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Renato Viégas: Planejamento de Transportes

Renato Viégas: Planejamento de Transportes

Apresentação da Emplasa realizada pelo arquiteto Renato Viégas aos alunos das disciplinas de Urbanismo da Escola da Cidade.

Escola da Cidade

October 07, 2013
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Transcript

  1. REDE BASICA REDE BÁSICA (HMD 1968) Corredores de maior demanda

    Atendimento ao Centro Redução de impactos Foco no lindeiro
  2. REVISÃO REDE BÁSICA (1975) Casa Verde /Vila Maria x Lapa/Itaquera

    Caráter metropolitano Trechos operacionais
  3. Programas de investimentos Obras paralisadas Linha 1: extensão Norte (Santana/Tucuruvi)

    Linha 2: extensão Oeste (Clínicas/V.Madalena) Linha 3: extensão Leste (Itaquera/Guainazes) Aquisição de material restante Modernização de sistemas PITU 2020 4 PITU - 1995
  4. PRINCIPAIS INDICADORES DA O/D OD 1997 Queda no índice de

    mobilidade Tendência: transporte coletivo superar o individual
  5. RMSP: VISÃO DE FUTURO Competitiva Setor de serviço aprimorado Funções

    partilhadas com Campinas,Baixada Santista,Vale do Paraíba e Sorocaba Saudável Recursos naturais usados racionalmente Equilibrada Predominância de locais mistos de residência,comercio e serviços Oferta de infra-estrutura,habitação e serviços urbano equilibrada Centro revitalizado Responsável Legislação adequada de uso do solo e ambiental Cidadã Vida cultural e de lazer intensa
  6. A CIDADE GLOBAL : METRÓPOLES •O processo atual de modernização

    leva a que todos os lugares se globalizem, graças à difusão generalizada das técnicas e da informação. •Criam-se, assim, lugares globais simples e lugares globais complexos. •Estes são, geralmente, as metrópoles, em que um grande número de variáveis típicas de nossa época se combina. Milton Santos
  7. • Urbanização é inevitável. Mais ainda, é essencial para conduzir

    crescimento econômico e reduzir pobreza (Banco Mundial). • As metrópoles organizam-se em rede, constituindo um sistema altamente competitivo. • O novo padrão da atividade produtiva impõe às metrópoles a necessidade de se tornarem bases econômicas com bom desempenho funcional (Regina Meyer – arquiteta e urbanista). • Os Sistemas de Comunicação, Logística, Mobilidade e Acessibilidade são predicados indispensáveis ao seu desempenho funcional. METRÓPOLES : URBANIZAÇÃO
  8. • O uso do transporte por modo particular agrava os

    congestionamentos das vias e seus impactos ambientais e na qualidade de vida. TRANSPORTE E USO DO SOLO
  9. • Passageiros hora / metros de largura (UITP)  Automóvel

    200  Ônibus 1 500  Corredor 5 200  Metrô (superfície) 9 000 • Custo relativo entre modos (considerando capacidade de transporte e vida útil dos equipamentos) é praticamente igual. TRANSPORTE E USO DO SOLO
  10. Espaço ocupado por interseções Atlanta, EUA Vuchic,1999 ESPAÇO URBANO: Transporte

    Individual X Sistema de Alta Capacidade Interseção entre as linhas Norte-Sul e Leste- Oeste do metrô de Atlanta. Interseção entre as vias expressas Norte-Sul e Leste-Oeste de Atlanta TRANSPORTE X USO DO SOLO
  11. 72% dos investimentos em linhas metroferroviárias Objetivos • Melhoria da

    acessibilidade / diminuição dos tempos de viagem. • Aumento da mobilidade dos usuários de transporte coletivo. •Reversão da tendência transporte coletivo/transporte individual • Redução da poluição e do número de acidentes. Política Urbana “[…] prevê-se a construção de um sistema de transporte rápido de massa na escala da metrópole e com o efeito de permitir o adensamento do core consolidado, aliviando a pressão de urbanização na periferia, além da franja urbanizada.” PITU 2020
  12. 2002 20 30 40 50 60 70 80 1967 1977

    1987 1997 2007 Ano % de viagens Coletivo Individual Divisão modal das viagens motorizadas PESQUISAS DE ORIGEM E DESTINO
  13. EVOLUÇÃO DA MANCHA URBANA Períodos Até 1881 1915 a 1929

