x,y), que é um aplicativo que

    já trás todos eles. É “mamão com açúcar“ jovens! Usaremos os módulos NumPy, SciPy e MatPlotLib para trabalhar.
  27. Após clique duplo no instalador é só concordar com as

    condições para dar a partida na instalação.
  28. Loirinha, se Cálculo já é difícil, imagine com Computação. É

    cara. Vamos ter que estudar muito. Muito mesmo! Precisaremos fazer muitos exercícios!
  29. A capa da 8ª edição de um bom livro para

    estudar e acompanhar nosso curso. Um enfoque mais matemático. Concordo plenamente com você, Loirinha!
  30. Outro livro, excelente, para estudar e acompanhar nosso curso, a

    capa é da 5ª edição. Um enfoque mais voltado para cursos de graduação em engenharia. Já vi que ambos estão repletos de exercícios!