Sociais pela UFABC. Trabalha como Analista de Métricas e BI no terceiro setor, pesquisadora membra do NEAB-UFABC (Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros), do grupo de pesquisa Desigualdades Sociais no Brasil e do Grupo PARES (Pesquisa em Análise de Redes Sociais), também da UFABC.
Públicas agir junto aos centros decisórios das instituições, procurando estabelecer a harmonia entre o interesse público e o privado, contribuindo assim para amenizar as tensões resultantes das atitudes individuais (ANDRADE, 1989).
públicas devem saber como o poder opera em seus relacionamentos com os públicos, particularmente em relação a questões socialmente sensíveis quando os públicos podem sentir que seus interesses precisam ser representados delicadamente por porta- vozes organizacionais que os conhecem bem e possivelmente são ‘como’ eles (VARDEMAN-WINTER, TINDAL, JIANG, p. 281, 2013).
as críticas que lhe são feitas, sem colocar em perigo sua lógica de acumulação. [...] As empresas não podem reconhecer que sua conduta é ilegal. Jamais vão admitir que suas práticas gerenciais são marcadas pelo racismo. Então falam em valorização da diversidade (COELHO JR, 2015).
não acompanha as mudanças sociais, e os debates em torno de temas mais profundos são comumente resumidos a polêmica, ou o famoso jargão “mimimi”[...] temas que necessitam de profunda reflexão para a assimilação das novas conjunturas da sociedade são negligenciados por não serem considerados pertinentes aos negócios e estratégia de valorização da marca (MOURA, 2016).
para os modos como a revolução neoliberal impactou o campo e a condução de lutas antirracistas, transformando-as em conhecimento técnico que pode ser vendido privadamente por consultores - muitos dos quais são antigos militantes - na forma banal de gestão da diversidade (GILROY, 2018).
O respeito à Multicultura e as políticas que consideram as diferenças individuais devem permear todas as práticas éticas corporativas. As pessoas que formam a empresa devem ter um olhar e agir de forma sustentável do ponto de vista socioambiental e econômico. Considerando a Multicultura certamente estarão respeitando aspectos como a vida, a valorização do indivíduo, o ecossistema, as diferenças culturais religiosas e étnicas raciais, entre outras (SANTOS, 2015).
Cândido Teobaldo de Souza. Psicossociologia das relações públicas. 2ª edição. São Paulo: Loyola, 1989. COELHO JR, Pedro Jaime. Diversidade nas organizações: entre a riqueza cultural e a disputa política. In: MOURA, Cláudia Peixoto de; FERRARI, Maria Aparecida. Comunicação, Interculturalidade e Organizações: Faces e Dimensões da Contemporaneidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015 GILROY, Paul. Civilizacionismo, a “alt-right" e o futuro da política antirracista: um informe da Grã-Bretanha. Revista ECO-Pós, v. 21, n. 3, p. 17-34, 2018. MOURA, Gabriela. Mulheres e comunicação: um cenário que não desce redondo. In Meu amigo secreto: feminismo além das redes. Rio de Janeiro: Edições Rio de Janeiro, 2016. SANTOS, Fernando de Almeida. As 5 dimensões da Ética Empresarial. In Ética Empresarial – Políticas de responsabilidade social em 5 dimensões. São Paulo: Atlas, 2015. TINDALL, Natalie; JIANG, Hua. Intersectionality and publics: How exploring publics’ multiple identities questions basic public relations concepts. Public Relations Inquiry, v. 2, n. 3, p. 279-304, 2013.