in the Americas, lembra que a relação de Trump com a imprensa é conflituosa desde o seu primeiro mandato, quando começa a atacar os jornalistas, e enxerga nisso um grande paradoxo por que os meios de comunicação foram o seu instrumento de ascensão, quando ele era uma celebridade que cavava notas na imprensa nos anos1980, fingindo ser outra pessoa para passar notícias para os tablóides. “Cobrir o Trump não é como cobrir qualquer presidente, nem como cobrir qualquer maluco, porque há uma desigualdade, uma falta de equilíbrio entre as duas forças, similar à que há no sistema jurídico e político americano, que não é preparado para lidar com um radical, antidemocrático. Isso por que ele é baseado na confiança, em que as pessoas falam a verdade e a mentira é uma anomalia, e, no caso de Trump, ele é um mitômano, a mentira é a normalidade, e não existem proteções para isso”, argumenta.