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O Corpo de Deus

O Corpo de Deus

O Santíssimo Sacramento nos escritos de Santo Tomás

Salve Maria

June 20, 2019
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Transcript

  1. Congregação Mariana da Imaculada Conceição e Santo Afonso de Ligório

    salvemaria.com.br Local Av. Djalma Batista 539 sala 101 O Santíssimo Sacramento nos escritos de Santo Tomás O Corpo de Deus QUINTA 20/06 ÀS 17H
  2. REFERÊNCIAS Disponíveis em salvemaria.com.br/biblioteca The Bread of life - St.

    Thomas Aquinas On the Adorable Sacrament of the Altar S. Tomás de Aquino, arr. Pe. Rawes. 1879 Hymns of the Breviary and Missal Pe. Matthew Britt, OSB. 1922. Trattato del Santissimo Sacramento dell'altare. Sopra la sequentia di S. Thomaso Lauda Sion salvatorem Lorenzo Maselli. 1614
  3. Lauda, Sion, Salvatorem, Lauda ducem et pastorem In hymnis et

    canticis. Quantum potes, tantum aude, Quia maior omni laude, Nec laudare sufficis. Louva, Sião, o Salvador, louva teu Guia e Pastor em hinos e cânticos Quanto possas, tanto ouses louvá- Lo, pois está acima de todo Louvor e nunca o louvarás suficientemente Sião, o povo eleito Eclo 43, 32 - Glorificando-o, exaltai o Senhor quanto puderdes, pois estará sempre mais acima
  4. Laudis thema specialis, Panis vivus et vitalis Hodie proponitur. Quem

    in sacrae mensa coenae Turbae fratrum duodenae Datum non ambigitur. O louvor de um tema especial, o Pão Vivo que dá Vida, É-nos hoje proposto Aquele que na mesa da Sagrada Ceia deu-se aos doze irmãos como não se pode duvidar Ego sum panis vivus… caro mea est pro mundi vita A Mesa Sagrada, da última ceia, o Calvário e a Missa
  5. Sit laus plena, sit sonora Sit iucunda, sit decora Mentis

    iubilatio. Dies enim solemnis agitur In qua mensae prima recolitur Huius institutio. Seja o louvor pleno, seja sonoro, seja alegre e grandioso a júbilo da alma Pois hoje celebramos o dia solene em que esta santa mesa foi instituída Três razões para a instituição do Santíssimo Sacramento: 1. O Sacrifício do Altar, para pagar o débito contraído pelo pecado 2. A memória do Salvador, para reparar o esquecimento de Deus 3. O alimento do homem, para reparar o fruto proibido que levou à morte
  6. Sit laus plena, sit sonora Sit iucunda, sit decora Mentis

    iubilatio. Dies enim solemnis agitur In qua mensae prima recolitur Huius institutio. Seja o louvor pleno, seja sonoro, seja alegre e grandioso a júbilo da alma Pois hoje celebramos o dia solene em que esta santa mesa foi instituída 1. O Sacrifício do Altar - entregue por vós a. O perdão do Pecado Original - O perdão do Pecado Cotidiano; A propiciação b. A Grandeza do Sacrifício: 1. A dignidade do Autor, do Sacerdote e da Vítima 2. A grandeza de nossa dívida 3. A insuficiência dos sacrifícios da Antiga Lei
  7. Sit laus plena, sit sonora Sit iucunda, sit decora Mentis

    iubilatio. Dies enim solemnis agitur In qua mensae prima recolitur Huius institutio. Seja o louvor pleno, seja sonoro, seja alegre e grandioso a júbilo da alma Pois hoje celebramos o dia solene em que esta santa mesa foi instituída 2. A memória do Salvador - todas as vezes que fizerdes isso, fazei-o em minha memória a. Permanecei em mim… Heri, Hodie, Cras b. O esquecimento do Senhor e suas consequências: a perda da graça, a sujeição ao poder do demônio, a grande repulsividade de nossa culpa c. Diz Eusébio: Era necessário que Ele consagrasse-nos o Sacramento de seu Corpo e Sangue, de modo que pudesse ser sempre oferecido no mistério da Missa aquele o mesmo oferecido na Cruz, de modo que esta vítima imortal pudesse viver na memória e estar sempre presente conosco em graça d. Os três sinais de amor para manter a memória: O perdão dos nossos pecados, a redenção dos cativos e a abundância de sua bondade
  8. Sit laus plena, sit sonora Sit iucunda, sit decora Mentis

