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PT_NR_34_MAÇARICO.pdf

PDCA
September 20, 2024

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  1. Estabelecer condições gerais de manuseio, inspeção, manutenção para serviços de

    atividade com maçarico, assim como orientar quanto as exigências mínimas de segurança para com os profissionais, pessoas ao redor e ambiente de trabalho. Conforme estabelecido nas normas de segurança com trabalhos a quente. O que é Maçarico? O maçarico é uma ferramenta utilizada para aplicar chama ou calor capaz de aquecer, fundir e cortar diversos tipos de materiais, especialmente metais e plásticos. São ferramentas de muitas aplicações: na indústria, são usados principalmente em processos de brasagem, soldagem e corte. SEGURANÇA PARA ATIVIDADE DE MAÇARICO
  2. Tipos de Maçarico - Maçarico de corte Existem diversos tipos

    de maçaricos de corte. Eles dispõem de válvulas de oxigênio e de acetileno para ajuste da chama, e de um volante para ajuste do oxigênio de corte. Como na solda, os maçaricos podem ser de dois tipos: injetores e misturadores. Os injetores utilizam o oxigênio a média pressão e o gás combustível a baixa pressão. Os misturadores utilizam o oxigênio e o gás combustível à mesma pressão. No corte usam- se os injetores.
  3. Como fazer o corte Para se obter um corte de

    boa ou até de alta qualidade, é necessário seguir os passos: colocar o bico de corte de acordo com as especificações, para a espessura a ser cortada; abrir as válvulas dos cilindros e, em seguida, pré-ajustar a pressão de trabalho; acender a chama utilizando um acendedor apropriado. CORTE
  4. ATENÇÃO: nunca usar isqueiro para essa finalidade! regular a chama;

    cortar a peça. ATENÇÃO Caso haja retrocesso de chama, não jogar o maçarico ao chão. Você terá um tempo de 10 a 15 segundos, com segurança, para fechar as válvulas dos cilindros. Apagar a chama: para isso, você deve fechar primeiro o volante de acetileno e depois o de oxigênio.
  5. Acessórios para o corte manual Os cortes circulares são feitos

    com apoio de um compasso, montado no próprio maçarico. Costumam-se utilizar, também, guias com uma ou duas rodas, para executar cortes retos. Esses guias são de grande utilidade, principalmente para pessoas que não têm as mãos firmes.
  6. O oxicorte é um dos processos de corte que se

    fundamenta na erosão do material por meio da ação do calor (erosão térmica). Neste processo, a erosão térmica que vai promovendo o corte, surge de uma reação do oxigênio com o metal a alta temperatura. Para a realização do corte, o metal deve ser aquecido até uma temperature chamada "temperatura de ignição". Em seguida, o metal é exposto a um jato de oxigênio puro que causa sua oxidação. Esta reação do oxigênio com o metal produz uma quantidade de calor suficiente para fundir o óxido formado, que é arrastado pelo oxigênio, promovendo assim a separação do material. OXICORTE
  7. No oxicorte, a energia é gerada por uma mistura de

    oxigênio e gás combustível. Existem muitos gases carburantes que podem ser utilizados no processo, tais como hidrogênio, butano, propano e acetileno. Entretanto, a grande maioria deles apresenta baixa capacidade térmica, mesmo na mistura com oxigênio. Os gases são fornecidos em cilindros produzidos para uso imediato, como no caso do acetileno e do hidrogênio. O acetileno é um gás que se destaca pela alta potência da sua chama e alta velocidade de inflamação.
  8. Todo metal capaz de reação química com o oxigênio e

    com ponto de fusão do óxido inferior ao ponto de fusão do metal pode ser cortado pelo processo oxiacetilênico.
  9. óculos de solda para maçariqueiro máscara de solda protetor facial

    protetor auricular respirador proteção do tronco luvas de raspa de couro e de vaqueta mangas calçados e botinhas avental macacão EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  10. extintor de incêndio cortina anti-chama sistema de extração de gases

    cones lanternins sinalização exaustores filtros sprinklers EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
  11. USO DO MAÇARICO Recomendações de uso: – A importância da

