Interdisciplinaridade; Programa de Pós Graduação em Ciências Humanas e Sociais; Linha de pesquisa Cultura, Comunicação e Dinâmica Social. Orientadores Claudio Penteado e Ramatis Jacino.
parda (Pnad, 2016). 61% da população brasileira com 10 anos ou mais usam internet; 86% acessam a internet todos os dias ou quase todos os dias; 78% para o uso de redes sociais (TIC Domicílios, 2017). Há 12,8 milhões de Afroempreendedores no Brasil (Sebrae, 2013).
na compreensão de como os atores econômicos são condicionados pela interação e pela estrutura social, sobretudo ao que se refere a mecanismos sociais como confiança, integração e solidariedade entre grupos co-étnicos de migrantes (GOLD, 1989; GRUN, 1998; LIGHT, 2005; TRUZZI & SACOMANO, 2007).
Brasil nessa perspectiva é falar de pessoas sequestradas e forçadas a trabalhar sob um regime de violência para enriquecer determinados grupos étnicos. (MOURA, 1988; 1992; DE ALBUQUERQUE & FRAGA FILHO, 2006; DE AZEVEDO, 1987; FERNANDES, 1989; 2013).
navios negreiro, nos quilombos, nas alternativas ao trabalhador negro livre e posteriormente no rompimento da ideia de democracia racial (MUNANGA, 1999, 2012; MOURA, 1988; SANTOS, 2015; DIAS, 1995; CASTRO, 1976; JACINO, 2008). A organização em rede ocorre a partir da consciência da trajetória de seus antecessores étnicos na história do Brasil. Dessa forma buscam o resgate de sua cultura, da valorização da sua cor de pele e do reconhecimento da participação positiva na construção do país.
sociais na internet também propiciam a formação de comunidades a partir do fator raça/etnia. Logo, a reunião de pessoas negras em comunidades online representa estratégia de resistência e ressignificação de quilombos identitários que, por sua vez, reivindicam inclusão e coletividade (NOBLE & SENFT, 2013; BOYD, 2010).
significado a partir da experiência de um grupo social, nos permite relacionar com o que Castells (2018) chama de identidade de resistência, ou seja, daquela que pertence aos que se encontram em posições desvantajosas na sociedade e constroem mecanismos de resistência e sobrevivência a determinadas situações de exclusão.
AfroPython Associação Afro de Empreendedorismo e Cultura Associação Catarinense de Afroempreendedores BlackRocks Startup Brasil Afroempreendedor Amapá Coletivo De Afroempreendedorismo De Diadema Rede de Mulheres Negras Empreendedoras de SF/Conde Movimento Black Money Negras Empreendedoras do ES Projeto Brasil Afroempreendedor Rede Brasil Afroempreendedor de Santa Catarina Reafro/SC Remesfc Rede de Profissionais Negros Reafro SP Reafro Campinas Reafro Brasil Reafro Feira Cultural Preta Mercado Negra
universo maior de possibilidades e variáveis. Há certa aproximação entre o Afroempreendedorismo no Brasil a partir de suas representações nas redes sociais na internet e a Teoria da Economia Étnica. Sobretudo no reforço de identidade, integração, confiança e solidariedade. Nesse contexto o grupo manifesta a exigência de participação política e econômica e desenvolve (ou se apropria) de ferramentas para enfretamento de silêncios. A rede demonstra reunião do grupo co-étnico, conexão de cunho social e político e ainda diversos veículos de comunicação com viés racial.
com determinadas representações em detrimento de outras? Qual representatividade numérica e como se relacionam as mulheres negras afroempreendedoras no Brasil?