Upgrade to Pro — share decks privately, control downloads, hide ads and more …

Seminário de Jornalismo Especializado II

Seminário de Jornalismo Especializado II

Andres Kalikoske

June 01, 2016
Tweet

More Decks by Andres Kalikoske

Other Decks in Education

Transcript

  1. JORNALISMO ESPECIALIZADO o Jornalismo ambiental o Jornalismo científico o Jornalismo

    comunitário / cidadão o Jornalismo cultural o Jornalismo para a educação o Jornalismo para decoração o Jornalismo de moda o Jornalismo de agronegócios o Jornalismo de entretenimento / espetáculo / celebridades o Jornalismo de tecnologia o Jornalismo econômico o Jornalismo esportivo o Jornalismo infantil / infanto-juvenil o Jornalismo internacional o Jornalismo para a saúde o Jornalismo para o turismo o Jornalismo político o Jornalismo policial
  2. JORNALISMO ESPECIALIZADO o No Jornalismo, a especialização pode estar associada

    a meios de comunicação específicos, como o jornalismo televisivo, o radiofônico ou o ciberjornalismo. o Pode estar organizada por assunto, como ocorre no jornalismo econômico, ambiental ou esportivo. o Ainda, pode estar associada aos produtos resultantes da ligação de ambos (jornalismo esportivo radiofônico, jornalismo cultural impresso). o Cada uma dessas materializações solicita investigações e normatizações singulares, o que cria um desafio para se pensar, epistemologicamente, o cenário mais amplo da especialização no jornalismo.
  3. JORNALISMO ESPECIALIZADO o Trata-se, assim, da cobertura de temas determinados,

    visando atender às demandas de audiências específicas. o O jornalista deve adaptar-se ao nível de conhecimento do leitor, motivo pelo qual o profissional de alguma especialidade deve dominar conhecimentos específicos de sua área de cobertura. o O jornalista que cobre especialidades deve oferecer uma visão aprofundada de seu campo de domínio, sendo o profissional que melhor pode tratar a informação de sua especialidade. o O jornalista especializado deve saber identificar a informação e conhecer as tendências de seu campo, antecipando-se a elas.
  4. JORNALISMO ESPECIALIZADO o Mário Erbolato diz entender por jornalismo especializado

    as seções ou páginas diversas de um matutino ou vespertino, colocando a revista, por exemplo, em um outro tipo de jornalismo, mais exclusivo do que especializado. o Nilson Lage classifica as editorias como divisões das áreas de atividade de interesse jornalístico. o Elcias Lustosa aponta a especialização do trabalho jornalístico como uma consequência lógica da divisão do trabalho nos veículos de comunicação. o Veículos de segmento generalista, como a TV, também oferecem produtos do especializados (Globo Esporte, Esporte Record, etc).
  5. JORNALISMO ESPECIALIZADO o Maria Teresa Mercado Saéz acredita que a

    especialização jornalística diz respeito a uma estrutura informativa que abarca todo o processo comunicativo, para apresentar a realidade através dos múltiplos âmbitos temáticos. o O desafio do jornalismo especializado praticado na contemporaneidade, em geral, é ultrapassar a síntese superficial, independentemente da mídia e do conteúdo, oferecendo ao leitor um processo de leitura distinto sobre o mundo, sem abdicar da adequação de termos e lógicas de cada área (política, economia, etc), com uma linguagem sempre acessível como é a característica da prática jornalística.
  6. JORNALISMO ESPECIALIZADO o Discussão: se as redações estão divididas em

    editorias e se cada uma dessas áreas pressupõe algum conhecimento específico, por que não transformar especialistas em jornalistas e não o contrário? o O profissional deve estar preparado não apenas com o diploma, mas com boas informações (científicas e de acordo com a especialidade tratada), conhecimento técnico e experiência. o Deve intermediar saberes especializados na sociedade, construindo um discurso que promova um outro tipo de informação. o Pode dialogar com o pesquisas científicas (ciência), tendências de mercado (economia), interpretar lobbies (política), etc.
  7. JORNALISMO ESPECIALIZADO o Por ser grau de aprofundamento, o jornalismo

    especializado pode ser produzido a partir de três “pilares”: jornalismo investigativo, jornalismo interpretativo e jornalismo de explicação. São diferentes graus de sofisticação. o Conforme alguns pesquisadores críticos das práticas jornalísticas, não cabe ao jornalismo especializado reproduzir discursos de agências de notícias, por exemplo, como faz a editoria de internacional.
  8. JORNALISMO ESPECIALIZADO o Discussão: substituir a figura do colaborador experiente