    manutenção: Há certas partes do maçarico que exigem precisão da ordem de centímetros de milímetros. Para que tal instrumento de os serviços os para quais foi projetado e construído, é necessário da parte dos soldadores, um cuidado especial na sua manutenção. As inspeções devem ser frequentes. As ponteiras, o injetor, as sedes das válvulas, devem ser conservadas limpas. As partes danificadas devem ser substituídas. Sobretudo, não devem ser usados instrumentos cortantes na limpeza das ponteiras. 1.
  12. As válvulas de retenção (unidirecionais e corta-chamas) devem ser verificadas

    periodicamente para a verificação da vedação do fluxo reverso. As frequências de inspeção dependem da intensidade do uso. As válvulas de retenção (unidirecional) evitam o fluxo reverso dos gases, mas não evitam o retrocesso de chamas. Para isso existem válvulas de segurança corta chama seca (metal sinterizado de inox para adaptação nos cilindros e maçarico). – Apagar o maçarico: Se a válvula de oxigênio for fechada antes da válvula de acetileno, há riscos de retrocesso da chama, uma vez que o acetileno continuaria a queimar a câmara de mistura, provocando a produção de fuligem nos bicos e o entupimento. 1. Sugestão: fechar a válvula de acetileno do maçarico e em seguida, fechar a válvula de oxigênio.
  13. Desativar o suprimento de gás: Se o sistema permanecer pressurizado

    por muito tempo, o envelhecimento das mangueiras e dos diafragmas dos reguladores de pressão será acelerado, além do que, o menor vazamento que acidentalmente possa existir será suficiente para inundar o local e caracterizar o risco de explosão. Se o serviço tiver de ser interrompido por mais de 15 minutos, deve-se soltar a pressão do regulador, na sequência de operações, a serem descritas, primeiro para o acetileno, depois para o oxigênio. fechar a válvula do cilindro. a. abrir a válvula do maçarico até que ponteiro do manômetro de alta pressão do regulador chegue a zero. b. soltar o parafuso da regulagem, girando-o em sentindo anti-horário até ficar solto. c. fechar a válvula do maçarico. d. detectar vazamentos. e.
  14. Prevenção contra incêndio Para evitar acidentes e risco de incêndio:

    nunca use óleo ou graxa próximo aos equipamentos de oxigênio; conserve a chama ou fagulha longe dos cilindros e mangueiras; mantenha materiais combustíveis a uma distância segura das áreas em que esteja sendo executado o corte (distância mínima: 10 m); mantenha extintor de incêndio na área de trabalho, verificando sempre suas condições de uso; SEGURANÇA - INCÊNDIO
  15. mantenha a chave na válvula do cilindro, para o caso

    de precisar ser fechado rapidamente; nunca teste vazamentos de gás com uma chama. Use líquido apropriado para isso, ou mesmo, água com sabão; terminado o trabalho, inspecione a área quanto a possíveis focos de incêndio; feche as válvulas de todos os cilindros.
  16. O que é? O acetileno C₂H₂ é um gás puro

    que necessita ser dissolvido quando sob pressão e que tem origem no carbureto de cálcio CaC₂, que por sua vez é produzido pela fusão do cal e do carbono sob a influência das elevadas temperaturas dos fornos elétrico e o cal e o carbono se combinam resultando o carbureto de cálcio líquido que flui no forno caindo em formas onde se esfria, formando grandes blocos, que a seguir são triturados e classificados em várias granulometrias. Características e Propriedades. É um gás combustível, asfixiante, anestésico, incolor, inodoro quando 100% puro. Comercialmente é distribuído com impurezas o que lhe dá o cheiro característico de alho, devido principalmente às suas pequenas impurezas da fosfina e de gás sulfídrico SEGURANÇA – ACETILENO
  17. Cilindros: A carcaça do cilindro é composta por duas chapas

    repuxadas, ligadas entre si por uma solda, chamada de meio corpo. Para que o cilindro seja transportado com segurança e pressões acima de 1kg/cm², o que torna o acetileno altamente instável e que pode se decompor violentamente em seus elementos constituintes (hidrogênio e carbono) eles são totalmente preenchidos com massa porosa, composta de carvão de lenha, terra infusória (material constituído essencialmente por sílica hidratada), asbesto e um cimento de ligação, sendo seus poros visíveis a ampliações maiores de 500 vezes. Armazenamento: Os cilindros devem ser armazenados longe de quaisquer fontes de calor. A temperatura não deve ultrapassar 50ºC, em virtude do aumento de pressão interna, decorrente do acréscimo da energia cinética do sistema acetileno – acetona.
  18. Cuidados diversos: Pressão de trabalho da válvula reguladora de pressão:

