partir do próprio corpo, que, destinado à ruína e à dissolução, também não pode prescindir da dor e do medo como sinais de alarme; a partir do mundo externo, que pode se abater sobre nós com forças superiores, implacáveis e destrutivas; e, por fim, das relações com os outros seres humanos” (p. 63-64). 7. “A melhor forma de felicidade é a quietude” (p. 65). 8. “A satisfação limitada de todas as necessidades se destaca como a forma mais atraente de conduzir a vida, mas isso significa antepor o gozo à cautela, algo que recebe seu castigo após breve exercício” (p. 64). 9. “A religião prejudica esse jogo de escolha e adaptação ao impor a todos, do mesmo modo, o seu caminho para a obtenção da felicidade e para a proteção contra o sofrimento. Sua técnica consiste em depreciar o valor da vida e desfigurar a imagem do mundo real de modo delirante, o que tem como pressuposto a intimidação da inteligência” (p. 78-79). O Mal-estar na Civilização