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CN-Apresentação-01 - Diálogos em Cálculo Numérico

CN-Apresentação-01 - Diálogos em Cálculo Numérico

Veja a apresentação!

Paulo Bordoni

May 04, 2016
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Transcript

  1. O Prof. Bordoni abre seu “Diálogos em Análise Numérica” com

    meu retrato, Galileu Galilei, feito por Justus Sustermans em 1636, hoje na Galleria degli Uffizi em Florença, na Itália. A reprodução eletrônica exibida é de domínio público, disponível na Wikimedia Commons.
  2. Esta é a página de título do meu “Diálogo sobre

    os dois máximos sistemas do mundo ptolomaico e copernicano”, publicado em 1632, obra em que contesto a posição dogmática da Igreja.
  3. • Nápoles, • Córsega, • Estado da Igreja, • Grão

    Ducado de Toscana, • Modena, • Montague, • Gênova, • Savóia, • Milão, • Veneza Antes de continuar, vejam as cidades onde trabalhei e o contexto geopolítico da Itália nos anos 1600. • Pádua, • Florença, • Pizza, • Roma
  4. Esta é a 1ª página do primeiro dos quatro diálogos,

    já na edição de 1641, disponibilizada por Google Books.
  5. No “Diálogo”, meus personagens, Salviati, Sagredo e Simplício discutem os

    sistemas do mundo: o copernicano contra o ptolomaico. Muito mais que isto: meu livro é um libelo contra a competência e autoridade da Igreja sobre a Ciência e também da ditadura da filosofia Aristóteles sobre as Ciências Naturais.
  6. Eu, diante do Tribunal da Inquisição, numa pintura do séc.

    XIX, de J.N. Robert Fleury. Para não ser queimado vivo na fogueira, fui obrigado a ler e assinar uma “carta abjurando” todas as ideias que defendi no “Diálogo” e na vida.
  7. Este livro é uma tradução, primorosa e cuidadosa, do “Diálogo”

    para a língua portuguesa, realizada pelo Prof. Pablo Rubén Mariconda, titular da USP. Apenas ela já merece destaque e reconhecimento; muito além dela, a Introdução do Prof Mariconda é de tirar o chapéu. Literalmente!
  8. Recortei um trecho da Introdução (pg. 16) onde o Prof.

    Mariconda aponta o contexto e a evolução do pensamento de Galileu.
  9. No recorte mostrado, da Introdução, o Prof. Mariconda mostra claramente

    porque o “Diálogo” marca o início da ciência moderna e a importância de Galileu para a humanidade. Ele é, também, um anzol que coloquei na sua boca para ler o livro!
  10. Agora passarei a apresentar o meu curso: “Diálogos em Análise

    Numérica”. Começo apresentando meus personagens; todos os desenhos são de minha autoria!
  11. Galeria de personagens Sou impaciente e prático. Demorou, vou pegar

    uma onda! Eu pergunto tudo. Você, tem vergonha de perguntar? O Surfista e a Loirinha.
  12. Mestres, proponham exercícios desafiadores. Bons exercícios conduzem a descobertas! Galeria

    de personagens Este é o Cabelos de Fogo. Meu melhor aluno!
  13. Galeria de personagens E eu analiso tudo. Detalhadamente! Óh pá.

    Sou especialista em Manuais! O Sherlock e o Manuel.
  14. Galeria de personagens Viemos da Magna Grécia, 400 AC, a

    convite do Professor. O Filósofo. Para incitar a polêmica, ele é metade Platão, metade Aristóteles.
  15. Galeria de personagens Eu torturo, em nome de Deus, até

    obter a verdade que a rainha Isabel de Castela e o rei Fernando de Aragão desejavam. Depois confiscamos os seus bens! O Torquinho, que abandonou a Inquisição espanhola, lá no ano 1.478, para queimar meus alunos na fogueira!
  16. É claro que o Mestre possui outros endereços. Entretanto, a

    troca de mensagens do curso está restrita ao que ele acabou de indicar! Acessem o site! Todo o material do curso estará lá.
  17. Uma aula não é um filme ou uma peça de

    teatro. Claro! Alunos não são plateia, nem nós somos atores. Ensinar/apreender envolve interação diferenciada entre os envolvidos.
  18. Nós perguntamos. E contamos com suas respostas! O diálogo é

    o diferencial. Você foi um bom aluno, Bordoni!
  19. Essa será a costura das apresentações. As falas dos personagens

    levantarão perguntas. Irão explicitar e contrapor ideias e motivações subjacentes ao conteúdo.
  20. Já ouvi afirmarem que a dialética é a arte de

    questionar, responder contrapor e concluir. Veja mais no Teeteto de Platão, Loirinha. Dialética...
  21. À pg. 15 de “Conhecimento e linguagem: um estudo do

    Teeteto de Platão”, tese de mestrado de Zene, E. L., UFSM (2012).
  22. Como estórias em quadrinhos. Lembro-me de Ernesto Che Guevara :

    “Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”. Nossas apresentações serão suaves e divertidas.
  23. Destaquei o trecho abaixo da dedicatória “To the teachers of

    the normal school of the state of New-York” que abre a publicação de 1846 do Principia Mathematica de Sir Isaac Newton, cujo frontispício mostramos na transparência anterior:
  24. www.casadosaber.com.br Folheando um livreto da Casa do Saber descobri uma

    oferta de palestras e cursos interessantíssimos. Vá visitá-los. Identifiquei-me de imediato com a Declaração de Princípios e tomo emprestado os dois que destaco na próxima página.
  25. POR UM SABER SEM DOGMAS O saber é um meio

    de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de ideias. O que você pensa disso, Surfista?
  26. A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e

    facilitadoras de acesso e apreensão do conhecimento. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão. POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA Achei isto perfeito, Mestre!
  27. EMPENHO, ENVOLVIMENTO Ninguém aprende observando. A condição “sine qua non”

    para aprender é o envolvimento – arregaçar as mangas e fazer. Empenhe-se, faça, participe, pergunte, descubra, questione! Entretanto, vou cobrar de todos vocês a coisa mais básica:
  28. Certo Surfista! No Fla-Flu de domingo, não vá ao Maracanã,

    nem assista pela TV. Te conto o resultado na 2ª! Mas o que interessa é o resultado! Nem sempre optarei pelo caminho mais curto.
  29. Mas aí eu perco o prazer do espetáculo! Quando fui

    ao Louvre passei horas apreciando as obras de arte, o sorriso da Mona Lisa! Pois é ...
  30. Nosso “produto” é sofisticado. Mais ainda a “matéria-prima”. E as

    metas da CAPES para produção e transmissão do conhecimento? Produtivismo! Como ocorrem as conexões mentais para a descoberta?
  31. Um livro é um monólogo do autor. O diálogo a

    seguir é uma amostra do que virá.
  32. O processo de aprendizagem envolve empenho dos aprendizes. Alguns conceitos

    são mais difíceis outros mais fáceis. É, a curva de aprendizagem varia ao longo do tempo. E de pessoa para pessoa.
  33. tempo aprendizagem A(t) t Loirinha, uma curva de aprendizagem é

    uma descrição gráfica do processo de aprendizagem ao longo do tempo.
  34. tempo aprendizagem + rápida + lenta t0 t1 A inclinação

    da reta tangente mostra a velocidade de aprendizagem. Claro, a derivada! Apreendi em Cálculo I.
  35. Bem Loirinha, esse é um problema de modelagem na teoria

    do conhecimento. E como obtenho uma curva de aprendizagem?