    1882 a 1914 1963 a 1974 1950 a 1962 1981 a 1985 1975 a 1980 1986 a 1992 1930 a 1949 1993 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2010 Fonte: Emplasa. Elaboração: Emplasa/UDI, 2012. Região Metropolitana de São Paulo
  14. Pressupostos Dispersão da mancha urbana com carência de infraestrutura Subutilização

    das áreas centrais: infraestrutura ociosa e deficiência habitacional. Inadequação funcional da Metrópole em face do novo padrão da atividade produtiva. DESENVOLVIMENTO DO PITU
  15. “Este é o ponto de partida do Plano Diretor: Promover

    uma forma de uso e ocupação do solo que aproveite tudo o que a sociedade, como um todo, já investiu e pagou em termos de infraestrutura. Basicamente, a filosofia é aumentar a oferta de transporte coletivo de massa na zona adensável. A periferia de São Paulo está em um maciço cristalino nessas áreas mais frágeis do ponto de vista ambiental (...)” Estudos Urbanísticos Plano Diretor 1991 (Raquel Rolnik) DESENVOLVIMENTO DO PITU
  16. Estudos Urbanísticos PMSP – PDE “Um dos objetivos centrais da

    política de urbanização e uso do solo do Plano Diretor Estratégico é buscar maior diversificação e equilíbrio de usos, residencial, comercial e de serviços na cidade de São Paulo, de forma a reduzir o deslocamento das pessoas em grandes distâncias, aproximando locais de emprego, moradia e atividades essenciais.” EMPLASA “Coloca-se como desafio o múltiplo aproveitamento das áreas contrais, dotadas de infraestrutura urbana com capacidade ociosa, mediante sua requalificação associada à utilização de instrumentos urbanísticos que garantem uma distribuição socialmente mais justa da valorização imobiliária resultante.” DESENVOLVIMENTO DO PITU
  17. Síntese Quadro Atual • Expansão descontrolada da mancha urbana. •

    Crescimento desigual (centro x periferia). • Deseconomia na implantação da infraestrutura. • Matriz de transporte perversa. • Exclusão espacial. Propostas: Objetivos • Contenção da mancha urbana. • Construção de uma Metrópole: una e multipolar. • Aproximação emprego e moradia. • Disseminação do uso misto. • Intervenção na Matriz de Transportes: benefícios sociais . DESENVOLVIMENTO DO PITU
  18. Objetivo: Conduzir a infraestrutura instalada ao limite de seu desempenho,

    prestando seus serviços num patamar de excelência. Horizonte 2015: Recuperação e modernização de seus diversos sistemas, compatibilizando oferta com demanda – intervalo mínimo de 3 minutos para todas as linhas Projeto Funcional: Modernização da Malha da CPTM DESENVOLVIMENTO DO PITU
  19. Barra Funda Bom Retiro Luz Brás 12,7% 5,8% 26,1% 12,9%

    42,5% 57,5% 3,0% 8,1% 26,5% 28,1% 34,3% 65,7% 4,8% 7,2% 21,4% 8,9% 57,7% 42,3% 3,6% 8,4% 21,4% 11,6% 55,0% 45,0% Fica na linha A Fica na linha B Fica na linha E Fica na linha D Desembarca em: PROJETO FUNCIONAL: MODERNIZAÇÃO DA MALHA DA CPTM DESTINO DAS VIAGENS ESQUEMA FUNCIONAL
  20. PROJETO FUNCIONAL: NOVOS SERVIÇOS EXPRESSOS ABC – linha D (Mauá

    – Barra Funda) Noroeste – Linha A Oeste – Linha B (Barueri – Barra Funda) Sul – Linha C - Barra Funda
  21. Avaliação Multicriterial Funcionalidade Privilegiar o acesso e a distribuição das

    viagens na área central da Metrópole e na área de requalificação e consolidação urbana. Metrópole Economia Usuários • Tempo de Viagem • Conforto • Acessibilidade regional / polos. • Benefícios sociais • Investimentos (pax) • Receitas x custeio DESENVOLVIMENTO DO PITU : REDE ESSENCIAL (METRÔ)
  22. INVESTIMENTOS DA STM : RMSP 1995 a 2006 2007 a