    máximo de 1,5 kg/cm², pois acima disso haveria arraste de acetona. O acetileno produz uma temperatura de chama até 3.106ºC. Os cilindros de acetileno não devem ser submetidos a impactos (queda, choque mecânico etc...), o que pode danificar o cilindro, a válvula, os bujões fusíveis, dependendo do fabricante, e até mesmo quebrar internamente a massa porosa, que constituiria sério risco de explosão, dado que, na região da fissura, parte do acetileno estaria submetida a pressões superiores a 1 ATM, sem o efeito da proteção da massa porosa e do agente estabilizador “acetona” e quando maior a pressão, menor a energia necessária para o seu desencadeamento.
  19. ESPAÇO CONFINADO Embora não produza altas concentrações de fumos metálicos

    como o processo a arco elétrico, o processo oxiacetilênico também libera fumos, consequentes da condensação de vapores da poça de fusão, que associados aos gases de combustão (CO e CO₂) e a fosfina e outros gases que são comumente encontrados como impurezas no acetileno. Podem causar lesões ou irritações ao aparelho respiratório do soldador e de seus auxiliares. Técnicas de ventilação diluidora ou exaustora, associadas à utilização de máscaras providas de filtros químicos, se estas se fizerem necessárias como equipamento complementar ou de utilização provisória.
  20. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DO MAÇARICO Para uma operação segura com

    equipamentos oxicombustíveis, é necessário estar atento para algumas orientações. Elas são essenciais para que os processos ocorram de maneira eficiente e, principamente, com segurança para o operador. Observe se há vazamento nas mangueiras, reguladores e no maçarico. Nunca opere o equipamento com vazamento. Verifique se há contaminação dos equipamentos por graxa, óleo ou outros derivados de petróleo. Limpe-os antes de liberar o fluxo de gases nos reguladores. O oxigênio quando em contato com estes derivados, proporciona combustão espontânea. Desenrole a mangueira a ponto de permitir mobilidade na operação. Não permita que a mesma dobre durante o uso. Certifique-se da presença de válvulas corta fogo nos reguladores e nos maçaricos. Evite operar equipamentos sem estes dispositivos de segurança, que são obrigatórios conforme a NR 18. Verifique o estado do bico de corte. Caso esteja com respingo de metal na extremidade, faça a desobstrução dos furos com um agulheiro adequado, nunca com arame. Substitua o bico se estiver amassado ou obstruído definitivamente. Antes de iniciar a operação, confirme a espessura da peça a ser cortada e qual é o bico recomendado para tal operação, conforme tabela do fabricante.
  21. Ao identificar o bico de corte, verifique se o maçarico

    e o bico possuem o mesmo padrão. Caso contrário, o assentamento do bico na cabeça do maçarico é imperfeito, o bico fica folgado, “mancando” na sede. Utilize sempre o bico no padrão correto. Nunca insista em ajustar o bico aplicando mais força na porca de fixação, esta operação causa danos irreversíveis ao equipamento. O ajuste entre o bico e a cabeça do maçarico dispensa o uso de “vedantes” como fitas teflon, entre outros. Caso haja vazamento, não use o equipamento, corrija-o antes de acender o maçarico. ATENÇÃO! Muitos acidentes são causados pela falta de atenção em itens básicos de utilização, geralmente induzidos pela “pressa” em finalizar ou reiniciar o trabalho. Realize sempre uma inspeção antes de iniciar uma operação ou após um retrocesso de chama. Lembre-se. Sua segurança vale mais do qualquer tempo gasto em uma breve inspeção.
  22. ITEM NORMA – NR 34.5 Trabalho a Quente 1. Para

    fins desta Norma, considera-se trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como aquecimento, centelha ou chama. 1. As medidas de proteção contemplam as de ordem geral e as específicas, aplicáveis, respectivamente, a todas as atividades inerentes ao trabalho a quente e aos trabalhos em áreas não previamente destinadas a esse fim. 1. Medidas de Ordem Geral Inspeção Preliminar Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo a assegurar que: 1. o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes; a. a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o trabalho a quente; b.
  23. o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado, conforme

    item 4 do anexo. (Alteração dada Portaria MTE 1.897/2013). a. c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador qualificado. 3.Proteção contra Incêndio Cabe aos empregadores tomar as seguintes medidas de proteção contra incêndio nos locais onde se realizam trabalhos a quente: 1. providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios; b.
  24. instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou

