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Jornalismo Transmídia

Jornalismo Transmídia

Andres Kalikoske

January 10, 2016
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  1. AUSÊNCIA DE INTERATIVIDADE CULTURA DA PARTICIPAÇÃO PÓLO DE PRODUÇÃO HEGEMÔNICO

    CULTURA DO REMIX CONSUMO GENERALISTA MERCADOS DE NICHO BAIXO GRAU DE CONVERGÊNCIA TRANSMÍDIA CONTEXTO MIDIÁTICO HIERARQUIA DE SABERES INTELIGÊNCIA COLETIVA PARADIGMA ANALÓGICO PARADIGMA DIGITAL
  2. PENSAR O PREFIXO TRANS TRANSCEDER Ultrapassar os limites, buscando surpreender.

    TRANSBORDAR Ultrapassar as bordas, as margens. Espalhar-se em várias direções; derramar-se. Estar repleto, ter em demasia. TRANSACIONAR Desenvolver operações envolvendo transferência de recursos. TRANSITAR Trocar de lugar, de posição ou situação.
  3.  Planejamento prévio: necessita ser pensado desde a concepção da

    reportagem, motivo pelo qual apresenta alguma dificuldade no modelo ‘hard news’.  Amplitude social e comercial para o engajamento: amplia o papel social do jornalismo e a construção da cidadania ao atingir diferentes públicos, além de trazer rentabilidade para o veículo e reforçar seu posicionamento como empresa de vanguarda.  Desconstrução: a narrativa do jornalismo transmídia desconstrói o raciocínio linear e a lógica produtiva do chamado jornalismo tradicional, sendo tempo e custo os fatores que dificultam sua adesão. TRANSMÍDIA APLICADO AO JORNALISMO
  4.  Não é crossmedia: a ideia não é multiplicar a

    notícia ente as diversas mídias existentes, mas organizar as diferentes informações aproveitando o potencial de múltiplas plataformas.  Possibilidade de engajamento: cada mídia pode explorar um foco da informação, sendo fundamental que o jornalista pense conceitualmente os caminhos desta expansão e suas possibilidades.  Novos elementos: o jornalista pode enriquecer seu material para potencializar a disseminação de determinada informação, utilizando texto, design gráfico, áudio, audiovisual e solicitando envio de colaboração. TRANSMÍDIA APLICADO AO JORNALISMO
  5.  Aplicações: pode ser facilmente utilizada em séries de reportagens

    especiais - como uma grande reportagem, por exemplo -, independentemente de sua mídia de origem.  Especificidade: uma reportagem da editoria de saúde pode falar ao grande público na televisão e aprofundar na internet questões relativas a determinadas doenças.  Não é ficção: diferentemente dos casos ficcionais, onde o público explora um universo narrativo, o jornalista pode potencializar as linguagens de diferentes mídias para propagar uma informação extremamente valiosa (valor-notícia). TRANSMÍDIA APLICADO AO JORNALISMO
  6. CONSUMO DE NOTÍCIAS VIA REDES SOCIAIS No caso do jornalismo

    televisivo, como engajar em um telejornal o público que já consumiu notícias durante manhã e tarde? Que novos fatos surgiram ou novas perspectivas analíticas podem ser exploradas pelo telejornalismo?
  7. OFERTA DE NOTÍCIAS A PARTIR DE APLICATIVOS Quais elementos podem

    enriquecer uma reportagem disponibilizada em um aplicativo? Devem privilegiar a informação e não somente o design gráfico. Algumas tendências são infográficos, áudios e vídeos com aspectos híbridos, ou seja, que misturam linguagens de TV e internet.
  8. DESIGN DE INTERAÇÃO A usabilidade deve ser estimulada e constantemente

    testada. Nesse sentido, o Design de Interação se coloca como uma vertente do design cuja filosofia prega o desenvolvimento de projetos a partir da aplicação de conceitos construídos com base na observação das experiências e de testes com usuários.
  9. DA ESCASSEZ À ABUNDÂNCIA Uma competente seleção de informações pode

    ser a responsável direta pelo aumento dos índices de leitura. Até que ponto os algoritmos realmente sabem o que as pessoas querem ver? Pense no consumo de nicho... A curadoria busca agregar valor ao conjunto de informações que está sendo publicado em jornais digitais. Na prática, trata-se de um profissional capaz de espalhar conteúdos relevantes em diferentes comunidades, buscando engajamento para determinado assuntou ou veículo.
  10. CULTURA DA PARTICIPAÇÃO: O JORALISMO COMO DIÁLOGO Com o desenvolvimento

    de tecnologias que proporcionam cada vez mais ferramentas interativas, o jornalista deve mudar seu posicionamento de porta-voz das informações e passar a aceitar a condição de mediador do acontecimento. Deve, nesse sentido, estabelecer um diálogo com seu público – em alguns casos, tão qualificado quanto o profissional de mídia para colaborar com sua opinião em relação a determinado assunto.