    pela do jornalista especializado? De acordo com alguns pesquisadores, formando bons jornalistas especializados, podemos incluir a alguém que entende os meios. Se dignifica o jornalismo e não se converte ao experiente em jornalista. Os colaboradores experientes deveriam ter uma função complementar, mas não protagonista. Esta deslocação é uma obrigação do jornalista especializado. o Sugestão de leitura: "O jornalismo especializado e a especialização periodística", de Frederico de Mello Brandão Tavares. Disponível em <http://www.ec.ubi.pt/ec/05/pdf/06-tavares- acontecimento.pdf>.
  9. APURAÇÃO JORNALÍSTICA o Conforme Luiz Costa Pereira Junior, quando jornalistas

    falam em realidade, fatos ou acontecimentos, estão na prática falando de uma construção da realidade. O jornalismo é um território em que a certeza deixa de ser concreta. o Mas, por acreditarem que repórteres transmitem o real, não uma construção do real, empresas tocam seus negócios com base no que os jornalistas informam ao público, assim como setores econômicos e políticos. o Discussão: se tudo é versão, como confiar nas evidências relatadas pelos repórteres?
  10. APURAÇÃO JORNALÍSTICA o A versão pode mudar conforme o caminho

    trilhado pelo repórter. Geralmente, é isso que acontece quando diferentes veículos estão cobrindo o mesmo acontecimento. o O que o repórter não deve fazer é apresentar-se como neutro, escondendo de sua audiência os obstáculos e as condições encontradas em determinada cobertura. o Discussão: conforme Luiz Costa Pereira Junior, o repórter deve ser o mais transparente possível. O que implica explicar as condições de produção, contextualizar as declarações das fontes e indicar como trilhou o caminho das pedras. Algo impossível em 500 caracteres.
  11. APURAÇÃO JORNALÍSTICA o O jornalista não deve somente ser um

    relator do que está observando no local do acontecimento, mas um profissional capaz de processar e correlacionar as informações que possui, contrapondo-as às evidências encontradas. o Deve considerar seus limites para explicar a “realidade”, uma vez que toda reportagem é baseada em mediações e discursos (entrevistas, relatos, mediações de documentos, correlações, provas e contraprovas). o Uma reportagem, para Luiz Carlos Pereira Junior, é um jogo de versões e construção de realidades.
  12. APURAÇÃO JORNALÍSTICA o Os passos da investigação jornalística 1. Elaboração

    da pauta Pista inicial + Sondagem inicial + Preparação da pauta 2. Pré-produção Análise das fontes + Sequência de abordagem 3. Produção Confrontação de informações + Checagem 4. Pós-produção Redação + produção visual da reportagem + reserva de documentação
  13. APURAÇÃO JORNALÍSTICA o Conceitos básicos de verificação 1. Nunca acrescentar

    o que não existe. 2. Nunca enganar o público. 3. Ser o mais transparente possível sobre os métodos e as condições produtivas. 4. Confiar somente em seu próprio trabalho de reportagem, desconfiando de informações de terceiros, especialmente de assessorias. 5. Ser humilde e considerar suas limitações. Não se considerar “o” construtor da realidade, mas “um” construtor de realidades.
  14. APURAÇÃO JORNALÍSTICA o A pauta foi bem preparada? 1. O

    repórter possui conhecimentos diante de informações fornecidas pelas fontes, na fase de apuração propriamente dita? 2. O repórter consegue apresentar contrapontos às informações fornecidas pelas fontes? 3. As fontes escolhidas são relevantes para o esclarecimento dos fatos? 4. Os dados apurados atualizam a questão abordada na pauta? São questões significativas? 5. A premissa está forçada, equivocada ou fundada em preconceito e senso comum?
  15. APURAÇÃO JORNALÍSTICA o Relação com fontes 1. Antes de abordar

    a primeira fonte, o repórter deve se informar ao máximo (sondagem inicial). 2. Em muitos casos é melhor sondar primeiro as fontes secundárias, que são úteis para fornecer detalhes ao repórter. Assim o repórter confrontará fontes mais impactantes com total propriedade. 3. Essa técnica amplia o conhecimento que se tem sobre o acontecimento, permitindo que o repórter chegue melhor preparado para sua segunda entrevista. 4. Na dúvida, recomenda-se que o repórter deixe suas fontes de sobreaviso, preparadas para uma nova consulta de confrontações.
  16. APURAÇÃO JORNALÍSTICA o O repórter não pode ficar refém de

    sua fonte 1. O repórter deve dominar o assunto, para ser capaz de confrontar e corrigir sua fonte. 2. Não deve comprar as versões dos fatos fornecidas por suas fontes. 3. É preciso ser crítico, solicitando para que o entrevistado fundamente questões que ficaram pouco claras em suas respostas. 4. É preciso que o repórter solicite pistas que garantam a confiabilidade dos dados passados pela fonte. É necessário que, antes de uma publicação, tudo seja checado com rigor.
  17. APURAÇÃO JORNALÍSTICA o A importância de revisar as informações 1.