    borras, de modo a evitar o contato com materiais combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades paralelas ou na circulação de pessoas; a. manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de combate a incêndio, especificado conforme tipo e quantidade de inflamáveis e/ou combustíveis presentes; b. inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho, a fim de evitar princípios de incêndio. c. 34.5.4 Controle de fumos e contaminantes mantidos em posição vertical, fixados e distantes de chamas, fontes de centelhamento, calor ou de produtos inflamáveis; d.
  25. instalados de forma a não se tornar parte de circuito

    elétrico, mesmo que acidentalmente; a. transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de equipamentos apropriados, devidamente fixados, evitando-se colisões; b. 34.5.4.1 Para o controle de fumos e contaminantes decorrentes dos trabalhos a quente devem ser implementadas as seguintes medidas: limpar adequadamente a superfície e remover os produtos de limpeza utilizados, antes de realizar qualquer operação; c. providenciar renovação de ar a fim de eliminar gases, vapores e fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente. d. Sempre que ocorrer mudança nas condições ambientais estabelecidas as atividades devem ser interrompidas, avaliando-se as condições ambientais e adotando-se as medidas necessárias para adequar a renovação de ar. 1. Quando a composição do revestimento da peça ou dos gases liberados no processo de solda/aquecimento não for conhecida, deve ser utilizado equipamento autônomo de proteção respiratória ou proteção respiratória de adução por linha de ar comprimido, de acordo com o previsto no Programa de Proteção Respiratória - PPR. 2.
  26. 5.Utilização de gases Nos trabalhos a quente que utilizem gases

    devem ser adotadas as seguintes medidas: 1. utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as informações do fabricante; a. seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ; b. usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o gás empregado. c. 2.É proibida a instalação de adaptadores entre o cilindro e o regulador de pressão. 1.No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado dispositivo contra retrocesso de chama nas alimentações da mangueira e do maçarico. 1.
  27. 2.Quanto ao circuito de gás, devem ser observadas: a inspeção

    antes do início do trabalho, de modo a assegurar a ausência de vazamentos e o seu perfeito estado de funcionamento; a. manutenção com a periodicidade estabelecida no procedimento da empresa, conforme especificações técnicas do fabricante/fornecedor. b. Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso de conector, em conformidade com as especificações técnicas do fornecedor/fabricante. 1. 6.Os cilindros de gás devem ser:
  28. quando inoperantes e/ou vazios, mantidos com as válvulas fechadas e

    guardados com o protetor de válvulas (capacete rosqueado). a. 7.É proibida a instalação de cilindros de gases em ambientes confinados. 1 Sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as válvulas dos cilindros, dos maçaricos e dos distribuidores de gases. 1. Ao término do serviço, as mangueiras de alimentação devem ser desconectadas. 2. Os equipamentos inoperantes e as mangueiras de gases devem ser mantidos fora dos espaços confinados. 3.
  29. 6.Equipamentos elétricos Os equipamentos elétricos e seus acessórios devem ser

    aterrados a um ponto seguro de aterramento e instalados de acordo com as instruções do fabricante. 1. Devem ser utilizados cabos elétricos de bitola adequada às aplicações previstas, e com a isolação em perfeito estado. 2. Os terminais de saída devem ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolação trincada, principalmente aquele ligado à peça a ser soldada. 3. Deve ser assegurado que as conexões elétricas estejam bem ajustadas, limpas e secas. 4.
  30. Medidas Específicas 34.5.7 Devem ser empregadas técnicas de APR para:

    determinar as medidas de controle; a. definir o raio de abrangência; b. sinalizar e isolar a área; c. avaliar a necessidade de vigilância especial contra incêndios (observador) e de sistema de alarme; d.
  31. e) outras providências, sempre que necessário. Antes do início dos

    trabalhos a quente, o local deve ser inspecionado, e o resultado da inspeção ser registrado na Permissão de Trabalho. 1. As aberturas e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para evitar projeção de fagulhas, combustão ou interferência em outras atividades. 2. Quando definido na APR, o observador deve permanecer no local, em contato permanente com as frentes de trabalho, até a conclusão do serviço. 3. 10.1 O observador deve receber treinamento ministrado por trabalhador capacitado em prevenção e combate a incêndio, com conteúdo programático e carga horária mínima conforme o item 1 do Anexo I desta Norma.