    iubilatio. Dies enim solemnis agitur In qua mensae prima recolitur Huius institutio. Seja o louvor pleno, seja sonoro, seja alegre e grandioso a júbilo da alma Pois hoje celebramos o dia solene em que esta santa mesa foi instituída 3. O alimento do homem - Tomai e comei a. O alimento contra a corrupção do fruto proibido b. Remédio espiritual, a fonte de imortalidade c. Necessidade desse remédio 1. Para iluminar as trevas da ignorância de nossa alma 2. Para curar a doença da concupiscência 3. Para destruir a morte
  9. In hac mensa novi Regis, Novum pascha novae legis Phase

    vetus terminat. Vetustatem novitas, Umbram fugat veritas, Noctem lux eliminat. Nesta mesa do novo Rei a nova Páscoa, a nova Lei termina com a Antiga Aliança O Novo elimina o velho a verdade elimina as sombras como o dia elimina a noite Eis que faço novas todas as coisas Phase Vetus Umbram fugat veritas
  10. Quod in coena Christus gessit Faciendum hoc expressit In sui

    memoriam. Docti sacris institutis, Panem, vinum in salutis Consecramus hostiam. O que na Ceia fez Cristo Mandou-nos fazer igual em sua memória E nós, por sagrado preceito, o Pão e o Vinho consagramos na Vítima de Salvação O mandato divino e a Instituição da Missa Por que Cristo se dá a nós como alimento? A grandeza de sua Recompensa Diz-nos S. Ambrósio: Assim como Cristo é participante da Divindade e da Carne, assim, aquele que recebe o Seu Corpo, torna-se participante de sua Divindade por este alimento A condição da Natureza humana O homem é constituído de uma alma racional e de um corpo mortal, unidos, por isso precisa de alimento para as duas partes Hostiam Puram, hostiam sanctam, hostiam immaculatam
  11. Dogma datur christianis Quod in carnem transit panis Et vinum

    in sanguinem. Quod non capis, quod non vides Animosa firmat fides Praeter rerum ordinem. É dogma dado aos cristãos que em Carne muda-se o pão e o vinho em Sangue O que não entendes, o que não vês uma fé firme te assegura elevando-te acima da ordem natural O Dogma da Transubstanciação Por que Cristo se apresentou a nós velado? 1. A indignidade dos maus Para não permitir o escândalo e a perda imediata dos maus No caso contrário: Horror do coração, detratação dos lábios, morte espiritual 2. A fé dos bons A Natureza da Fé - acreditar no que não se vê (S. Agostinho) A reparação da infidelidade - ouvir; crer; tomar o alimento com realidade velada O ganho do Mérito da Fé
  12. Dogma datur christianis Quod in carnem transit panis Et vinum

    in sanguinem. Quod non capis, quod non vides Animosa firmat fides Praeter rerum ordinem. É dogma dado aos cristãos que em Carne muda-se o pão e o vinho em Sangue O que não entendes, o que não vês uma fé firme te assegura elevando-te acima da ordem natural Por que Cristo se apresentou a nós velado? 3. Instrução moral Ocultamento de sua própria pessoa, de sua beleza e de seu divino trabalho Para nós, modelo de virtude: Ocultarmo-nos a nós mesmos, nossa beleza exterior e a intenção dos bons trabalhos 4. Nossa fraqueza Assim como o sol deve ser velado do fraco olho humano O caso de Moisés; Nossa Senhora, Sacramentos, etc;
  13. Sub diversis speciebus, Signis tantum et non rebus, Latent res

    eximiae. Caro cibus, sanguis potus, Manet tamen Christus totus Sub utraque specie. Sob duas das espécies em sinais, e não realidades, escondem-se realidades sublimes! A Carne é comida, o Sangue bebida Mas permanece o Cristo inteiro sob cada uma das espécies A diversidade de espécies A comunhão em duas espécies Por que o pão? A universalidade do pão O trigo - Sua pureza e nutrição A multiplicidade de grãos de trigo no pão e uvas no Vinho Os três degraus da Vida Espiritual: O trigo nos campos, os feixes colhidos, o trigo estocado A semelhança com sua vida: A concepção nos montes, a queda nos campos, a imolação em pão Os três milagres da Consagração
  14. A sumente non concisus, Non confractus, non divisus, Integer accipitur.