    O repórter deve checar todos os nomes, títulos e informações citadas em sua reportagem. 2. Serviços: se há números de telefones e e-mails, devem ser checados. 3. As citações devem ser precisas. Se o repórter não entendeu o que a fonte quis dizer, como o leitor vai entender? 4. A reportagem é justa? Todos os envolvidos estão identificados? Alguém pode ficar zangado com a reportagem amanhã? O repórter tomou algum partido, favorecendo ou desfavorecendo determinada fonte? Alguém gostará mais da reportagem do que deveria?
  18. PRODUÇÃO TEXTUAL o Considerar as especificidades da redação para o

    digital, que se diferencia da redação para as mídias TV ou impresso, por exemplo. o Construção textual modular: links para documentos internos ou externos, fontes complementares, sugestões bibliográficas, contrapontos diversos. o Entrelaçamento: busca potencializados a partir de ‘tags’ inseridos nas reportagens. o Arquivos disponibilizados para download (direitos autorais devem ser considerados).
  19. PRODUÇÃO TEXTUAL o Enriquecimento da reportagem a partir de produções

    audiovisuais, arquivos sonoros, galeria de imagens, ‘games’, etc. o Incentivo ao 'feedback‘ a partir de comentários, envio de audiovisuais, áudio, documentos via de plataformas intuitivas, com usabilidade convidativa. o Sistema de recomendação de notícias do mesmo periódico ou veículo, geralmente sugeridas automaticamente por tags.
  20. EDITORIA DE CIÊNCIA o A divulgação científica não é o

    mesmo que jornalismo científico, porque podemos encontrar textos ou materiais sobre temas da ciência e tecnologia que não são fruto de pesquisas científicas desenvolvidas com rigor metodológico. o Expoentes: National Geographic, Scientific American, Ciência Hoje, SuperInteressante, Galileu, Ciência, Pesquisa Fapesp, etc. o O jornalismo científico deve ser exercido com base em critérios jornalísticos. Deve não apenas informar o público sobre determinada descoberta científica, mas procurar levantar reflexões e discussões sociais.
  21. EDITORIA DE CIÊNCIA o Grau e nível hierárquico dos envolvidos:

    quanto mais famoso, influente ou poderoso o indivíduo envolvido na notícia, mais chances de ser noticiada. o Impacto sobre a nação e sobre o interesse nacional: significatividade, proximidade, vizinhança geográfica e afinidade cultural. o Quantidade de pessoas que o acontecimento envolve: quantidade de pessoas que estarão envolvidas no determinado acontecimento ou quanto mais pessoas reconhecidas estiverem presentes. o Relevância quanto à evolução futura de uma determinada situação.
  22. EDITORIA DE CIÊNCIA o O jornalismo científico só ganhou status

    de especialização nos países dominantes com as inovações tecnológicas advindas após a Segunda Guerra Mundial. A partir da década de 1970, achegou aos países em desenvolvimento. o Diz respeito ao jornalismo preocupado com a promoção e propagação de questões científicas, com atenção especial aos campos das Exatas, Naturais e Biomédicas, mas também da tecnologia, informática, arqueologia, astronomia e exploração espacial, etc. Contudo, o jornalismo científico abrange não apenas as chamadas ciências duras (Física, Química, etc.), mas também as ciências humanas (Sociologia, Comunicação).
  23. EDITORIA DE CIÊNCIA o Como na maior parte das especializações

    jornalísticas, as fontes de são divididas entre protagonistas (pesquisadores, desenvolvedores), autoridades (ministério e secretaria de Ciência e Tecnologia, Saúde e outras áreas do Estado que utilizem inovações científicas e tecnológicas), especialistas (cientistas) e usuários (pacientes, cobaias, consumidores e quem utiliza as inovações científicas).
  24. EDITORIA DE AGRONEGÓCIOS o O agronegócio diz respeito a um

    conjunto de atividades especialmente econômicas ligadas à agricultura e à pecuária, incluindo também as atividades desenvolvidas por fornecedores de insumos e sementes, equipamentos, serviços, beneficiamento de produtos, industrialização e comercialização da produção agropecuária. o A editoria de agronegócios contempla especialmente questões agrícolas (conjunto de práticas que visam preparar o solo para a produção de vegetais e a criação de animais) e questões de ordem pecuária (conjunto de atividades que envolve a criação e o tratamento do gado).
  25. EDITORIA DE AGRONEGÓCIOS o O setor responde por cerca de

