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Comunicação Digital

Comunicação Digital

Andres Kalikoske

March 07, 2017
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  1. • Novas carreiras • Domínio de softwares • Manipulação de

    imagens e som • Design gráfico • Edição de imagem e vídeo • Redes sociais • Estudos de mercado e consumo • Empreendedorismo e inovação • Conteúdo lúdico e memes O QUE VEM À SUA MENTE QUANDO VOCÊ PENSA EM COMUNICAÇÃO DIGITAL? • Mídias locativas • Narrativas transmidiáticas • Arquitetura da informação • Economia da colaboração • Cultura de fãs • Direitos autorais • Internet das coisas • Mercados de nicho • Espalhamento
  2. AUSÊNCIA DE INTERATIVIDADE CULTURA DA PARTICIPAÇÃO PÓLO DE PRODUÇÃO HEGEMÔNICO

    CULTURA DO REMIX CONSUMO GENERALISTA MERCADOS DE NICHO BAIXO GRAU DE CONVERGÊNCIA TRANSMÍDIA HIERARQUIA DE SABERES INTELIGÊNCIA COLETIVA MÍDIAS ANALÓGICAS MÍDIAS DIGITAIS
  3. As mídias analógicas tinham uma base material: em um disco

    de vinil, o som era gravado em pequenos sulcos sobre uma superfície e, quando uma agulha passava sobre esses sulcos, o som era reproduzido. Na fotografia e no cinema, uma película fixava, a partir de reações químicas, a luz que chegava através da lente de uma câmera. No caso do rádio e da TV, ondas produzidas a partir de meios físicos eram lançadas no ar e captadas por antenas. MARTINO, Luis Mauro Sá. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes, redes. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 8. O QUE É, AFINAL, COMUNICAÇÃO DIGITAL?
  4. Na mídia digital, esse suporte físico praticamente desaparece, e os

    dados são convertidos em sequências numéricas ou de dígitos - de onde vem digital - interpretados por um processador (computador). Assim, todos os dados, sejam eles sons, imagens, letras ou qualquer outro elemento são, na verdade, sequências de números. Essa característica permite o compartilhamento, armazenamento e conversão de dados. MARTINO, Luis Mauro Sá. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes, redes. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 8. O QUE É, AFINAL, COMUNICAÇÃO DIGITAL?
  5. É quase um exercício de imaginação pensar o cotidiano sem

    a presença das mídias digitais. Das atividades mais simples, como marcar um jantar com amigos, aos complexos meandros da política internacional, boa parte da vida humana está ligada às relações articuladas com mídias digitais. Elas estão ali, trocando uma quantidade quase infinita de dados a todo instante, e em geral é só quando falham que voltamos a percebê-las. MARTINO, Luis Mauro Sá. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes, redes. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 9. VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR A SUA VIDA SEM A PRESENÇA DAS MÍDIAS DIGITAIS?
  6. As mídias digitais produzem uma cultura que se difere da

    cultura das mídias de massa. Há a autonomia de desbravar o ciberespaço para pesquisar e descobrir novas séries, músicas, estilos de moda, destinos turísticos inusitados e modos de vida que nos pareçam interessantes. A cultura já não se encontra centralizada, como acontecia na época da mídia de massa. ATÉ QUE PONTO O SEU CONSUMO É INFLUENCIADO PELAS MÍDIAS DIGITAIS?
  7. Na cultura da convergência, as velhas e as novas mídias

    colidem. Se o paradigma da revolução digital presumia que as novas mídias substituiriam as antigas, o emergente paradigma da convergência presume que novas e antigas mídias irão interagir de formas cada vez mais complexas. Os velhos meios de comunicação nunca morrem – nem desaparecem, necessariamente. O que morre são apenas as ferramentas que usamos para acessar seu conteúdo. MÍDIAS DIGITAIS, CONTEÚDOS TRANSVERSAIS
  8. Esqueça o limite entre consumo e produção. No ambiente de

    mídias digitais o consumidor pode produzir conteúdo sem a necessidade de equipamentos profissionais de custo elevado, como no passado, ou sem dominar linguagens, enquadramentos de câmera, formatos, etc. O ambiente das mídias digitais é um terreno fértil para a criatividade. Ainda, a circulação dos conteúdos depende fortemente da participação ativa dos consumidores. USUÁRIOS DE MÍDIAS DIGITAIS NÃO SÃO ESPECTADORES, MAS PRODUTORES
  9. Eles continuam sendo muito acessados, mas disputam atenção com as

    redes sociais, os influenciadores digitais e os sites de internet. A inteligência coletiva (sabedoria das multidões) constrói um conhecimento online que não é hegemônico, mas plural. Os códigos abertos são um desafio para a credibilidade enquanto instituição social. As práticas políticas dos movimentos sociais são autônomas, muitas vezes contrárias aos interesses político-econômicos dos meios de comunicação. NA ERA DA PLURALIDADE, OS GRANDES JORNAIS NÃO ESTÃO MAIS SOZINHOS
  10. O jornalista perde o monopólio da novidade, da produção e

    da disseminação da informação. Novos atores sociais passam a disputar o cenário da informação. A convergência representa uma mudança no modo como encaramos nossas relações com as mídias. NA ERA DA PLURALIDADE, OS GRANDES JORNAIS NÃO ESTÃO MAIS SOZINHOS
  11. Novas relações são construídas e novos padrões de consumo estão

    sendo estabelecidos com o passar do tempo, sendo fundamental a leitura deste contexto, que de certa forma não é novo, mas que vem se modificando. Quando falamos de comunicação mediada por tecnologias, não estamos nos referindo à mera comunicação dos indivíduos com as máquinas, mas sim à interação dos indivíduos com outros indivíduos. APARICI, Roberto. Conectados no ciberespaço. São Paulo: Paulinas, 2012. A REINVENÇÃO DO JORNALISMO E DA PUBLICIDADE E PROPAGANDA
  12. Os meios de comunicação tradicionais - como o rádio, a

    televisão ou a imprensa - se dirigem a muitos receptores. A relação comunicativa nas mídias digitais pode atingir a diferentes nichos, atingindo consumidores específicos com alta confiabilidade. Este ato de comunicação no ciberespaço permite que os interagentes estabeleçam e desenvolvam diversos tipos de relações, agrupem-se para a solução de problemas, construam conhecimentos, realizem empreendimentos ou desenvolvam novas formas de lazer e entretenimento. A HORA E A VEZ DOS MERCADOS DE NICHO