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Modelagem de Processos de Negócios - BPMN (Parte 1)

Modelagem de Processos de Negócios - BPMN (Parte 1)

Introdução à modelagem de processos de negócios, usando BPMN.
Resumo do processo de identificação, modelagem, análise e otimização de processos de negócios.

Estes slides são parte de um treinamento sobre Gestão de Processos de Negócios (BPM). Se tiver interesse em executar um treinamento sobre este assunto em sua empresa ou organização, entre em contato: [email protected]

Rodrigo Rebouças de Almeida

December 04, 2018
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Transcript

  1. Modelagem de Processos
    de Negócios (Parte 1)
    1
    Rodrigo Rebouças de Almeida
    http://rodrigor.com
    [email protected]
    http://twitter.com/rodrigor

    http://fb.com/rodrigoreboucas

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  2. 2
    Estes slides são parte de um treinamento sobre análise
    de processos de negócios.
    Se você ou sua empresa tiverem interesse em um
    treinamento sobre como identificar, modelar, analisar e
    otimizar processos de negócios, entre em contato.
    http://rodrigor.com
    [email protected]

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  3. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Processos de Negócios
    3
    Procedimentos
    Fluxo de trabalho
    A5vidades executadas no dia a dia

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  4. Modelagem de

    Processos de negócios
    Complexo
    Simples

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  5. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    BPMN
    • Business Process Model and Notation
    • Padrão mantido pela OMG
    • Praticamente toda ferramenta de modelagem suporta
    BPMN de alguma forma
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  6. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Ferramentas
    • Inúmeras ferramentas disponíveis
    no mercado
    • Uma das mais conhecidas: 

    Bizagi

    http://bizagi.com
    • A que eu uso:

    Visual Paradigm

    http://visual-paradigm.com
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  7. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    BPMN
    • Notação rica que permite inclusive simular a execução de um
    processo modelado;
    • Especificação formal que inclui um meta-modelo e regras de uso;
    • Um modelo pode ser “validado" e “executado”.
    • Existem regras que definem o uso de cada elemento da notação e
    as relações entre estes elementos.
    • Os elementos da notação possuem semântica. Não são genéricos.
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  8. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    BPMN
    • Em um modelo BPMN descrevemos:
    • QUEM?
    • faz O QUÊ
    • QUANDO?
    • Eventos
    • Colaborações
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  9. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Benefícios
    • A semântica do modelo está definido pelo padrão
    • Não é restrito à ferramenta de modelagem
    • BPMN preenche a lacuna entre o negócio e a TI
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  10. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    BPMN é entendível pelo negócio
    • Após algumas reuniões os envolvidos com o negócio já entendem a
    notação e ainda podem ajudar na modelagem.
    • Ao longo do tempo os envolvidos passam a visualizar seus
    processos de forma estruturada.
    • Os discursos que iniciam “aleatórios" nas primeiras reuniões,
    passam a ser mais objetivos.
    • Os clientes também passam a entender melhor o funcionamento
    dos sistemas de informações que suportam o negócio.
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  11. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Porém… existem muitos modelos ruins por aí
    • Muitas vezes a culpa da complexidade de um modelo não é da
    notação, mas do mau uso da mesma.
    • É preciso adequar a abstração do modelo à necessidade de
    comunicação entre os envolvidos.
    • É preciso rigor no sentido de retirar ambiguidade dos modelos, de
    deixá-los simples.
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  12. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Um bom modelo BPMN
    • Deve ser Correto
    • Não deve violar as regras do modelo
    • Deve ser Claro
    • A lógica do processo não pode ser ambígua
    • Não deve depender de documentação em anexo
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  13. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Um bom modelo BPMN
    • Deve ser Completo
    • Deve indicar todos os fluxos que levam o processo do(s)
    estado(s) inicial(is) ao(s) final(is)
    • Deve ser Consistente
    • Dado um mesmo conjunto de fatos, todos os analistas de negócio
    devem criar modelos equivalentes
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  14. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Modelagem de processos de
    negócios
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  15. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Um processo é orientado ao negócio
    • Requisitos de software são orientados ao software.
    • Modelar e analizar processos é uma atividade fundamentalmente
    orientada ao negócio.
    • O vocabulário não pode ser técnico.
    • O cliente deve se sentir à vontade ao discorrer, argumentar e
    contribuir com o processo de modelagem.
    • Não é permitido discutir questões técnicas do sistema.
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  16. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Um processo é orientado ao negócio
    • Não é o momento de discutir atributos de entidades, descobrir
    entidades e seus relacionamentos.
    • Não é momento de discutir requisitos funcionais ou não funcionais.
    • O foco é entender o negócio. O que gera valor para o negócio.
    • Identificar ineficiências.
    • Entender o fluxo de valor da empresa ou instituição.
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  17. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Modelagem de processos é mais que BPMN
    • BPMN não consegue representar tudo o que BPM necessita,
    como:
    • Contextos de negócios de alto nível, como competidores,
    reguladores, fornecedores, parceiros de negócios, ameaças, etc.
    • Metas operacionais, táticas e estratégicas
    • Políticas
    • Métricas de performance, estruturas organizacionais e papéis
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  18. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Modelo de processo
    • É mais que a notação.
    • Precisa representar a lógica por trás do processo.
    • Precisa ser tão entendível por uma pessoa do negócio quanto tem
    que ser preciso para um desenvolvedor.
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  19. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Alguns conceitos chave
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  20. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Atividade
    • É uma unidade de trabalho executada repetidamente por alguém
    ou alguma área de uma empresa.
    • Quando me referir a “empresa”, me refiro a qualquer organização
    alvo da modelagem de processos. Pode ser uma empresa privada,
    ONG, entidade de governo, etc.
    • Atividades possuem “instâncias”. Na execução de um processo
    podemos ter várias “execuções" de uma mesma atividade, com
    diferentes parâmetros.
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  21. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Atividade: Exemplo
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  22. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Processo
    • Não é um documento. :-) (Deixe isso claro para o cliente na
    primeira conversa)
    • Um processo é uma sequência de atividades.
    • As atividades partem de um ou mais estados iniciais e levam a um
    ou mais estados definidos.
    • Um processo é discreto.
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  23. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    O processo de modelar
    processos de negócios (resumo)
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  24. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Modelagem de processo
    • A modelagem de um processo de negócios exige reuniões com
    diversas pessoas envolvidas no processo.
    • As pessoas em geral começam a descrever o processo seguindo o
    “caminho feliz”
    • “Primeiro acontece X, depois Y, e finalmente nós fazemos “Z””.
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  25. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    É preciso ter permissão
    • O processo de modelagem precisa ter o aval do alto escalão da
    empresa;
    • A equipe de modelagem deve ter acesso às pessoas e aos lugares para
    executarem reuniões.
    • Criem algum crachá ou alguma outra forma de identificação da equipe
    • É preciso ter acesso a documentos, formulários, exemplos de processos
    físicos, etc.
    • Criem um NDA se for preciso.
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  26. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Ética e conduta
    • É preciso estabelecer um código de conduta da equipe que está
    trabalhando na modelagem de processos.
    • As pessoas não podem se sentir ameaçadas pelo processo de
    modelagem. Elas precisam ver uma oportunidade!
    • É preciso garantir que as pessoas envolvidas não serão punidas
    caso identifiquem erros no modus-operandi da empresa.
    • É preciso que as pessoas se envolvam!
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  27. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Ética e conduta
    • Não façam comentários sobre as conversas com os clientes
    • Não estimulem “fofocas" e o debate de “causos" que acontecem no
    cotidiano da empresa.
    • Foquem no trabalho de identificação do processo.
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  28. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    A reunião
    • Sugestão: não deve durar mais de 1 hora.
    • Mesmo que o cliente tenha mais tempo, você precisa processar o
    conteúdo adquirido na reunião.
    • Quanto mais tempo, mais conteúdo, menor a qualidade, ao longo
    do tempo.
    • Melhor agendar várias reuniões de 30 a 60 minutos que uma
    reunião de 2 horas.
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  29. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    A reunião
    • Garanta que o cliente está confortável
    • Procure horários no início do expediente.
    • Reunião perto da hora de almoço ou fim do expediente pode gerar ansiedade
    no cliente para ir embora.
    • Esteja equipado com um gravador.
    • Avise ao cliente que a reunião será gravada.
    • Garanta que o áudio da gravação será transcrito e será inutilizado.
    • Os áudios não podem virar “provas" de que fulano falou isso ou aquilo…
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  30. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Condução da reunião
    • Tente focar sempre no trabalho. É comum as pessoas perderem o
    foco e comentarem sobre situações curiosas, sobre ineficiência de
    colegas, da gestão, etc.
    • Se perceber que o cliente está cansado, encerre a reunião e sugira
    um novo horário. É melhor ter pouco material de qualidade que ter
    muito material que precisará ser refeito.
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  31. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Algumas perguntas…
    • Comece do começo:
    • “Como o processo inicia?”
    • “Que eventos disparam o início do processo?”
    • “Existe mais de uma forma do processo iniciar?”
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  32. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Algumas perguntas…
    • “O que determina o fim do processo?”
    • “Existem diferentes estados para o fim do processo? Situações
    onde o fim é esperado ou situações de erro, problemas que
    ocorrem?”
    • “Como o processo leva de X até Y?”
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  33. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Algumas perguntas…
    • As vezes as pessoas não querem falar ou não dão importância ao
    que não é de sua rotina. Elas vão abreviar a descrição das
    atividades ou até omitir (por esquecerem).
    • Caso identifiquem este problema, busquem outras pessoas que
    atuam no processo, para verificar a coerência e complementar o
    levantamento das atividades.
    • Se alguma área do processo é pouco citada por todo mundo,
    provavelmente é uma boa candidata a ser melhorada (ou
    eliminada).
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  34. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    A lógica do processo
    • Procure identificar todas as possíveis sequências de atividades,
    caminhos “felizes" e situações alternativas, situações de erro,
    exceções, etc.
    • Este é o FOCO do BPMN e é através da lógica do processo que
    iremos identificar oportunidades de melhoria e de suporte de TI na
    empresa.
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  35. Rodrigo Rebouças de Almeida - http://rodrigor.com
    Um pouco mais sobre as reuniões
    • No levantamento de processo, não estamos preocupados com os
    procedimentos das atividades.
    • Nem das pessoas nem dos sistemas.
    • Estamos preocupados em saber o que acontece antes de uma
    atividade, depois e que resultados a atividade produz
    (eventualmente precisamos modelar fluxos de documentos ou tratar
    exceções geradas por atividades - veremos isso mais tarde).
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  36. 36
    (Continua…)

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