    Sumit unus, sumunt mille, Quantum isti tantum ille, Nec sumptus consumitur. Ao que o comunga, não é diminuído, nem partido, nem divido, mas é recibo por inteiro O Que Comunga um, comungam- No mil, é o mesmo para um e outro, não o podem, porém, consumir Os três milagres da Presença Real: 1. Cristo está contido numa pequena hóstia 2. O mesmo Corpo está presente em vários lugares ao mesmo tempo; 3. Apesar disso, não está dividido
  15. A sumente non concisus, Non confractus, non divisus, Integer accipitur.

    Sumit unus, sumunt mille, Quantum isti tantum ille, Nec sumptus consumitur. Ao que o comunga, não é diminuído, nem partido, nem divido, mas é recibo por inteiro O Que Comunga um, comungam- No mil, é o mesmo para um e outro, não o podem, porém, consumir Nec sumptus consumitur A Consagração Diária A incorruptibilidade do Corpo de Jesus A infinita bondade de Deus com os famintos A Comunhão Eucarística e a Comunhão dos Santos Se não for consumido, como que é diminuído
  16. Sumunt boni, sumunt mali, Sorte tamen inaequali Vitae vel interitus.

    Mors est malis, vita bonis Vide paris sumptionis Quam sit dispar exitus. Come-o o Bom, come-o o Mal É, porém, a partilha desigual de vida ou de morte É morte ao mau, vida ao bom Vede como comunhões iguais tem diferentes resultados! Comungar a própria condenação A preparação para a comunhão Considerar: Majestade de seu Santíssimo Corpo Firmeza e Integridade de Fé, Pureza de Coração, Oração devota A hóstia de pão Assim como os grãos de trigo formam o pão, assim a alma é formada na graça Dureza, cobertura com farelo, separação
  17. Fracto demum Sacramento, Ne vacilles, sed memento Tantum esse sub

    fragmento Quantum toto tegitur. Nulla rei fit scissura, Signi tantum fit fractura Qua nec status nec statura Signati minuitur. Quando se fracionar o sacramento não vaciles, mas lembra-te que no menor fragmento está o Mesmo que no todo Não há divisão na realidade, apenas o sinais que é fracionado mas nem o estado nem a estatura são diminuídas Status nec Statura - A Dignidade Divina e a Natureza Humana A permanência do Santíssimo Sacramento A reverência para com o Santíssimo Maneiras de honrá-lo
  18. Ecce panis angelorum Factus cibus viatorum, Vere panis filiorum Non

    mittendus canibus. In figuris praesignatur, Cum Isaac immolatur, Agnus paschae deputatur, Datur manna patribus. Eis o Pão dos Anjos que se fez alimento aos peregrinos verdadeiramente pão aos filhos que não deve ser dado aos cães Eis o que foi prefigurado Por Isaac imolado o Cordeiro Pascal sacrificado o Maná dado aos nossos pais Pão dos Anjos - Alimento do Céu Alimento dos peregrinos Pão dos Filhos Os cães - Judeus e Gentios Isaac Imolado O maná dado aos pais Cordeiro Pascal Comido à noite, da cabeça aos pés Com ervas amargas, pães ázimos O sangue do cordeiro às portas Com rins cingidos, sapatos nos pés, cajado à mão
  19. Bone Pastor, panis vere, Jesu nostri miserere, Tu nos pasce,

    nos tuere, Tu nos bona fac videre In terra viventium. Tu qui cuncta scis et vales Qui nos pascis hic mortales, Tuos ibi commensales, Coheredes et sodales Fac sanctorum civium. Bom Pastor, Pão Verdadeiro, Ó Jesus, tende piedade de nós Alimentai-nos, protejei-nos fazei-nos ver o bem Na terra dos Vivos Vós que sondais abismos e vales que alimentai-nos aqui, mortais, fazei-nos comensais co-herdeiros e congregados na cidade dos santos O recebimento da Comunhão e o Penhor da Salvação Futura A maneira sacramental A maneira dos maliciosos, dos enganadores e dos presunçosos. Presença e essência, mas não vitalidade A maneira espiritual A maneira sacramental e espiritual