os números. Os inteiros, naturais, racionais, reais e complexos. Não apenas. Criada no século XX, ela constitui um dos grandes campos de estudo da Matemática, envolvendo entidades mais sofisticadas que números.
As estruturas algébricas como anéis, grupos, corpos, espaços vetoriais, álgebras e álgebras linear resumem propriedades comuns das operações entre esses entes abstratos.
álgebras com as operações de adição e multiplicação entre seus elementos. O computador (leia: processador) só vem munido das operações elementares básicas: +, −,×,÷ .
IEEE 754, revisado em 2008. Já vimos, e isso é parte fundamental do aprendizado de Cálculo Numérico, que elas NÃO satisfazem todas as propriedades de uma álgebra.
medida da deformação máxima causada pela matriz como um operador linear (uma função). Para matrizes, assim como para os vetores, é possível definir mais de uma norma. As NumPy e SciPy fornecem formas de calculá-las.
V é uma norma quando satisfaz: I. ≥ 0 e = 0 ⇒ = 0. II. = - a escala III. + ≤ + - a desigualdade triangular para , ∈ e α ∈ ℝ. Eis a definição abstrata de norma:
Um espaço normado é completo quando toda sequência de Cauchy é convergente (para um vetor do próprio espaço). É o caso dos ℝ e ℂ com qualquer uma das normas.
vetorial pois: • a soma de funções limitadas é uma função limitada, • o produto de uma função limitada por qualquer número real resulta numa função limitada.
norma no conjunto ℬ(, ℝ) das funções limitadas num conjunto . Assim ℬ(, ℝ) é um espaço vetorial normado. As propriedades I, II e III da definição abstrata de norma são facílimas de provar. Faça isto como exercício, Surfista!
Mesmo quando é um intervalo com extremos , ∈ ℝ , poderemos ter = , , , , , e (, ]. Loirinha, essa sua função é limitada qualquer desses tipos de intervalos.
o ponto (, ) no plano cartesiano × . Então qualquer valor = () assumido pela em obrigatoriamente terá que satisfazer − () < . Que é um intervalo de raio centrado nesse ponto sobre a reta vertical por . Confira no meu desenho
, , é a faixa desenhada abaixo. É o conjunto de todas as funções limitadas : [0,1] → ℝ situadas a uma distância menor do que da , quando usamos a régua ∞ 1 0 + r − r
centro em uma função ∶ [, ] → ℝ e raio é o conjunto de todas as funções integráveis ∶ [, ] → ℝ tais que න − () < É uma imposição sobre o tamanho da área entre a função ℎ = − e o eixo-. Se fosse a função nula estaríamos falando do conjunto de todas as funções integráveis tais que න () < .
condição sobre a área não impõe restrições sobre a forma das funções : [, ] → ℝ. Sim, pensem por exemplo, nas funções ℎ : [0,1] → ℝ definidas por ℎ = ቊ ℎ 0 ≤ ≤ 1/ℎ 0 1/ℎ < ≤ 1 , ℎ > 0. Para todas elas, ℎ 1 = න 0 1 ℎ = 1 < .
O mesmo vale para as funções “triângulo” que esbocei abaixo. Todos tem área Τ 1 2 . Sim Mestra, são “retângulos” com altura ℎ e base 1/ℎ. Todos tem área = ℎ × Τ 1 ℎ = 1.
uma função ∶ [, ] → ℝ não podem ser desenhadas pois − 2 = න − () 2 Uma vez que, novamente, − 2 < é uma imposição sobre a área da função ℎ = − 2 e o eixo-.