    2010 2011 a 2020 R$ (milhões) no período 12.100 10.385 49.000 R$ (milhões) por ano 1.210 2.600 4.900 INVESTIMENTOS NA REDE METROVIÁRIA Rede Atual: 75 km Meta : 185 km : 110 km Custo por Km : R$445 milhões ( US$230 milhões )
  23. Região Metropolitana de São Paulo 50% dos empregos 40% das

    viagens motorizadas 20% da população 5% da área ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA 42
  24. Modelo ampliado de financiamento RUMOS A DEFINIR Reorganiza- ção espacial

    de atividades na metrópole Aumento da oferta e gestão da demanda Integração intergover- namental de políticas Gestão da oferta atual Uma cidade mais equilibrada e sustentável A nova proposta
  25. REORGANIZAÇÃO ESPACIAL DAS ATIVIDADES • “...diminuir as necessidades de transporte

    e deslocamento das pessoas ... mistura de usos ... trabalhar em locais próximos à sua residência” PDE pg 98 • “Criar novas centralidades e reforçar as existentes ...múltiplo aproveitamento de áreas centrais, dotadas de infra-estrutura urbana com capacidade ociosa” Emplasa, Agenda para o Desenvolvimento. • “....predominância de locais multifuncionais, mistos de residência, comércio e serviços..” Visão da Metrópole, PITU • “....reverter uma “cultura”...[de órgãos] voltados para a produção habitacional em glebas periféricas .” Comissão de Estudos da Câmara Municipal de SP • “Ao concentrar todas as oportunidades de emprego em um fragmento da cidade, e estender a ocupação a periferias precárias e cada vez mais distantes, essa urbanização de risco vai acabar gerando a necessidade de transportar multidões, o que nas grandes cidades tem gerado o caos nos sistemas de circulação.” Min Cidades, Guia para a Implementação do Estatuto da Cidade
  26. PITU 2025:INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS DE USO DO SOLO • Adensamento

    seletivo – centralidades  zoneamento  AIUs : polares e lineares  Operações Urbanas  Centros Logísticos Integrados • Condicionantes do adensamento  Disponibilidade de potencial construtivo por zona • Balanceamento empregos / habitações  Uso misto  Tratamentos específicos para centro e periferia • Subsídio habitacional para os grupos de baixa renda • Contenção da área urbanizada
  27. HIPÓTESES PARA AS CENTRALIDADES Densidades Máxima de 230 a 350

    hab/Ha Potencial construtivo Máximo = 4 Taxa empregos/população (média) = 0,44 emprego/habitante Distorções e equilíbrios atuais Locais onde sobram empregos – ex Sé: 38,7 Locais onde faltam empregos – ex Grajaú: 0,1 Locais “equilibrados” – ex Vila Sta. Catarina: 0,44 Capacidade de suporte: a confirmar
  28. Rede compacta garante acessibilidade, atende desenvolvimento habitacional e fácil acesso

    a empregos existente. Apoia a reestruturação e requalificação dos padrões urbanos do centro expandido PITU 2025 : Diretrizes - I
  29. PITU 2025 : Diretrizes - II Rede com ligações mais

    leves e de qualidade, estimulando novas centralidades, favorecendo a atividade econômica e a requalificação urbana
  30. PITU 2025 : Diretrizes - III Plena integração dos sistemas

    de trilhos e intermunicipais com os serviços de transporte municipais
  31. PITU 2025 : Diretrizes - IV Centros logísticos Integrados (CLIs)

    nas proximidades de Rodoanel e Ferroanel (localizações apenas ilustrativas)
  32. Quilometragem percorrida pela frota (km / milhões / anual) Metrô¹

    CPTM² EMTU (RMSP) Taxa 97/07 45,6% 83,8% 11,2% Taxa 07/11 29,5% 390,6% 12,3% Taxa 97/11 88,6% 806,5% 24,8% (¹) Frota operacional percorrida – (²) Carro / km da frota EVOLUÇÃO DA OFERTA 53
  33. Ano Extensão (km) N° de estações Frota operacional Passageiros transportados

    - MDU Metrô CPTM Metrô CPTM Metrô CPTM Metrô CPTM 1997 43,4 270 41 91 109 84 2.361.000 810.000 2007 61,3 257 55 84 117 112 2.916.000 1.538.000 2011 74,2 254¹ 64 89 164 130 4.161.000 2.320.000 2015 137,7 301,5 119 97 276 241 7.000.000 3.501.000 2020 257,3 376,3 235 111 548 284 10.200.000 4.570.000² (¹) Supressão de trechos operacionais da CPTM: Jurubatuba/Varginha na Linha 9 e Rio Grande da Serra/ Paranapiacaba na Linha 10 (²) Acrescenta a extensão Oeste-Sul, extensão da Linha 13, Ligação Alphaville e Ligação Guarulhos-ABC EVOLUÇÃO DA OFERTA 54
  34. INVESTIMENTOS Sistema metroferroviário em R$ milhões Ano 1997 a 2006