    27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o que significa a soma de todas as riquezas produzidas no país. Com grandes terras cultiváveis, solos férteis e grande disponibilidade de água, o Brasil também se destaca como um dos maiores exportadores de produtos agrícolas e pecuários do mundo. o Mas nem sempre a editoria de agronegócios se limita aos negócios estritamente agropecuários. Pode considerar, por exemplo, questões marginais como o aprimoramento do agronegócio, que barateou o custo dos alimentos e deu à população um maior poder de consumo e de escolha, mas também trouxe problemas ligados às questões ambientais e sociais.
  26. EDITORIA DE AGRONEGÓCIOS o Por outro lado, nos países em

    desenvolvimento, a modernização da agricultura tem deixado pequenos produtores à margem dos processos tecnológicos, principalmente famílias que vivem da agricultura de subsistência ou familiar. o As principais vias de interesse são: – Produtores rurais: detentores de pequenas, médias ou grandes propriedades onde há a produção rural. – Fornecedores de insumos rurais: fabricantes de máquinas rurais, fornecedores de pesticidas, sementes, equipamentos, etc. – Processamento, distribuição e comercialização: frigoríficos, distribuidoras de alimentos, indústrias, supermercados, etc.
  27. EDITORIA DE AGRONEGÓCIOS Pautas de interesse • Desenvolvimento Sustentável •

    Cooperativismo e Associativismo • Ministério da Agricultura • Seca e queimadas • Parcerias internacionais • Agricultura familiar • Plano Agrícola e Pecuário de 2016/2017 • Sustentabilidade na agricultura • Vacinação de prevenção da Aftosa • Programa Leite saudável • Transporte internacional de cães e gatos • Enfermidades dos animais e saúde pública • Ações para promoção do bem-estar animal • Produtos orgânicos • Segurança alimentar, nutrição e saúde • Agronegócios & turismo • Pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
  28. o O jornalismo cultural deve registrar e provocar. o Enfatiza

    a cultura local, nacional e internacional, em suas diversas manifestações - como artes plásticas, música, cinema, teatro, televisão, folclore, etc. o Os textos escritos para a editoria de cultura podem trazer reflexões sobre os movimentos culturais, aspectos históricos e características com aprofundamento. o As pautas são variadas, incluindo cobertura de eventos (festivais, exposições), de instituições que geram produtos e fatos (produtoras de cinema, estúdios, galerias, museus, bibliotecas, teatros, gravadoras), políticas públicas para a área (secretarias e ministérios da Cultura e da Educação) e o dia-a-dia do setor. EDITORIA DE CULTURA
  29. o Para receber notícias de cultura estrangeira, os veículos geralmente

    dependem de agências de notícias. Em alguns casos possuem correspondentes estrangeiros ou enviam jornalistas aos países. o As fontes são divididas entre protagonistas (artistas, produtores culturais, curadores, empresários) e autoridades (secretários de cultura, funcionários públicos, diretores de fundações, museus e bibliotecas). o O crítico cultural escreve análises e comentários sobre determinada obra ou artista. Geralmente, se especializa numa determinada arte ou estilo e procura ter um sólida formação teórica (ou acadêmica) para fundamentar as suas opiniões. EDITORIA DE CULTURA
  30. o Na crônica cultural, o texto normalmente é subjetivo, mas

    com fundamento. Pela informação técnica que o crítico coloca em suas matérias, o leitor terá mais dados para fazer a sua própria avaliação. o O crítico deve observar o mercado cultural sem preconceitos ideológicos e buscando a pluralidade política. o Além do senso crítico de avaliação, deve contextualizar a obra de arte que está sendo analisada e apontar tendências em seu mercado específico. o Deve estar atento ao cronograma de eventos do setor (lançamentos). EDITORIA DE CULTURA
  31. o Temas eruditos devem ser tratados com leveza, com foco

    no grande público, porém sem viés populista. o Temas voltados ao entretenimento devem ser tratados com sutileza, sem elitismo ou que demonstrem fanatismo do jornalista. o Suplementos semanais podem manter a densidade crítica; dependendo do veículo, cadernos diários permitem maior superficialidade nos tratamentos. o É preciso cuidar a marginalização da crítica, geralmente baseada no ‘achismo’, no palpite do próprio jornalista. Lembre-se: a intenção é ampliar o repertório cultural do leitor. O caderno de cultura é um espaço de sedução. EDITORIA DE CULTURA
  32. EDITORIA DE MEIO AMBIENTE o Cobertura de acontecimentos relativos ao

    seguintes temas: meio ambiente, ecologia, fauna, flora e biodiversidade e sustentabilidade. As primeiras coberturas específicas sobre o meio ambiente surgiram após a Segunda Guerra Mundial, quando a ecologia ganhou força como tema de relevância mundial. No Brasil isso aconteceu somente a partir dos anos de 1990. o Seus principais veículos são portais da internet, tais como “EcoAgência”, “Meio Ambiente Hoje”, “Agência Envolverde”, “Jornal do Meio Ambiente”, “Revista Ecológico”, “Ambiente JÁ”, “EcoD”, “O Eco”, “Estação Vida”, “Revista Eco 21”, etc. Na televisão temos “Globo Ecologia” e “Globo Mar”, “Cidades e Soluções”, etc.
  33. EDITORIA DE MEIO AMBIENTE o Abordagens e enquadramentos jornalísticos :

    o coberturas de eventos: desmatamentos, cataclismos, iniciativas ecológicas, crimes ambientais e outros; o Instituições: ONGs, universidades, empresas que agem sobre o meio ambiente; o políticas públicas para a área: órgãos públicos, ministérios, secretarias, institutos de proteção ambiental e biológica; o Campanhas diversas: campanhas públicas de conscientização ambiental e causas ecológicas.
  34. EDITORIA DE MEIO AMBIENTE o As fontes da editoria de

    meio ambiente são divididas entre protagonistas (movimentos ambientalistas, ecologistas, entidades que cometem crimes ambientais), autoridades (ministros, secretários, diretores de órgãos públicos), especialistas (pesquisadores, biólogos, zoólogos, botânicos, agrônomos) e usuários (população). o Em seu desenvolvimento pode haver cruzamentos com outras editorias, como na reportagem Agricultura brasileira e o aquecimento global, da Carta Maior, que mostra que a agricultura tem relação com o aquecimento global como agente emissor de gazes de efeito estufa, sendo vítima da elevação das temperaturas e do caos climático.
  35. EDITORIA DE MEIO AMBIENTE o Sugestões de pauta para a

    editoria o Utilização de bicicletas como meio de transporte o Crescimento do número de rótulos com mensagens ambientais em produtos alimentícios o Conscientização sobre o uso de sacolas plásticas o Versões políticas sobre a problemática do meio- ambiente depois da vitória de Donald Trump o Vegetarianismo e veganismo o Coletor solar como opção para diminuir o uso de chuveiro elétrico e economizar luz o Mudança dos padrões de consumo para preservar o meio ambiente
  36. EDITORIA DE MEIO AMBIENTE o Sugestões de pauta para a

    editoria o Separação do lixo em lixo seco e orgânico o Conscientização sobre a exploração (desmatamento) de regiões brasileiras e a necessidade de políticas públicas para a preservação de áreas ambientais o Descarte de pilhas, baterias e plásticos em geral o Conscientização sobre a poluição de rios e lagos o Preservação e desenvolvimento de políticas públicas específicas para as tribos indígenas o Reutilização de componentes eletrônicos descartados pela indústria eletroeletrônica
  37. REFLEXÃO TEXTUAL 1. Nilson Lage explora três hipóteses para justificar

    sua posição de não transformar especialistas em jornalistas. Explique cada uma das hipóteses apresentadas pelo pesquisador e argumente com suas palavras. 2. Diferencie notícia de informação jornalística, considerando a linha de raciocínio apresentada por Nilson Lage, mas afastando-se de uma reprodução literal das palavras do pesquisador. 3. Considerando o pensamento de Nilson Lage, explique com suas palavras o papel que deve ser desempenhado por um jornalista que cobre a editoria de arte e espetáculos. 4. Sintetize as cinco considerações de Nilson Lage relacionadas ao objetivo da reportagem especializada em ciência e tecnologia. 5. No desenvolvimento de um texto, o grau de precisão da redação de um cientista se difere do grau de precisão da redação de um jornalista. Elabore uma argumentação explicando os motivos dessa diferença de grau.