    2007 a 2011 2012 a 2015 Após 2015 Empresas Período Média anual Período Média anual Período Média anual Período METRÔ 3.790 379 7.512 1.502 29.904 7.476 46.339 CPTM 3.550 355 3.350 670 9.389 2.347 30.039 STM¹ - - - - 4.915 1.229 - Total 7.340 734 10.862 2.072 44.208 11.052 76.378 OBS(¹): Compra de material rodante 55
  35. INSTITUCIONALIZAÇÃO • Constituição Federal – art. 25, § 3º •

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas • Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. (...) • § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Constituição Estadual – arts. 152 a 158 • A utilização racional do território, dos recursos naturais, culturais e a proteção do meio ambiente. • A integração do planejamento e da execução de funções públicas de interesse comum entre o Estado e municípios. • A redução das desigualdades sociais e regionais. REGIÕES METROPOLITANAS : INSTITUCIONALIZAÇÃO
  36. REGIÃO DE INFLUÊNCIA DAS CIDADES / IBGE-Regic 58 40 cidades

    48% da população 63% do PIB 12 metrópoles 35% da população 49% do PIB
  37. -Processo único de relações econômico-sociais -Dinamismo econômico -Heterogeneidade estrutural -Funcionalidades

    complementares -Potencialidades diferenciadas -Fluxos econômicos e populacionais -Concentração de infraestrutura -Alta competitividade MACROMETRÓPOLE - UNIDADES REGIONAIS Território polarizado por centros urbanos articulados em rede 59
  38. Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano/Casa Civil Câmara de Desenvolvimento Metropolitano Conselhos

    Regionais, Agências e Fundos Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A Órgão técnico da Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano (SDM) Integra o Sistema de Planejamento Metropolitano Foco - Território da Macrometrópole Paulista – MMP Plataforma de integração das políticas públicas Áreas prioritárias Mobilidade e logística Saneamento ambiental Habitação 60 SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO METROPOLITANO
  39. Dados gerais 50 mil km2 20,12% da área total do

    ESP 50% da área urbanizada do ESP 173 municípios – 200 km da Capital Grande concentração populacional – 73,3% dos habitantes do ESP (30 milhões - 2010) 15% da população do Brasil 82,7% do PIB paulista (2009) 897,3 milhões de reais (2009) 61 MACROMETRÓPOLE EM NÚMEROS
  40. Conurbação descontínua , dada a presença de áreas de preservação

    ambiental e também de restrições físicas Ativo ambiental expressivo – 32% da MMP (Mata Atlântica, APAs da Serra do Mar, da Mantiqueira , da Cantareira e o Parque Nacional da Bocaina, entre outras) Presença de sistema viário e de transportes que propicia articulação do território e integração das estruturas produtivas Forte expressão de deslocamentos pendulares (1,9 milhão - Censo de 2000 e 2,4 milhões - Censo de 2010) 65% de carga transportada no Estado de São Paulo tem origem na Macrometrópole Grande heterogeneidade – 2,68 milhões de habitantes em setores subnormais (favelas, invasões e áreas de risco) – Censo de 2010 LEITURA DO TERRITÓRIO 62
  41. Maior mercado consumidor (tamanho da PEA) Maior densidade tecnológica de

    P&D Mais importantes universidades –USP, Unicamp e ITA 6 parques tecnológicos em implantação Mais importantes polos de serviços de saúde de alta complexidade Maior parque industrial brasileiro Maior oferta de serviços culturais e de lazer Maior concentração de infraestrutura de transporte e logística POTENCIALIDADES DE DESENVOLVIMENTO 64
  42. Manutenção da competitividade e/ou perda de sua posição econômica para

    outra regiões Relevantes gargalos de infraestrutura econômica e social a serem superados Inadequações da matriz de transportes Dificuldades de promover urbanização inclusiva e coesão territorial Baixo envolvimento do mercado nos investimentos metropolitanos Baixo envolvimento da sociedade e ação pública pouco transparente Desarticulação dos níveis de governo na definição e implantação de projetos prioritários GRANDES DESAFIOS 65
  43. Eixos estratégicos Conectividade territorial e competitividade econômica Coesão territorial e

    urbanização inclusiva Governança metropolitana Objetivos Incentivar o aproveitamento de potencialidades e reverter tendências e/ou características indesejáveis Definir campos de atuação fundados na transversalidade, rompendo com a visão da setorialidade no planejamento e na ação de Governo Focalização espacial precisa pela adoção do território da MMP como plataforma de integração das políticas públicas e da ação de Governo 66 PLANO DE AÇÃO DA MACROMETRÓPOLE – PAM
  44. 67

  45. 69 O Grand Paris: vantagens… • 12 milhão de habitantes

    • 600.000 estudantes • PIB de 553 Bilhões de euros • 90.000 investigadores … e fragilidades • Um déficit de moradia • Uma taxa de crescimento demasiado fraca • Um desequilíbrio entre o centro e o subúrbio • Subinvestimento nos transportes
  46. 70 Um diagnóstico compartilhado e uma prioridade presidencial. • em

    Dezembro de 2007, o Presidente Nicolas Sarkozy lança “a consulta internacional” das 10 equipas de arquitetos urbanistas que levará ao AIGP. • Em março de 2008, ele cria o ministério da Grande Paris que confia a Christian Blanc. •Em abril de 2009, este revela o seu projeto para o Grand Paris. • A lei de 3 de junho de 2010 sobre o Grand Paris estabelece uma série de medidas inovadoras e cria a “Sociedade du Grand Paris”
  47. 71 • Organizar uma metrópole unida e multipolar. • Ligar

    o Grand Paris aos portos, aos aeroportos, às estações TGV e juntar oferta e demanda de empregos. • Construir 70.000 novas habitações a cada ano, com prioridade para os setores cuja atratividade será determinada pelo novo metrô. • Reforçar a identidade dos territórios com uma assinatura econômica forte, apoiada nos clusters de excelência e ligações entre eles. • Favorecer ao desenvolvimento sustentável da metrópole. As ambições do Grand Paris
  48. 29/09/2011 72 11/10/2013 72 Um projecto global • O transporte

    público •O desenvolvimento urbano •O desenvolvimento econômico
  49. 29/09/2011 73 O método • “A visão deve preceder o

    projeto e o projeto deve conduzir à escolha da governança”. • Identificar os territórios do projeto e determinar a sua estratégia. • O transporte como vetor do desenvolvimento urbano e econômico e o reequilíbrio da metrópole. • A associação estreita entre prefeitos • Um tempo para a definição do projeto e um tempo de orquestração para melhorá-lo.
  50. 29/09/2011 74 Confluence Seine-Oise Roissy - Villepinte - Tremblay Est

    de la Seine-Saint-Denis Est parisien Cité Descartes Sud de Paris Paris - Saclay Paris - La Défense La Plaine Saint-Denis Paris - Le Bourget Os Territórios do Grand Paris
  51. 75 Características da rede de transporte  170 kms 

    3 milhões de passageiros por dia  Mais de 60 kms/hora de velocidade comercial  Ritmo de um trem a cada 90 segundos  Interconexão com a rede existente  57 estações
  52. 29/09/2011 77 Centralidades urbanas.  O ordenamento em redor das

    estações As estações do Grand Paris  Actividades comerciais para os passageiros  Lugares de vida e arquiteturas simbólicas dos territórios
  53. 78 A Sociedade do Grand Paris •Instituição pública de administração

    privada. •Objetivo principal: conceber e realizar a futura rede. • Missão de desenvolvimento e de construção. • Participação nos contratos de desenvolvimento territorial.
  54. 79 Custo e financiamento 20,5 bilhões de euros e recurso

    de empréstimo 4 bilhões em capital trazidos pelo Estado 400 milhões de euros de receitas fiscais anuais, a partir de 2011 Ganhos de capital de operações imobiliárias Receitas comerciais, especialmente nas estações Taxa de uso da infraestrutura
  55. 80 2010 2011 2012 2013 2018 2025 concepção construção Esquema

    global Pesquisas públicas Conclusão do debate público Abertura das primeiras seções ▼ Abertura de toda a rede Calendário de realização Lei do Grande Paris
  56. 81 Os atores do Grand Paris As estruturas políticas locais:

    municípios, intermunicipalidades, departamentos (divisão administrativa do território francês), região. Os diferentes serviços do Estado: a Prefeitura de Região, os ministérios, as prefeituras dos departamentos, os EPA (estabelecimentos públicos administrativos)etc O caso específico do município de Paris e a Região Île-de-France: qual legitimidade para falar em nome do Grand Paris ? O STIF (Syndicat des Transports d'Île-de-France), autoridade organizadora dos transportes na região: da confrontação à cooperação. Os grandes operadores (RFF – Réseau Ferré de France, SNCF - Société Nationale des Chemins de fer français, RATP - Régie Autonome des Transports Parisiens …) Todos esses atores são associados no projeto da Sociedade do Grand Paris